Segunda-feira, 6 de julho de 2020 - 09h10
A morte de um paciente, de algum modo, “mata” algo do
médico que o trata, se ele for um médico como deve ser.
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É lamentável ver
paciente processando cirurgião após ter sido submetido à complexa cirurgia de
urgência, quando corria risco iminente de morrer, apenas por ter ficado com
cicatriz inestética, quando deveriam ser gratos por lhe ter salvado a vida.
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Na urgência cirúrgica, a prioridade é para a vida, mas um bom cirurgião
também faz o possível para alcançar um resultado estético.
O cirurgião, durante uma videolaparoscopia, jamais
deve se furtar de incisões maiores, em nome da segurança do ato operatório.
O cirurgião tem que ser estudioso, pois, nas situações de urgência, não
terá tempo para consultar livros.
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O amor pela cirurgia é incurável e altamente
contagioso para aqueles que a abraçam com o coração.
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O cirurgião tem que
ser decidido pois seu atraso poderá significar o mau resultado e, até mesmo, a
morte do enfermo.
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Os pacientes mais graves engrandecem o trabalho e o
aprendizado do cirurgião.
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Aqueles médicos que, quando jovens se esquivam de
pacientes complicados, estão fadados a ter uma velhice de estresse.
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O mais ou menos não existe em cirurgia. Se estiver malfeita, o
cirurgião deverá voltar atrás e fazer corretamente o que precisa ser feito.
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O cirurgião tem que ponderar os limites e as
interrogações quando tem sob sua égide a vida do outro.
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Nenhum convênio ou seguro saúde pode tolher a liberdade do
cirurgião em razão de redução de custos porque, se o fizer, está cometendo um
crime de lesa-humanidade.
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