Segunda-feira, 26 de maio de 2025 - 15h46
No início da tarde de domingo, de 31 de julho
de 1944, o escritor e aviador, Antoine de Sant- Exupéry, desapareceu, para
sempre, no mar Mediterrânico. O avião, incendiado, caiu entre a baía dos Anjos
e Saint-Raphael, ao meio-dia e cinco minutos.
O P 38, for abatido pelo piloto alemão Robert
Heichele, perto da costa de Saint Raphael. - Estávamos em plena Grande Guerra.
Várias buscas se realizaram, mas o corpo nunca
foi encontrado; apenas nas cercanias de Marselha, o pescador Jean Claud Bianco,
encontrou, no mar perto da cidade, correnteinha gravada com o nome de Sant-
Exupéry e de sua mulher, Consuela Suncin
Ao encetar a crónica não pretendia, nem
pretendo, abordar a biografia do autor de: " O Principezinho", famosa
obra que se encontra traduzida em 102 línguas e dialetos, considerada
best-sellers da literatura mundial.
A passagem do livro que me despertou maior
interessa, foi a da raposa, quando esta explicava o que significa - "cativar":
É criar laços? - Pergunta-lhe
o menino
-Isso mesmo, disse a raposa. Para mim não
passas, por enquanto, de um rapazinho. Eu não preciso de ti. E tu não precisas
de mim. Para ti não passo de uma raposa, igual a cem mil raposas. Mas se me
cativares, precisamos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única
no mundo, para ti".
Conheci dois colegas de trabalho, de sexo
diferente, que eram camaradas. Por mero acaso, a menina descobriu que o rapaz
podia ser um bom partido, e tentou cativá-lo.
De início, o jovem, que era tinido, não parecia
perceber, mas aos poucos a moça começou, para ele, a ser única, e apaixonou-se.
A jovem, talvez, receando que o
"namoro", não terminasse no altar, como interesseiramente pretendia,
afastou-se repentinamente, argumentando, que já namorava, e pretendia casar.
Deixando o colega, que cativara, destroçado e humilhado, por descobrir que foi
usado.
Namorar para encontrar companheira de jornada,
não deve ser divertimento juvenil, porque pode advir dai, consequências
desastrosas, como: depressões, psicoses nefastas, e até suicídio, se a vítima
verificar que foi enganada e usada, como se fosse simples objeto
Quem cativa voluntariamente ou
involuntariamente, fica responsável moralmente, pelo mal que vier a causar, se
a vítima, por ingenuidade, acreditar, nas boas intenções do namorado.
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