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Gás

Deputados defendem construção do gasoduto para acabar com dependência da Bolívia


A bancada do Partido Verde na Assembléia Legislativa de Rondônia manifestou-se ontem favoravelmente a construção do gasoduto do Urucu – Porto Velho, diante dos constantes problemas e instabilidade do atual Governo Boliviano. Destacam os deputados ser inadmissível a Amazônia contar com a maior reserva de gás natural, e Rondônia continuar gastando fortunas com óleo diesel.

O deputado Miguel Sena (PV) disse ser favorável a construção do gasoduto  Urucu-Porto Velho, por ser uma questão estratégica para o desenvolvimento da região e justificou com base em dados da Eletrobrás que a região Norte está numa fase de crescimento de consumo de energia elétrica e que os valores projetados até 2008 são de um crescimento anual de 8,5%, bem acima da média do país, que gira em torno de 5%.

Desta forma, no entendimento do deputado Miguel Sena é de extrema importância a construção do gasoduto, pois irá contribuir para o suprimento de parte da demanda energética da região Amazônica, possibilitando o incremento e a melhoria acentuada dos níveis de eficiência, qualidade e produtividade de energia elétrica no Estado de Rondônia, bem como nos segmentos industriais da região. 

Na condição de membro de um partido voltado principalmente para a defesa das questões ambientais, o deputado ressaltou que o gás natural é o combustível mais limpo que existe não favorecendo desta forma qualquer agressão ambiental. “O gás natural não só é o melhor, com o mais seguro”, disse. 

Já o deputado Luizinho Goebel (PV) afirmou que a exemplo da construção das usinas do rio Madeira que vai gerar milhares de empregos, a construção do gasoduto também vai gerar no mínimo 2 mil empregos diretos só em Porto Velho, promovendo assim geração de riqueza no comércio e na prestação de serviços.

“O gasoduto fará surgir novos negócios ligados  ao uso do gás em padarias, cerâmicas, oficinas mecânicas e lojas que comercializam equipamentos a gás. A construção vai ainda atrair investimentos industriais em Rondônia, incentivados principalmente pelo fato da obra se encontrar na Amazônia Legal, e assim sendo contar com os benefícios das diversas linhas de crédito, mais atrativas do que para outras regiões”, justificou Luizinho Goebel. 

O deputado Luizinho Goebel afirmou ainda que falta apenas vontade política do Governo Federal, uma vez que não falta gás, não falta autorização ambiental. “O que falta mesmo é vontade política para sair do papel o gasoduto”, reclamou.

Fonte: Decom

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