Quarta-feira, 26 de novembro de 2025 - 17h15


Espanta a criatividade dos perversos quando
distribuem maldades ultrapassando a literatura ficcional, filmes de terror e
passagens do Apocalipse. Cortar a cabeça do inimigo e jogar futebol com ela,
beber seu sangue, incendiá-lo na pilha de pneus, perfurar os olhos ocorre entre
os bandidos nos seus mundos. Entre homens cultos, não. Mas não menos espantoso é
a forma de vingança com verniz de justiça como as usadas por AMoraes. Espantosa
também é a razão, pela qual o Bolsonaro com um ferro de solda queimou a
tornozeleira. Surto, burrice, burla, desespero? Sábado 8 minutos do dia 22 que
coincidentemente leva a imaginarmos o 8 de janeiro e 22 ao Partido Liberal, o
equipamento na sua perna emitiu um alarme. Avisado, um servidor público no cargo
de Ministro do STF ordenou sua prisão preventiva contra ele que já estava preso
em casa monitorado com a tornozeleira que pelo uso há mais de 100 dias, era quase
parte do seu corpo. Em 17 laudas a prisão preventiva e às 7 horas da manhã o
ato foi consumado com um detalhe: as 17 laudas levavam a data do dia anterior. Grande dia,
disse o líder do governo, a senha para memes e lacração canhoteiros.
Convenhamos que o Bolsonaro deu de graça a foto que o PT quer. Sobre Alexandre
de Moraes não sei se o caso é a necessidade de fazer justiça, executar a vingança
ou se ele tem alguma doença psiquiátrica. É a treva!
1.1- Meu mandato por uma foto

“Meu reino por um cavalo” bradou Ricardo III na
peça de Shakespeare quando sua montaria perdeu a ferradura. A vida imita a arte
e hoje a foto do Bozo seria aquele cavalo do Ricardo para o sistema se manter de
pé com Lula e o PT no poder. Lula mais perdido que gringo fugindo do fogo na
COP30, precisa atrair Bolsonaro para seu patamar e jogar uma cortina de fumaça
sobre o fiasco de Belem e Moraes quer operar para – o sistema é f(*)da” – construir
a sentença condenatória transitada em julgado e de lambuja a tal foto numa cela
com grades, roupa de preso. E é quase certo que vá tê-la, mesmo que sem as provas
de corrupção, roubo e/ou desvio de verbas, posto que privativo de Lula. Mal nas
pesquisas, zoado e escorraçado, Lula está no mato sem cachorro, acha que trilheiro
de formiga é asfalto, mas tem seus parças. O sistema está se retroalimentando e
urge fulminar a direita e, como disse um togado “eleição não se ganha, se
toma”, afastar Bolsonaro que mesmo preso, doente e inelegível ainda é o nome forte
do espectro da direita podendo barra-lo na urna sob qualquer condição. Depois é
boliche e basta derrubar Caiado, Zema, Tarcísio, etc, e alimentar o Congre$$o
com emenda$ e cargo$. Tarefinha fácil, fácil.
1.1- Perigosas transações

Para quem supunha que os
problemas do Brasil eram só na esfera política, drogas, violência urbana,
invasão de terras, falta de saneamento, de educação, saúde e roubo de aposentados,
surgiu outro abacaxi: uma teia de corrupção financeira com envolvimento de
bancos públicos e privados, facções criminosas, autoridades do governo, escritório de parentes de um
ministro do STF e pareceres de nomes para lá de ilibados como Temer e
Levandouísque. Claro que o tapete vermelho vai cobrir a sujeira, mas como tem
muita gente grande envolvida e a dona do escritório de advocacia tem ligação
familiar com um ministro do STF, aguardo a assinatura do HC do Vorcaro uómi do
Master. Sairá a digital ou será colegiada? Que dúvida atroz.
1.1- Belém e a volta ao ostracismo

Encerrada aos trancos e barrancos,
a COP30 traz de volta a Belém dos Barbalhos com destaques negativos nos tópicos
saneamento básico, coleta e destinação do lixo, crescimento desordenado e
corrupção sistêmica. Xico Graziano escreveu e tomo por emprestimo não
autorizado um trecho: “Belém caracterizou uma torre de Babel. Dezenas de
milhares de manifestantes, militantes, assessores, governistas, políticos,
representantes, estudiosos e curiosos andavam de um lado para o outro, batendo
cabeça sem parar. Só de jornalistas se contaram 2.300 pessoas.Ressalto, por
fim, que paradoxalmente o fracasso da COP30 exibiu, como nunca, a virtude do
agronegócio brasileiro. Graças ao denodo do incansável Roberto Rodrigues,
enviado oficial da presidência da COP, o país mostrou sua capacidade de assumir
a liderança desse processo de transformação rumo à sustentabilidade. O sucesso
da Agrizone, uma vitrine do agro tecnológico e regenerativo montada em Belém,
sob a responsabilidade da Embrapa confirma tal percepção” E a COP fechou com
fogos, não de artifício, mas de incompetência dos organizadores. Pobre
Curupira...
1.1- Brasil do Cu-rupira e sinais
invertidos

O Curupira com os pés para trás, merece ser o
símbolo do Brasil e a “mão inglesa” deveria ser adotada no trânsito. O país
acaba de trocar os sinais, encarcerando os militares e lembrando o inverso da
ditadura dos anos 60. Arte do Curupira com sua cabeleira vermelha em chamas.
Mas que nunca a frase “perdeu mané” faz sentido. Sérgio Moro o “maldito da
Lavajato” será julgado por Zanin. Tagliaferro e Ramagem por denunciarem Moraes sendo
cassados e caçados por ele. Biroliro, caso à parte, pode pedir música no
Fantástico pela terceira e possível última prisão. O Brasil está mudo, minha
paranoia voltou e lembrei do Martin Luther King: “In the end, we will remember
not the words of our enemies, but the silence of our friends” que em tradução livre
virou “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Talvez
estejamos dando passos para trás e quiçá para avançarmos. (?)
1.1- Fim de papo

Cá p’ra nós que ninguém ouça, depois da prisão do
Bozo pensei num jeito de curar as mazelas brazukas com técnica do CV. Barricadas
e cerca elétrica em Brasília. O Congresso vira estátua, o STF vira guardião da
cerca, Luja, Janja desfilam pela manha no Rolls Royce e nada de viagens, visitas
indesejáveis a ministros, nada de lobistas, empreiteiros, picaretas nem a
“tchurma do querumêu”. Quem está dentro não sai, quem está fora não entra e
vamos explorar a atração turístico: a Zoobraz, a Disneyworld dos sancionados
nuzêua. Curso de democracia tropical para gringos e fonte de divisas brazukas.
Coxinha e água a preço de COP, passeio de barco no Paranoá, visitas dirigidas aos
palácios, museu das togas, de blindados fumacentos, enfim, várias
possibilidades. Minha ideia é batuta (rima livre e não obrigatória) com redução
do custo Brasil, inovação, fonte de emprego e renda sustentável e só falta
definir o dono do bagúio, o que se faz com uma “li$$ita$ão dirigida. Que demais!
Quarta-feira, 26 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Esse estranho país chamado Brasil, gênesis
É certo que o Brasil é uma democracia com pilares fincados no estado democrático de direito, na liberdade de expressão, na paz e na igualdade social

Um dia antes do casório a mãe do noivo brigou com a mãe da noiva, as famílias se agrediram e foi o fim do enlace. Festa pronta, corre-corre para can

Na Venezuela Maduro antecipa o Natal talvez para negar Cristo e o Brasil criou o dia de finados antecipado no morro com cadáveres enfileirados, junt

Solitária, giárdia, ameba, lombriga, oxiúros, os vermes se abrigam no intestino pelo consumo de água e alimentos contaminados, contato de pés descal
Quarta-feira, 26 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)