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3G ainda domina investimentos da Vivo em 2015, mas 4G será foco em 2016


A Telefônica/Vivo já riscou de sua planilha de investimentos a tecnologia 2G. Não há mais aporte de recursos para a rede de segunda geração ou sequer para a compra de terminais 2G. "O que queremos é incentivar o nossos clientes para migrar do 2G para o 3G e para o 4G. Nosso foco em aparelhos é em smartphones 3G e 4G", conta o diretor-geral da Telefônica/Vivo, Paulo Cesar Teixeira.

No ano que vem, o 3G ainda terá, segundo Teixeira, "um pequeno domínio sobre o 4G nos investimentos" da Telefônica/Vivo. "Isso porque vamos cumprir as metas rurais (de cobertura) com o 3G. No 4G, em 2,5 GHz, os investimentos serão mais focados em densificar (instalar mais antenas) nas cidades em que já estamos. Mas em 2016 o 4G já será a maior parte dos investimentos", revela.

Teixeira está otimista com relação à liberação de frequências de 700 MHz para o 4G. Quando questionado se os investimentos para a faixa só viriam em três anos, quando a faixa estivesse desocupada pela radiodifusão, ele sinalizou que talvez não. "Temos de trabalhar com o governo para tentar antecipar isso, acho que é possível."

Terminais

Por trás da estratégia de não vender mais celulares apenas 2G, além de incentivar o uso de dados e a inclusão digital pelos telefones móveis, a Vivo tem no horizonte para o futuro desocupar a faixa hoje usada pelo GSM, reduzindo custos operacionais e possibilitando um eventual refarming de frequências para uso de outras tecnologias. Mas essa não é uma tarefa fácil. "O Brasil tem hoje cerca de 50% da base ainda com 2G, e esse índice se refletido na base da Vivo, como líder de mercado. Estamos tentando incentivar (a migração) com oferta de smartphones de 3G e 4G", diz.

O preço dos terminais 4G, no entanto, continua sendo uma barreira. "O preço já caiu muito, mas ainda pago por um terminal 4G o dobro do que pago em um 3G. E estou falando de aparelhos praticamente iguais, apenas com a diferença do chip para funcionar com o 4G. Quero entender o porque dessa diferença", reclamou.

Fonte:  Teletimes
 

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