Quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 - 18h11

247 - Último ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, Eugênio Aragão, acredita que a pasta é muita areia para a "caçambinha" de Alexandre de Moraes, seu sucessor.
O atual ministro tem "histórico de arbitrariedades", quando esteve à frente da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, e "histórico de conchavos com setores que são de alto risco para a sociedade, como a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC", diz Aragão, em entrevista a Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias.
"Isso já demonstra claramente qual o tipo de ator que esse 'governo' do Michel Temer buscou para tratar de assuntos estratégicos do Estado, como são as penitenciárias. O Ministério da Justiça é muita areia pra caçambinha dele", diz o ex-ministro.
"Nesse episódio trágico, em que em dois dias morreram 90 brasileiros que estavam sob a custódia do Estado, é vergonhoso que um ministro da Justiça tenha que mentir para dizer que ele nunca recebeu qualquer tipo de pedido de ajuda para área penitenciária e depois a governadora ter que vir a público com o ofício que mandou para ele, bem como com a resposta dele", criticou, sobre o episódio envolvendo a governadora de Roraima, Suely Campos, que teve recusado um pedido de auxílio ao governo federal em novembro passado.
Ele questiona também a legitimidade de Michel Temer para enfrentar a atual crise nos presídios, que já deixou quase 100 mortos em uma semana. "Qual é a legitimidade do senhor Temer, um presidente que caiu de paraquedas, que foi um péssimo acidente para o Brasil, para enfrentar isso? Como ele vai fazer pressão em cima de alguém se ele não aguenta uma manifestação? Ele tem medo de manifestante, como ele vai assumir uma briga com juízes, com promotores?", pergunta.
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