Segunda-feira, 15 de setembro de 2008 - 07h23
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mandioca, com cultivos nas diversas regiões, para processamento de farinha e fécula, gerando emprego e renda para milhares de famílias de pequenos produtores. O Acre é um dos principais produtores do Norte do País, concentrando a maior área cultivada no Vale do Juruá, região que enfrenta sérios problemas com o mandarová, uma das pragas mais agressivas da mandioca. Devido a sua alta capacidade de consumo das folhas das plantas, o mandarová (lagarta de coloração avermelhada) causa grandes danos aos cultivos e prejuízos ao produtor.
Na busca por alternativas para solucionar o problema, a Embrapa Acre, em parceria com o Sebrae, governo do Estado, Finep e CNPq, estudou os surtos do mandarová em diversos municípios acreanos e os ciclos de vida do inseto, identificando métodos de controle biológico da praga. Os resultados destas pesquisas estão reunidos nas publicações Manejo Integrado do Mandarová da Mandioca (Erinnys ello): conceitos e experiências na região do Vale do Juruá lançada neste sábado (30), durante a Expojuruá, feira de negócios e tecnologias realizada em Cruzeiro do Sul (AC).
O objetivo é contribuir para a formação de profissionais da extensão rural, como multiplicadores de métodos biológicos de controle do mandarová-da-mandioca, além de ensinar ao pequeno produtor procedimentos simples, eficazes e de baixo custo para controle da praga, explica o pesquisador Murilo Fazolin, um dos autores das publicações.
Dentre os métodos biológicos apresentados nas publicações está um inseticida obtido a partir do Baculovirus erinnys, um vírus de ocorrência natural em mandiocais do Nordeste e Centro-Oeste do País, que foi testado e adaptado às condições do Acre. Usado para pulverizar os plantios infestados, o produto elaborado com as lagartas mortas infectadas pelo vírus, apresenta 95% de eficiência, quando utilizado no início do ataque.
Para Fazolin, a ocorrência esporádica dos surtos do mandarová-da-mandioca dificulta o controle da praga. Segundo o pesquisador, a saída é realizar o monitoramento contínuo dos plantios e preservar os inimigos naturais da praga. Os inseticidas naturais são alternativas viáveis para o combate a pragas agrícolas por que não oferecem riscos à saúde humana nem causam desequilíbrio ambiental.
Fonte: Embrapa/Acre - Diva Gonçalves
Quarta-feira, 3 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Prefeitura destaca ação dos Caiaqueiros que recolheram resíduos no rio Madeira
Durante a Agrotec 2025, iniciativa da Prefeitura de Porto Velho, os Caiaqueiros que participaram da corrida de voadeiras também realizaram uma ação am

A ação Somos Todos Guaporé realizou mais uma expedição de limpeza no Rio Guaporé, em Pimenteiras do Oeste (RO), entre os dias 23 e 28 de novembro. A

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) apresentou em Belém (PA), durante a 30ª Conferência das Partes (COP30), a

COP30 é encerrada com o Pacote de Belém aprovado por 195 países
A COP30 chegou ao fim neste sábado, 22 de novembro, com a aprovação por 195 países do Pacote de Belém (PA). As 29 decisões aprovadas por consenso
Quarta-feira, 3 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)