Domingo, 8 de junho de 2025 - 08h20
Em 21 de Março de 1999,
faleceu com 98 anos de idade, o Professor Jean Guitton, membro da Academia de
França, que lesionara na Universidade de Sourbone. Era um dos maiores
pensadores, ensaístas e filósofos do século XX.
Teve o privilégio de
participar no Concilio Vaticano II, apesar de haver publicado: " A virgem
Maria, Uma Releitura da Figura de Nª Sª Para os Não Crentes", que lhe valeu
alguma censura da Igreja.
Entre os livros que
publicou, destaco: “O Livro de Sabedoria e das Virtudes Reencontradas",
editada, em Portugal, pela Editorial Noticias, onde aborda, entre outros temas,
a:" Arte de Envelhecer"; " Diálogos Com Paulo VI" e: "
O Trabalho Intelectual", publicado pele Editora Logos, livro
imprescindível para o jovem intelectual.
Mas, para mim, o que
mais o enobreceu, foi a fé inabalável, e a coragem - invulgar de crente adolescente,
ao cumprir o serviço militar:
Quando Guitton foi
incorporado, tinha, por hábito, fazer as orações da noite, de joelhos, junto à
cama. Na caserna parecia-lhe impraticável esse procedimento, receando possíveis
achincamentos.
Consultou sacerdote
amigo, que lhe disse: "É dever do crente mostrar sua fé em publico;
mas compreendo o se receio..."
Na primeira noite que
passou na caserna, Guitton, antes de se deitar, ajoelhou-se e orou, perante a estupefação
dos camaradas.
Ninguém o chaqueou, nem
troçou. Ficaram mudos perante a inédita atitude.
Duas décadas se
passaram, Guitton, conhecidíssimo Professor Universitário, soube que antigo
amigo e companheiro de camarata, falecera, e prestou-se no velório.
Foi recebido pelo pai do
falecido - diretor da Faculdade de Ciências e convicto anticatólico, - que
agradeceu sensibilizado a presença do ilustre colega, e confessou-lhe comovido:
" Meu filho,
muitas vezes, abordava o gesto nobre de se ajoelhar junto à cama, para orar, na
caserna. Dou-lhe o meu sincero abraço de admiração. Você é um verdadeiro
católico, sincero discípulo de Jesus!..."
Belo exemplo deu
Guitton, digno a ser seguido por todos os crentes!
Fala-se de paciência como se fosse um adorno moral, uma virtude de vitrine. Mas, no íntimo da vida real, ela é mais do que palavra repetida em sermõ
Conhecem os políticos as dificuldades do povo?
Durante o tempo que fui redator de publicação local, e realizei várias entrevistas a figuras notáveis.Certa ocasião, entrevistei conhecida deputada.
Crônica do futuro nuclear brasileiro
"A nova era nuclear: uma etnografia da retomada do programa nuclear brasileiro — ou uma crônica do futuro". Este sugestivo título da tese de doutora
"Isso é em Portugal e na Europa!..."
Estando na companhia amiga de meu cunhado, a almoçar suculenta feijoada brasileira, onde não faltava boa farofa, couve guisada e abundante carne, tu