Quinta-feira, 20 de dezembro de 2018 - 07h56
“A prefeitura de Porto Velho apoia toda e qualquer tipo de investigação”. Essa foi a tônica do discurso do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (19/12), no gabinete da Prefeitura.
Contudo, o chefe do Executivo Municipal disse ter estranhado a prisão de cinco servidores e dos secretários titular e adjunto da Secretaria Municipal Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), uma vez que, segundo ele, em dois anos, o Município conseguiu reduzir em 80% os gastos com sinalizações.
“Me causa uma estranheza muito grande, já que, em 2015 e 2016, a Prefeitura gastou R$ 24 milhões e não tem ninguém preso. Quando baixamos os gastos com sinalizações, de R$ 24 milhões para menos de R$ 4 milhões, agora temos prisões”, acentuou o prefeito.
Declarando-se atônito, por não entender os critérios das prisões, Hildon Chaves informou que cumpriu a determinação judicial e afastou todos os citados na investigação. O prefeito nomeou o adjunto da Semasf, Álvaro Luiz Mendonça de Oliveira, para assumir a Semtran interinamente. “A secretaria não para, mas estou atônito com o que está acontecendo. Ao que parece, a operação da Polícia Civil é referente unicamente ao pagamento de R$ 400 mil, que foi feito depois do vencimento do contrato da sinalização semafórica”, explicou.
Sobre esse pagamento, Hildon Chaves afirmou que, quando assumiu a prefeitura, em 2017, o contrato com a empresa Imagem já estava em vigor. “Em 2018, conseguimos realizar uma licitação definitiva, mas, antes, houve uma prorrogação do antigo contrato. Só que o contrato não poderia mais ser renovado. Foi feita uma espécie de renovação emergencial, seguindo todos os trâmites, no valor de aproximadamente R$ 400 mil”, informou, acrescentando que esse é o motivo da investigação policial.
“No próprio relatório da autoridade policial, há menção a uma sabotagem por parte da empresa, para criar o caos em Porto Velho. Estávamos, naquele momento, com o contrato vencido, que não podia ser renovado. Ou seja, se houve essa sabotagem que forçou o contrato emergencial, então prefeitura é vítima”, salientou.
Hildon Chaves lembrou que a empresa Imagem presta serviço a prefeitura de Porto Velho há muitos anos. “O último contrato a ser firmado foi na data de 2011, no valor de R$ 1,87 milhões, isso referente a apenas sinalização semafórica. Em 2012, esse contrato recebeu aditivo de 25%, passando para R$ 2,337 milhões”, disse.
“Quando assumimos a prefeitura, em 2017, esse contrato já estava em vigor. Posteriormente, em 2018, conseguimos licitar, para prestação de serviços até melhores do que os que vinham sendo prestados. O semafórico ficou no valor de R$ 1,575 milhões. Ou seja, nós tínhamos um valor em 2012 e em 2018 a gente derrubou esse valor quase pela metade. Isso apenas em semáforos”.
O prefeito também falou da sinalização vertical e horizontal. “Nós temos mais dois tipos de sinalização, a horizontal e a vertical. Em 2015 foram gastos, com todas as sinalizações, incluindo semáforos, R$ 9,536 milhões. Em 2016, foram R$ 9,493 milhões. E tem uma ressalva, nesse período, a prefeitura de Porto Velho teve um aporte de R$ 5 milhões do Detran, que está em tomada de contas especial. Ou seja, em dois anos, a prefeitura de Porto Velho gastou aproximadamente R$ 24 milhões com sinalização. Nós, no primeiro ano de mandato, gastamos R$ 2,031 milhões”, ressaltou.
Nesse ano de 2018, até agora, foram investidos R$ 1,305 milhões em sinalização. “Foi mais de 80% de redução de gasto e fazendo um serviço muito melhor. Temos um controle quase total da sinalização semafórica, faltam apenas 10 semáforos inteligentes a serem instalados”, acentuou Hildon Chaves, acrescentando que a investigação deve ser aprofundada, para que Porto Velho possa reaver os R$ 20 milhões gastos a mais no passado.
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