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A Copa do Mundo - 2


 Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues
Arcebispo de Sorocaba (SP)

Impossível não falar da Copa do Mundo. Sempre gostei de torcer pelo Brasil. Tenho vaga lembrança do fracasso da copa de 1950. E lembranças agradáveis das copas de 1958 e 1962. E vivíssima recordação da copa de 1970. Das duas últimas, em que o Brasil conquistou a taça, lembro-me com satisfação, mas sem maiores emoções. A que se encerra hoje, acompanhei-a torcendo pelo Brasil, é claro, mas sem muita convicção. Empatar com o México e, depois, ganhar do Chile nos pênaltis, e de dois a um da Colômbia em jogo equilibradíssimo, não permitia confiar no desempenho diante da Alemanha. Mas sete a um foi demais.

Como escrevo antes dos jogos de sábado e de domingo, não sei do resultado final. Mas um quarto ou terceiro lugar para a equipe brasileira está de bom tamanho. Afinal, nosso time não enfrentou nenhuma das grandes equipes da Europa até tropeçar na Alemanha!

Esporte é cultura, não é guerra. A vitória é sempre bem-vinda. Perder não é necessariamente derrota. Reconhecer o mérito do outro é grandeza. Não podemos fazer da competição esportiva o desaguadouro de nossas frustrações existenciais, a resposta ao nosso desejo de vencer nem sempre concretizado no cotidiano de nossas vidas.

A frustração pela perda da copa não pode adquirir a dimensão de uma ferida incurável, mesmo que tenhamos sido parados no caminho por um placar de sete a um.

A vida continua e somos chamados a enfrentar os desafios do cotidiano com garra e destemor cuidando, em nossas escolas e bairros, da saúde e da educação de nossas crianças e jovens, de modo que nosso país possa olhar com fé o futuro que deve espelhar sua grandeza.

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