Quarta-feira, 27 de outubro de 2021 - 09h26

A hipocrisia está presente em todas as relações humanas. No
período eleitoral, contudo, ela costuma mostrar-se com maior desenvoltura. As
despesas que sustentam algumas campanhas milionárias são inexplicavelmente
toleradas, embora fácil de identificar a contradição entre o declarado à
Justiça Eleitoral e a opulência com que as mensagens são divulgadas. Nem por
isso os resultados correspondem ao derrame acintoso de dinheiro despendido. Eis
aí uma situação para a qual o eleitor precisa analisar, até para conhecer e
julgar com coerência e exatidão os que pretendem dele obter o direito de
representação política.
No ano que vem haverá eleições para presidente da República,
governador, senador, deputados federal e estadual. Interessante, porém, que o
eleitor, independente do grau de escolaridade e da posição ocupada na pirâmide
econômica, comece, desde já, a pensar sobre o assunto, antes de apertar o
teclado da urna eletrônica. Agindo assim, estará ele dando lição capaz de levar
a aprendizado positivo, no sentido de aperfeiçoamento das práticas políticas.
Há exemplos de candidatos, em pleitos eleitorais recentes, cuja
quantidade de votos chegou a surpreender; porém o que realmente surpreendeu foi
saber que eles gastaram poucos recursos para levar suas mensagens ao
eleitorado. Ninguém ignorar as dificuldades financeiras e econômicas
enfrentadas por alguns deles, em busca da renovação de seus mandatos. Bastou
comparar o material exposto por eles com o que muitos de seus concorrentes
levaram às ruas, para perceber quanto se tratava da corrida do milhão contra o
tostão. Mesmo assim, eles garantiram a renovação de seus postos, com votação,
como eu disse, até certo ponto surpreendente. Disso ficam duas lições. A
primeira evidencia quanto a conduta austera e a defesa dos reais interesses da
população suprem a carência de meios materiais. A segunda mostra que parcela
expressiva do eleitorado não está disposta a deixar-se iludir por promessas vãs
e frases de efeitos que não encontram correspondência na prática de muitos
candidatos.
Sábado, 22 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Covardia foi ter dito que não era coveiro quando inocentes estavam morrendo de Covid. Covardia foi dizer “e daí?” quando as pessoas estavam morrendo

No dia 2 de março de 2018, a juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª. Vara da Fazenda Pública, determinou que a Câmara Municipal de Porto Velho exonerass

Torturador, estuprador e escravagista. É assim que muitos registros e análises críticas descrevem Zumbi dos Palmares, apesar da tentativa insistente

A Igreja não pode tornar-se um superpartido
A missão da Igreja é transumana transcendente e não pode ser reduzida a mais uma voz no debate partidárioA presença pública de responsáveis eclesiás
Sábado, 22 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)