Quinta-feira, 30 de julho de 2015 - 05h13
Há exatos 50 anos, de uma canetada, o presidente Castelo Branco mudou as vidas de muitos brasileiros e deu uma grande contribuição ao desenvolvimento da Amazônia Ocidental, criando naquele 30 de julho, a primeira unidade de Engenharia do Exército a ter sede na região, o 5º Batalhão de Engenharia de Construção, o 5º BEC, que só começaria a funcionar no ano seguinte quando o contingente comandado pelo coronel Carlos Aloysio Weber veio “rodando” pela BR 029, atual BR-364, chegou a Porto Velho e se instalou.
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Euro Tourinho, Alto Madeira e a história do 5º BEC / Vídeo/Campanha da Santo Antônio Energia |
Neste meio século, ainda que possa ter cometido alguns exageros no período de sua instalação, o saldo do 5º BEC sem qualquer dúvida é positivo, atuando não só em sua atividade fim, mas também na oferta de possibilidades para que jovens incorporados pudessem ali aprender profissões que a seguir, no retorno à vida civil, oportunizavam um trabalho.
Uma missão fundamental foi desenvolvida pelo 5º BEC, talvez tenha sido essa a razão de sua criação: assegurar a trafegabilidade na rodovia aberta cinco anos antes de sua criação, fato gerado pela coragem do presidente que pensou este Brasil grande, Juscelino Kubistchek, e o desafio que lhe foi feito por um oficial, da Arama da Engenharia, então governador do Território Federal de Rondônia, coronel Paulo Nunes Leal. A rodovia, a seguir abandonada, já havia sido chamada pelo presidente Jânio Quadros de “estrada de onças” – ele não tinha a visão de que, como dissera Getúlio Vargas em 1940, em Manaus, o Brasil precisava conhecer melhor a Amazônia. E na década de 1960 o Brasil precisava urgente conhecer a Amazônia Ocidental.
Claro, houve situações difíceis envolvendo o 5º BEC, até hoje relembradas por segmentos ligados à ferrovia Madeira-Mamoré, mas foram fatos que precisam ser analisados sem paixões, contextualizando-os historicamente em relação ao momento que o país vivia.
Quem viveu a época do Território sabe da importância do 5º BEC para o desenvolvimento das comunidades que se formaram ao longo da própria rodovia, ou a partir de seu eixo e, depois, ainda como ação de pioneirismo, quando o Batalhão sediado em Porto Velho passou a atuar também no asfaltamento de estradas.
Nestes 50 anos o 5º BEC somou com toda a região, realizando obras rodoviárias e civis, formando cidadãos, participando de missões diversas - como nas duas últimas enchentes que abalaram a vida e a economia neste lado da Amazônia e está, sem dúvida, integrado não só na vida social ou regional, mas, também, na História deste lado do Brasil de tal forma que fica impossível falar em desenvolvimento e integração sem que “O Pioneiro” deixe de ter sua importante parcela de contribuição.
Considere-se dito!
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