Terça-feira, 12 de agosto de 2025 - 14h05
"A propaganda é a alma do negócio". A
autora é a filósofa Zoraide Franco e a frase está viva e fervilhante como
nunca. Marqueteiros criam a full para todo tipo de cliente, quando não para si próprios.
A ABAP-Associação Brasileira de Agências de Publicidade - fez esta: "Você
pode fechar um grande negócio sem uma propaganda. O seu". Mas o
mundo mudou, os comerciais de 3 minutos foram trocados por mensagens mais
diretas e pulverizadas em mais tempo de exibição. Quando a web e redes sociais escalaram,
rádios e jornais saíram da fila com bus-door, out-door, etc. Sites davam mais visibilidade
às mensagens que o jornal impresso ou rádios. Empresas criavam os seus canais e
os órgãos de governo, empresas estatais passaram a grandes e poderosos clientes
no ramo. Era o remédio para a crise. Mas a diferença entre o remédio e o veneno
é a dose e o que se vê hoje é vício e dependência. Em Rondônia os governos
federal e estadual, prefeituras, ALE e Detran regam os cofres das TVs, rádios e
dos muitos sites oriundos da internet. Além disso, governantes viraram
marqueteiros e garotos propaganda de seus governos. A guerrilha ocorre nos
bastidores sem armas convencionais. O que vale é o reclame na capa do site.
1.1-
Um pouco mais disso aí...
Com a explosão frenética de sites originados da
internet, as grandes empresas de comunicação começaram a se movimentar para dar
o troco e assim conter o avanço sobre o que consideravam ser a reserva de
mercado dos jornalões, a notícia com credibilidade, análise profunda e formadora
de opinião, mas a banda tocava uma coisa e a partitura outra. Os sites se
firmaram e conviviam ganhando espaço dos jornalões. O tempo passou e vieram as
redes sociais e os sites que eram pedras se transformaram em vidraças. Como competir
com a velocidade e profusão de informações – verdadeiras ou não – de bilhões de
pessoas atuando como repórteres de tudo e de qualquer coisa que publicavam sem
ganho financeiro, sem propaganda comercial ou apoio estatal? Estamos no limiar
de um novo período e começam a surgir empresas operando apenas com a
assinaturas dos que se interessam por seus produtos e um exemplo é a Revista
Oeste surgida da mídia tradicional para ser o avesso do avesso e já sonhando
com plataformas próprias. Seu lema de propaganda é não ter apoio da propaganda
oficial. Será este o bom caminho? Informar ou desinformar, eis a questão.
Ocorre que o grande financiador da propaganda é o estado e como diz o Zé de
Nana, “farinha pouca, meu pirão primeiro”. A guerra vai continuar.
1.3- Sob a ponta do tapete
Há poucos dias surgiu a notícia do rolo da “Farmácia
Popular” que atuaria no ramo de drogas ilícitas, acobertada por drogas lícitas
e fiquei pensando sobre a razão do estado ter uma rede de farmácias, quando o
Brasil tem tantas. Uma coisa puxa outra e pensei a respeito da precariedade da
saúde e a avalanche de brasileiros que se medicam com o “Dr. Balcão” das
farmácias. As farmácias vermelhinhas estão espalhadas por todo o Brasil e funcionam
dia e noite como serviços essenciais. Numa mesma rua, a poucos passos, nas
esquinas, lá estão elas e creio, tem coisa aí. Hoje a rede Ultrafarma de
farmácias teve o simpático e sorridente, dono, CEO, garoto propaganda, balconista,
sei lá mais o que, preso por sonegação
fiscal e corrupção ativa. Seriam consequências da Curva de Laffer? O arrocho
nos impostos implica em menor arrecadação e claro, sonegação. O remédio é controlar gastos e sanear as
contas públicas.
1.3- Foro dos privilegiados
Desde 1824 o julgamento de autoridades, membros da
família do imperador, ministros de estado e senadores era feito por juízes
privilegiados que usavam o tal foro por prerrogativa de função. Quem tinha foro
era julgado desta forma. O tempo passa, o tempo voa e lá em 1891 estado e
igreja que eram “assim ó”, foram separados e o foro também. Outras mudanças
ocorreram e já são quase 54 mil autoridades no foro, ou melhor, no fogo. Mas achando
pouco o número o STF mexeu na panela e ampliou o foro para casos de crimes
cometidos por autoridades durante o mandato e em razão dele, mesmo depois de
ter deixado o crgo. A decisão é deste ano, o que mantem Bolsonaro amarrado ao
processo por seu arqui-inimigo Alei Moraes. No meio dessa barafunda aparecem bruxas
assustando a todos. O Congresso quer reduzir o foro para 4 ou 5 pessoas, a PGR
quer rever a ampliação do foro e assim barrar a Câmara. As bruxas correm nos escritórios
de cônjuges amigos e parentes de ministros do STF e “advogados prerrôs” estão em
pânico. Pensei em me candidatar ao governo e desisti. Fiquei no cag(*)ço.
Imaginei deixar o cargo e ser pego depois? Nênfô!!
1.5- Um pouco mais sobre isso aí
Lembram do
Consórcio Nordeste na pandemia? Rui Costa era da operação e pós CPMI seu
processo foi para o STJ a mando do Dr. Dino. Mas, por caso no STF sem direito a
duplo grau de julgamento, está o caso Carlos Brandão, por uma ação sobre sua nomeação
ao TCE do Maranhão. Traduzindo, o ministro acatou o pedido da PGR para Rui
Costa era governador à época e portanto vai ter duplo grau para o futuro. Já
contra o desafeto Carlos Brandão ele vai morrer nas garras do STF. Assim, para
o seu ex-aliado que é governador e cujo foro é de fato o STJ, o ministro Dino
ignorou a PGR e a AGU. Confesso que o caso pouco se me dá. Eles lá que se
entendam. Porém o pau que dá em Chico é o mesmo que dá em Francisco e se um
ministro do STF dá uma rasteira dessas no seu ex-aliado, imaginem o que não
fará com algum coitado sem eira nem beira de calça puída e sandália rasteira.
Ah seu Dino danado...
1.6-
Fim de papo
Que coisa... “O Eduardo [Bolsonaro] publicamente
deu uma entrevista dizendo que ia procurar inibir esse tipo de contato entre os
dois governos, porque o que estava em causa não era a questão comercial, ele
deixou claro isso em uma entrevista pública”. Haddad passando recibo para o
inimigo. Que coisa...
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