Domingo, 14 de agosto de 2016 - 09h11
247 – Otimista com os novos rumos da economia no Brasil, o empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração da BRF, tem como bandeiras a volta da CPMF, o fim da guerra fiscal entre os Estados e a taxação de capital especulativo.
"Muita gente fala da CPMF como se fosse um palavrão. Palavrão é deixar a classe mais pobre sofrer, não gerar emprego, não ativar a economia. Isso, sim, é ruim para o País. Por que recomendo a CPMF? Porque é simples de implantar e arrecadar", opina.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo neste domingo 14, ele avalia a gestão do BNDES como um "desastre" e diz que "o governo de Michel Temer está cercado de pessoas de competentes" na área econômica. Ele acredita que Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, "é um guardião da inflação".
"Mas têm os efeitos colaterais. Para combater a inflação, não pode baixar a taxa de juros. Com isso, atrai dinheiro de fora, que é especulativo de curto prazo. Isso derruba o dólar. O real vai se valorizando cada vez mais. É ruim porque é fictício", diz.
Para ele, "este é [um] problema da Fazenda", não do BC. "Não tem que ter pudor com dinheiro especulativo. Tem de taxar. Coloca IOF (imposto sobre operações financeiras), arrecada e põe no caixa. Quando você taxa, o investidor entende isso. A taxação é uma diminuição da taxa de juros. Esse tipo de medida tem que ser tomada".
Leia aqui a íntegra.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
O dito acima encaixa-se perfeitamente na moldura do atual governo brasileiro. Aonde quer que vá, onde quer que esteja, o presidente Lula não se cans
A Onda Guerreira Ameaça Dominar os Diferentes Sectores da Sociedade: Um Apelo à Consciência
Kassel: do passado destruído ao presente Belicista Durante a Segunda Guerra Mundial, dois terços da cidade de Kassel, na Alemanha, foram reduzidos
Começou a “guerra dos ricos contra os pobres”
Aproxima-se a eleição presidencial. Motivado pela derrota acachapante que o Congresso impôs ao seu governo durante a votação do IOF, o presidente Lu
Há mais de meio século que o Brasil figura entre as dez maiores economias do mundo. O seu PIB é equivalente hoje ao de países como Itália, Rússia, C