Terça-feira, 13 de dezembro de 2022 - 08h49

Com a diplomação de Lula, ocorrida no dia 12 de dezembro, toma feição jurídica o mandato conferido ao novo chefe da Nação brasileira, ao qual caberá, durante um período constitucional de quatro anos, substituir o atual mandatário do país e, nesse processo, corrigir eventuais erros deixados por seu antecessor. A ninguém é lícito ignorar, contudo, serem grandes e difíceis as dificuldades que se antepõem ante Lula e sua equipe de colaboradores. Alguns, aliás, antes mesmo de serem alçados aos seus postos de mando, como é o caso do senhor Fernando Haddad, cotado para comandar o Ministro da Fazenda, já provocaram um frenesi no mercado financeiro.
E o que a população espera de seu novo presidente?
Agora que Lula foi ungindo com o direito de dirigir os destinos dos
brasileiros, senão todos, mas, com certeza, a maioria, espera que ele seja
coerente com as promessas e garantias feitas ao eleitorado, que não roube e não
deixe roubar, que não passe a mão na cabeça de corruptos e ladravazes do
erário, que lhe não falte, até mesmo nos momentos mais tensos de sua
existência, com o respeito que nenhum governante deve negar aos seus
concidadãos. Lula vai precisar, também, mudar a maneira de relacionar com o
Congresso Nacional. Chega de mensalão, de cuecão e de petrolão, pois o
brasileiro que tem vergonha na cara está cansado de patrocinar tantas e
tamanhas bandalheiras com o suor do próprio rosto. Enfim, Lula vai precisar ser
duro quando necessário e inflexível quando sentir que está em jogo os legítimos
interesses da população brasileira que ele prometeu honrar, e implacável quando
souber que se pretende tripudiar sobre os sagrados direitos do povo. Não votei
no candidato Lula, por motivos óbvios, mas respeito os que foram na direção
oposta. Espero que ele consiga realizar um governo sério e profícuo,
direcionado para os reais clamores do povo, que resista aos solavancos, e,
principalmente, à tentação do vil metal, pois ainda é o exemplo a melhor
maneira de se educar.
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