Quarta-feira, 17 de agosto de 2022 - 16h15
Em tempos de eleições, temas
como saúde, educação e segurança pública, tornam-se o combustível principal que
alimenta os discursos de candidatos aos mais diferentes cargos da República. E,
em Rondônia, não poderia ser diferente. Apesar de ser um serviço essencial à
saúde da população, porém, o saneamento básico não parece compor o mosaico das
preocupações dos candidatos ao governo do Estado, uma vez que ninguém fala
sobre a matéria.
Quando olhamos para os
quatro cantos do Brasil e, principalmente, para o nosso próprio quintal, vemos
que a situação é de verdadeira calamidade pública. São milhões de irmãos que
não têm esgotamento sanitário nem acesso a água tratada e encanada. Em algumas
regiões do Brasil, a ausência de saneamento básico responde por quase setenta cento
das internações hospitalares e pelo vergonhoso índice de mortalidade infantil.
Em Porto Velho, a atual
administração até que se tem esforçado para minimizar o problema – que é grave,
mas não tem sido tarefa fácil. A cidade cresce absurdamente e de maneira
desorganizada. Aqui e acolá aparece um bairro, onde vivem centenas e centenas
de pessoas em condições degradantes. Um verdadeiro desastre urbano, onde as
demandas sociais são sempre crescentes, e onde o poder público quando chega, geralmente
chega sempre atrasado.
Alguns prefeitos não
gostam de investir em saneamento básico. E o motivo é muito simples: as obras
de saneamento, quase sempre enterradas, sem nenhuma suntuosidade, não ficam
expostas, e não se prestam a inaugurações pomposas, com discursos recheados de
frases feitas, uma característica do político de balcão. Por isso mesmo é que
são relegadas a um plano secundário, deixadas de lado, enquanto for possível
usar o povo como massa de manobra à satisfação de interesses puramente
eleitoreiros.
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