Segunda-feira, 23 de junho de 2025 - 16h51
Mais de 190
países se reuniram para destravar temas importantes da agenda climática, e
setor produtivo de Rondônia, por meio do presidente da Federação das Indústrias
do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, se fez presente em um dos mais
importantes eventos internacionais sobre financiamento climático, a 62ª sessão
dos Órgãos Subsidiários (SB62) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima, em Bonn, Alemanha.
Como
principal ponto de inflexão no calendário climático internacional, a SB62 marca
a transição entre os resultados da COP 29 e as definições políticas e técnicas
que orientarão a COP30, que será sediada em Belém, no Brasil. É a primeira
rodada presencial do ano para negociações globais sobre o tema e determinará
quais debates devem prevalecer em novembro, na COP30.
"A
participação da FIERO e do Instituto Amazônia+21 nesse evento é estratégica
para fortalecer a posição da Amazônia no cenário climático global, garantir
investimentos e parcerias internacionais para o setor produtivo local, e
promover o desenvolvimento sustentável da nossa região", destacou o
presidente da FIERO.
Na sessão,
foram discutidos temas essenciais para o futuro climático, como a adaptação às
mudanças climáticas, as metas de emissões de carbono e, principalmente, o
financiamento necessário para a implementação de ações concretas. Para Thomé é
importante que a região Amazônica, especialmente o estado de Rondônia, se
insira nas soluções globais de forma estratégica, com foco nas necessidades
locais.
"Como
representante do setor produtivo, tenho buscado falar sobre a importância das
indústrias na Amazônia Legal se adaptarem às exigências climáticas, para que se
beneficiem das oportunidades de inovação e financiamento que estão sendo
discutidas globalmente. O Instituto Amazônia+21 tem atuado como uma ponte entre
o setor produtivo e as oportunidades de parcerias internacionais e novos
investimentos sustentáveis por meio da Facility de Investimentos
Sustentáveis", explicou.
Com o mundo
observando, a reconstrução da confiança nas negociações internacionais sobre
mudanças climáticas é um dos pontos centrais discutidos em Bonn. A necessidade
de uma transição justa, que leve em conta as particularidades dos países em
desenvolvimento, foi enfatizada como essencial para garantir que os impactos da
crise climática não sejam exacerbados nas regiões mais vulneráveis.
"A
transição climática não pode ser feita sem levar em conta as necessidades das
economias em desenvolvimento, como a Amazônia. O fortalecimento da cooperação
financeira será um passo fundamental para viabilizar soluções de adaptação e
mitigação para os países que mais precisam", ressaltou Marcelo.
Com as
negociações avançando em direção à COP30, o evento de Bonn se mostrou como um
ponto de inflexão crítico, no qual as decisões tomadas terão um impacto direto
no sucesso da conferência e nas ações climáticas globais. Para Marcelo, a
implementação das soluções discutidas será a chave para transformar os
compromissos em ações concretas que protejam o meio ambiente e as economias
locais.
"As
próximas decisões em Bonn serão fundamentais para determinar o rumo da COP30. O
setor produtivo precisa estar preparado para lidar com os desafios e aproveitar
as oportunidades que surgirão. Como líderes empresariais, temos a
responsabilidade de ser protagonistas na construção de soluções que atendam às
necessidades de nossa região", concluiu.
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