Domingo, 20 de agosto de 2017 - 11h23
Por Humberto Pinho da Silva
Tinha um amigo – digo: “ tinha”, porque logo que viu que não lhe podia ser útil, sumiu, – cujo primogénito frequentava Escola de Ensino Superior.
Não havia motivo de me referir a ele, senão fosse o facto de falar com o filho em chilreios e figurarias, como se conversasse com menino!
Certa ocasião, encontrei-o radiante. Contou-me que tinha ido falar com o reitor (?!). Este, depois de haver consultado professores, disse-lhe: “ o “ menino” era bom aluno, mas podia ser melhor, se estudasse mais…”
Sei que há mãezinhas que vão acompanhar o filho, para matriculá-lo na Faculdade! …; e filhos, que uma vez obtido o diploma, fazem da casa paterna, hotel…
Não por necessidade, mas por comodismo. Ter cama, mesa e roupa lavada, de graça, sem preocupações, é o que buscam muitos da geração canguru.
Quando era menino e moço, sempre fui para a escola, a pé, e sozinho, a exemplo de muitos outros.
Agora vão de automóvel, desde a “Primária”, até à Universidade. A educadora do Jardim-de-infância, leva-os a conhecer a escola “ Primária”; e os finalistas da “ Primária”, vão, em cortejo, visitar o Liceu…
Os “ meninos” são, agora, superprotegidos. Tudo lhes é facilitado. Tudo lhes é feito para que não fiquem traumatizados.
Traumatizado, fica o professor, que, paralelamente com o desinteresse de muitos alunos, tem que suportar a má- educação, e constantes desrespeito, com paciência evangélica….Não vá ofender os “ meninos”…
Dizem que os jovens devem ter direitos, porque são “ adultos”. Podem e devem votar, mas… se prevaricam, são imputáveis! Os governantes, deste modo, são eleitos por irresponsáveis! …
Com vinte e poucos anos, ou menos, podem ser: advogados, juízes, professores, oficiais do exército, políticos, educadores… mas se o jovem (adulto) prevarica, logo desculpam: que é uma rapaziada ou raparigada…
Basta-lhe pedir desculpa…. E tudo fica resolvido.
- “ Já lhe pedi desculpa…” – dizia “jovem” paulista, a senhora que ofendera, com palavras e gestos.
Estamos a infantilizar a sociedade, devido à forma como se educa a juventude.
Depois… Depois, queixam-se que os jovens são violentos, desrespeitadores, indisciplinados.
De quem é a culpa?
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