Sábado, 6 de abril de 2024 - 11h05
Apesar
da natalidade, em Portugal, ter aumentado nos últimos anos, ainda não é
suficiente para comutar o défice demográfico. O País carece, urgentemente de
imigrantes para incrementar a economia, vg: restauração, hotelaria e construção
civil.
A
entrada maciça de imigrantes é necessidade incontestável, ainda que possa
causar ao País alguns problemas; precisa, todavia, ser devidamente planeado,
para se evitar perturbações sociais, mormente se o imigrante não souber ou não
quiser assimilar a nossa cultura ou se recusar a ser integrado.
Diferenças culturais, morais, políticas até
filosóficas e religiosas, dificultam a rápida integração, a meu ver,
necessárias, requerendo cedências de ambos – aborígenes e imigrantes.
Existe,
ainda, o receio natural da população indígena, erradamente pensar – que pode
causar desemprego e concorrência no mundo do trabalho, em algumas profissões.
Mas
voltemos à situação demográfica do País: envelhecimento da população e,
nascimento de nenés – verifica-se que em 2023 nasceram 85.764 bebés, segundo
" Teste do Pezinho", alguns de mãe estrangeira. Número considerado
insuficiente, mas melhor que no ano anterior.
Como
e sabe, a população em idade fértil, tem emigrado em grande número, na última
década, mais de 850 mil saíram do País, e cerca de 30% são de idades que vão
dos 15 aos 19 anos.
Segundo
o " Atlas de Emigração Portuguesa" desde 2001, abandonaram, por ano,
a terra natal, cerca de 75.000 portugueses. Só em 2013 (ano da Troika")
ausentaram-se 120 mil, sendo 70% dos emigrantes de 15 a 19 anos.
Não
é de admirar que a natalidade seja tão baixa, se considerarmos, que continuam a
sair jovens em busca de melhor vida e, esperança de virem a receber
confortantes reformas, que lhes permita envelhecer mais desafogadamente.
Hoje
não emigram apenas humildes trabalhadores rurais e operários, como outrora, mas
igualmente: licenciados, mestrados e até doutorados.
Pelo
exposto, ainda que alguns não concordem e não desejem, não se pode recusar
mão-de-obra estrangeira, mesmo reconhecendo os inconvenientes que possam advir
para o presente e futuro da nação.
Fala-se de paciência como se fosse um adorno moral, uma virtude de vitrine. Mas, no íntimo da vida real, ela é mais do que palavra repetida em sermõ
Conhecem os políticos as dificuldades do povo?
Durante o tempo que fui redator de publicação local, e realizei várias entrevistas a figuras notáveis.Certa ocasião, entrevistei conhecida deputada.
Crônica do futuro nuclear brasileiro
"A nova era nuclear: uma etnografia da retomada do programa nuclear brasileiro — ou uma crônica do futuro". Este sugestivo título da tese de doutora
"Isso é em Portugal e na Europa!..."
Estando na companhia amiga de meu cunhado, a almoçar suculenta feijoada brasileira, onde não faltava boa farofa, couve guisada e abundante carne, tu