Quarta-feira, 13 de junho de 2012 - 06h48
Carolina Gonçalves
Agência Brasil
Brasília – Representantes de governos e da sociedade civil de vários países começam a discutir hoje (13) os caminhos que devem ser adotados para atender a uma população crescente no mundo, sem que a produção de mais alimentos e a demanda maior por água e energia, por exemplo, signifiquem mais prejuízos ao meio ambiente, principal fonte geradora desses recursos.
Durante toda a Rio+20, que começa hoje e vai até o dia 22 no Rio de Janeiro, chefes de Estado e de Governo, representantes do setor privado e de organizações sociais vão tentar solucionar questões como produzir mais, usando mais energias renováveis, menos recursos naturais e gerando menos resíduos. Essa produção é uma das metas que o governo brasileiro espera ver formalizadas pelos mais de 120 países que confirmaram presença na conferência.
A equação acaba esbarrando em outras estratégias defendidas pelo Brasil, como a de um consumo sustentável, que alerta as populações para o seu dever na construção desse modelo de desenvolvimento mais consciente. O que se espera é mostrar que não são apenas os governos e as empresas que têm responsabilidade sobre a crise ambiental, que pode representar prejuízos ao desenvolvimento se não forem adotadas mudanças de postura e comportamento.
O Brasil, por exemplo, é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Acredita-se que o estabelecimento de padrões sustentáveis para a agricultura, com o uso de fertilizantes orgânicos e o controle biológico de pragas, poderia, por exemplo, preservar solos e recursos naturais.
O governo brasileiro quer mostrar que essa prática, que poderia assimilar tecnologias como a fixação de nitrogênio, já desenvolvidas por instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pode ainda ser associada ao reflorestamento de algumas áreas nas propriedades rurais e à proteção de recursos hídricos. Essa soma, segundo especialistas, resulta em melhores condições nas propriedades, que permitem que a própria natureza continue oferecendo condições para os bons resultados agrícolas.
Direito à saúde e ao meio ambiente leva MPRO a cobrar ações contra queimadas em Rondônia
O Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Art
O Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial em Meio Ambiente (Gaema), coordenou, na manhã desta terça-feira (24/6), reun
Crise no setor de base florestal: FIERO reúne lideranças empresariais e políticas para diálogo
Para tratar os temas dos impactos da Instrução Normativa 19/2024 editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováve
Mais de 190 países se reuniram para destravar temas importantes da agenda climática, e setor produtivo de Rondônia, por meio do presidente da Federa