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GÁS: Petrobras quer voltar a investir na Bolívia


Alana Gandra
Agência Brasil

Rio de Janeiro - O consumo total de gás natural no Brasil atinge hoje 57 milhões de metros cúbicos diários, para uma oferta de cerca de 32 milhões de metros cúbicos/dia, vindos da Bolívia. Segundo a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, a estatal trabalha com o objetivo de voltar a investir em exploração e produção no país vizinho, a fim de garantir o produto para o contrato que prevê formecimento de cerca de 30 milhões de metros cúbicos diários ao Brasil até 2019.

“A Bolívia  tem sido uma verdadeira jóia no atendimento aos nossos contratos”, afirmou.

Graça Foster demonstrou satisfação com o consumo de gás no Brasil: “Eu vendo gás. Então, fico muito satisfeita  com o progresso que o gás vem tendo. Eu vendo gás, vendo energia elétrica, pressiono a área de exploração e produção dentro dos princípios da racionalidade econômica da companhia, para que eles prospectem mais gás e coloquem mais gás para a área de Gás e Energia vender”. Por isso, acrescentou, "considero que o crescimento do consumo ocorre em um ritmo justo e devido”.

Ela recomendou que em vez de estimular o desenvolvimento de determinados segmentos, como o gás natural veicular (GNV),  os estados deveriam trabalhar sua matriz energética e observar se há de fato novas descobertas de gás nas suas regiões, para poder buscar novos consumidores.

Ontem (30), para atender ao termo de compromisso firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em maio passado, com o objetivo de garantir a geração de energia elétrica das usinas térmicas movidas a gás natural, a Petrobras reduziu o fornecimento de gás às distribuidoras do Rio de Janeiro (CEG e CEG Rio) e de São Paulo (Comgás).

Devido a liminar concedida pela juíza Natasha Nascimento Gomes Tostes, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em atendimento a pedido do governo fluminense, a Petrobras restabeleceu hoje (31) o volume de gás natural entregue diariamente às distribuidoras do estado, mas prometeu recorrer da decisão judicial.

Foster esclareceu que a produção de gás não é constante e que isso "faz parte da indústria". O consumo das distribuidoras, explicou, varia de acordo com uma curva de demanda. A decisão de cortar o fornecimento de gás, lembrou, foi comunicado com antecipação de seis ou sete horas às distribuidoras, para que elas pudessem buscar seus clientes e fizessem a redução solicitada pela estatal.

Ela enfatizou que não há relação entre a medida tomada pela empresa e um possível desabastecimento de energia em 2008: "A decisão foi tomada com base em uma necessidade atual, à luz do período, para que haja recuperação dos reservatórios de água e haja uma geração a água, assim que o preço da água permitir.”

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