Sexta-feira, 14 de junho de 2024 - 17h32
O Levante Feminista contra o
feminicídio, transfeminicídio e lesbocídio de Rondônia, realizam neste sábado
(15), às 17h no espaço Alternativo, um Ato contra a PL 1904/2024, considerada o
Projeto de Lei do estupro de meninas e mulheres que entrou na pauta do
Congresso em regime de urgência, equiparando o aborto em estágio de 22 semanas
ao crime de homicídio, com uma pena de 20 anos para quem praticar o aborto,
sejam meninas e mulheres e até o profissional de saúde poderá ser
criminalizado. A pena para o crime, segundo o PL 1904 será maior do que a pena
máxima para o estuprador que é de 10 anos no Brasil.

Segundo o Anuário Brasileiro
de Segurança Pública, no ano de 2022, 74.930 pessoas foram vítimas de estupros
no Brasil, sendo que 88,7% eram do sexo feminino e cerca de 60% tinham até 13
anos de idade (crianças). De acordo com o DataSUS, em 2019 cerca de 70
gestações sofreram interrupções da gravidez legalmente, sendo que a maioria em
crianças e adolescentes brasileiras com menos de 14 anos.

A Campanha Criança não é Mãe!
Estuprador não é Pai, chama atenção para o retrocesso que o projeto de lei
1904/2024, pode causar caso seja aprovado, obrigando a criança ou a mulher a
permanecer com a gravidez resultante de um estupro, causando sequelas
psicológicas e até físicas com tal barbárie. Além disso, o referido Projeto
fere com a dignidade humana de mulheres e meninas, incorrendo na suspensão e no
retrocesso dos direitos sexuais e reprodutivos, garantidos por lei desde 1940.
De acordo com a ativista do
Levante Feminista, Izabela Lima, a
sociedade precisa debater não sobre quem é a favor ou contra o aborto, mas
sobre as violações dos direitos humanos da criança e dos adolescentes, bem como
o abuso e a violência que assolam as mulheres e meninas diariamente no seu
cotidiano. Risa, do Fórum Popular
de mulheres afirma: “A sociedade
precisa reconhecer que a discussão sobre o aborto não pode ser realizada apenas
pelo viés da moral e da religião, pois é necessário que a sociedade vire a
bússola dessa discussão para o universo da saúde pública humanizada e dos
direitos humanos de mulheres e meninas na sociedade”.
Fonte:
Assessoria Levante Feminista de Rondônia
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