Quarta-feira, 17 de outubro de 2007 - 12h44
Amanhã será um dia muito importante dentro do contexto das discussões em que a Assembléia Legislativa abre suas portas para debates algumas das principais questões que envolvem os problemas e os aspectos positivos do Estado. O caso do gasoduto se enquadra perfeitamente nessa experiência nova mas produtiva em que o poder legislativo chama a comunidade, em seus mais diversos setores, para discutir, apontar saídas, esquadrinhas alternativas e definir ações que, no fim das contas, possam ser positivas para que todos encontrem soluções para o futuro de Rondônia. O gasoduto Urucu -Porto Velho, já foi obra prioritária do governo federal. E, de uma hora para outra passou a ser, na visão de alguns governantes, inviável economicamente. Isso transformou-se num daqueles assuntos que não se pode resolver isoladamente ou em pequenos grupos. Só uma união muito forte de lideranças empresariais e políticas, aliadas a setores ativos da comunidade, podem ajudar a reverter uma situação em que, se nada for feito, perderemos todos nós.
Quando o deputado Jesualdo Pires, do PSB de Ji-Paraná propôs a audiência pública para discutir o complexo tema, era isso que tinha em mente. Unir forças, solidificar posições. Pensou em criar um espírito solidário na comunidade para que, somando-se com as questões técnicas, Brasília saiba que Rondônia não aceita uma mudança radical de posicionamento do governo sem que pelo menos haja explicações muito claras.
Os números são incontestáveis. A bacia de gás de Urucu tem volume suficiente para abastecer tanto Manaus como Porto Velho por até três décadas daqui para a frente. E isso se não for encontrada nenhum novo poço e a produção fique estagnada, o que é praticamente impossível já que a jazida, sabe-se, pode ser muito maior do que a descoberta até agora.
Porque o governo brasileiro diz o contrário é um dos aspectos mais importantes que a audiência pública deverá tratar. Que mistérios envolvem uma mudança tão drástica de posição para que um governo que anunciava uma obra de tal porte como vital, do dia para a noite transformou-a num projeto a ser jogado fora é o que se pretende descobrir.
Mas, mais que tudo, uma demonstração de força dos rondonienses - como foi dada quando da luta pelas hidrelétricas - será fator muito importante para que o gasoduto volte à mesa das negociações como obra importante. O começo disso certamente será a audiência pública desta quinta pela manhã, na Assembléia Legislativa.
Fonte: Editorial do Jornal Folha de Rondônia
Dilma confirma Ponte em G.Mirim, mas nega gasoduto Manaus/Porto Velho
Senador RAUPP marcou a audiência com a Presidenta Dilma. Eu que pensei que seria uma audiência entre nós mesmos. Não! Vários Ministros: Fernando Hadad
Senador Raupp defende construção de gasoduto
Em pronunciamento ontem, terça-feira (19), o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu investimentos em infraestrutura como forma de evitar o desperdíci
Sindicatos contra o aumento das passagens
Em Cochabamba, os sindicatos são contra o aumento das tarifas, da mesma forma, a Central Operária, que anunciou total rejeição ao aumento da tarifa do
Desperdício de gás natural caiu 33,7%,segundo ANP
Rio de Janeiro – A queima de gás natural nas plataformas de extração em outubro foi 33,7% menor do a registrada em outubro do ano passado, segundo i