Quinta-feira, 17 de abril de 2025 - 15h36
Sempre considerei absurdo contendas entre
muçulmanos e cristãos. São execráveis. Ambos são crentes do mesmo Deus, e o
Corão tem imensas afinidades com a Bíblia.
Mas, como muitos cristãos leem a Bíblia, mas não
A cumprem, acontece - julgo eu,- o mesmo
com alguns islamitas.
Suleiman
Valy Mamede, Presidente do Conselho Diretivo do Centro Português de Estudos Islâmico,
na introdução ao Corão – Ed. Europa América – assevera: o Corão " Não
rejeita como revelados, os Livros Sagrados dos Profetas que antecederam
Muhammad. Nele acham-se (...) repetidas alusões às Escrituras ((v.g.: Cap. II ,vers.
40,53,54,62,87; Cap. III, vers. 98,100,etc.), além de inúmeros
passos paralelos.
O Corão quando se refere aos cristãos, afirma:
(...) " Nos que dizem: "Nós somos cristãos", encontrarás os
mais próximos em amor, para os que creem, e isso porque entre eles há
sacerdotes e monges e não se enchem de orgulho" – Cap. V, vers.. 82.
E no Credo dos Fiéis (Cap. III, 84) o Corão assevera
– que se deve dar crédito no que disse Jesus:
" Cremos em Deus, no que nos foi
revelado e no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isac, a Jacob e às doze
tribos; cremos no que foi dado a Moisés, a Jesus e aos Profetas, proveniente do
seu Senhor: não estabeleceremos diferenças entre eles, e a nós estamos
submetidos a Ele, somos muçulmanos" – O termo muçulmano, significa: o
que se submete, voluntariamente, á vontade de Deus.
Portanto, o bom muçulmano, temente a Deus, e
que saibe interpretar o Corão, não pode querer mal aos cristãos.
Pois o Cap. II vers.62, diz " (...) Os
que creem, os que praticam o judaísmo, os cristãos e os sabeus – os que creem
em Deus e nos Ultimo Dia e praticam o bem – terão a recompensa junto do seu
Senhor. Para eles não há temor."
Não se compreende, portanto, tanta hostilidade
de alguns muçulmanos, aos cristãos e vice-versa.
Acrescento, para terminar, mais uma passagem
semelhante ao Evangelho:
Quando Maria recebeu o anúncio que seria Mãe de
Jesus, esta respondeu-lhe humildemente: que nenhum mortal lhe tinha tocado (conhecido).
O anjo disse-lhe: "Assim será. Deus cria o que quer. Quando decreta
alguma coisa, diz " seja", e” é. – Cap. III, Vers. 47.
Não creio que o bom muçulmano seja capaz do ato
abominável de matar, porque o Corão avisa: o muçulmano, quando voluntariamente,
tira a vida a um, que acredita em Deus:" (...) Terá por recompensa o
Inferno; eternamente permanecerá nele. Agaste-se Deus contra ele e amaldiçoe-o!
Prepara-lhe um enorme tormento! - Cap. IV, Vers. 93.
Daqui se conclui, que o crente muçulmano, não
pode nem deve matar outro crente, porque se o fizer, receberá severo castigo
divino.
É inacreditável, que crentes, do mesmo Deus,
que acreditam – ou dizem acreditar – na vida além a morte, se pelejem e se
matem mutuamente. Brada aos Céus, e não tem perdão.
Fala-se de paciência como se fosse um adorno moral, uma virtude de vitrine. Mas, no íntimo da vida real, ela é mais do que palavra repetida em sermõ
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