Quarta-feira, 14 de julho de 2010 - 17h58
*Erika de Souza Bueno
A identidade de cada um de nós precisa ser trabalhada logo na nossa infância, pois esse é o método mais eficaz para não nos tornarmos adultos com pulso fraco, uma situação em que facilmente seremos ludibriados pela beleza do “ter” ou do “estar na moda”.
Se não começarmos a ponderar nossa mania de querermos ser iguais a todo mundo e, como primeiro sinal desse descontrole de conduta, começarmos a comprar as mesmas coisas que todo mundo compra sem pensar em nossa real necessidade, em pouco tempo iremos à falência e à frustração, pois desejos não controlados sempre prejudicarão os nossos bolsos e nosso comportamento.
Para que isso não se perpetue, o ideal será introduzir conceitos reais do valor do dinheiro às nossas crianças, que sofrem diariamente os reflexos de um consumismo exagerado e sem rédeas, sem ter a mínima noção do que é preciso saber e ponderar para uma boa administração dos próprios recursos.
Nossos pequenos não podem ser privados de tais conhecimentos, pois são indispensáveis para que o futuro de cada um deles seja menos conflituoso financeiramente do que é o nosso tão tumultuado presente, já condicionado pela ausência de orientações fundamentadas na prática direta com a realidade.
Isso não significa que nossos pais foram omissos. Na nossa infância, muitos de nós não tínhamos acesso a veículos de comunicação da forma como temos hoje. E praticamente não existia a possibilidade de financiar o pagamento de algo quando não se tinha dinheiro para a compra. Naquela época, só se comprava à vista. Hoje, financiamos em longos meses algo de que nem sempre precisamos. E esse consumismo nos impede de investir e de poupar.
Se a escola quer mesmo preparar o aluno para um mundo fora de seus muros, nada mais lógico do que oferecer a cada criança as orientações necessárias para que saiba administrar com consciência o seu próprio dinheiro, pois essas orientações a fará mais responsável e consciente no exercício da cidadania.
A educação econômica precisa ser inserida no currículo escolar, pois todas as crianças necessitam do acesso a noções de poupança, investimentos, consumo, financiamento de bens de consumo. Elas precisam de orientações tanto na escola quanto na família sobre como entender a sutil diferença entre o que é realmente necessário e o apenas se deseja comprar.
* Érika de Souza Bueno é editora e consultora-pedagógica de Língua Portuguesa do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br)
Mais informações:
Ex-Libris Comunicação Integrada
RJ: Cristina Freitas (21) 2204-3230 / 9431-0001 – cristina@libris.com.br
SP: Marco Berringer (11) 3266-6088 r. 223 – marcopaulo@libris.com.br
Terça-feira, 16 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Quando a crítica se torna «populismo»
Imigração, Democracia e a Crise da Honestidade política na EuropaO debate sobre imigração na Europa entrou numa fase preocupante. Não porque faltem da

Trump está andando e cagando para o Brasil
Se você, por algum momento, ou por qualquer motivo, acreditou realmente que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alguma vez se preocupou c

Uma herança maldita que o governo Rocha deixará para seu sucessor
Se você está entre aqueles que acham que o governo Marcos Rocha deu passos importantes na execução de programas e projetos que contribuíram de algum

A decisão de emergência da UE sobre ativos russos exige vigilância do cidadão
Introdução: Um Precedente PerigosoA recente decisão da União Europeia de manter imobilizados os ativos do Banco Central da Rússia, baseada numa cl
Terça-feira, 16 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)