Quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 - 13h22
Parlamentares se reúnem com grupo de trabalho do ministério nesta quinta-feira em Brasília
Representantes da bancada de Rondônia na Câmara dos Deputados vão ao Ministério de Minas e Energia, nesta quinta-feira (13), para a discutir a implantação do Gasoduto Urucu-Porto Velho. Do encontro participarão os deputados Eduardo Valverde (PT-RO) e Mauro Nazif (PSB-RO) e integrantes do Grupo de Trabalho do Ministério de Minas e Energia (MME), responsável pelo estudos relativos á viabilidade do investimento.
Para Valverde, é preciso debater o levantamento que está sendo realizado pelo MME. "Não podemos ficar nesse jogo de empurra-empurra, temos de dar uma resposta concreta a todos em Rondônia", disse.
Segundo o deputado, é preciso discutir todas as questões que estão trancando as decisões do Governo Federal para liberar a obra. "Temos de ouvir todos os lados envolvidos. Sabemos que há gás suficiente, mas precisamos entender os motivos da não construção do duto. Estamos trabalhando para isso", disse.
O projeto de construção do gasoduto está orçado em R$ 210 milhões com o transporte diária de sete milhões de metro cúbico diários de gás natural .
Para o vice-presidente da Fundação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Aires do Amaral, a instalação do gasoduto é uma das melhores noticias que a população rondoniense pode receber. "A obra precisa ser acelerada para que os benefícios possam ser usados", disse.
Como toda a comunidade do estado, Aires quer ouvir do governo quais são os motivos que estão servindo de obstáculo para que a obra seja executada. "Todos os problemas foram solucionados e só temos a ganhar com a chegada do gasoduto".
Durante o mês de novembro toda sociedade civil de Rondônia participou do manifesto "Gasoduto Já!" enviado ao MME. O documento cobrava providencias com relação à construção à liberação da obra. Um dos pontos destacados no manifesto tratou do gás que é queimado ou reinjetado nos poços na Bacia de Urucu.
Segundo a Fiero, são aproximadamente 7 milhões de metros cúbicos de gás queimado ou reinjetados nos reservatórios de Urucu por falta de uso. "Essa quantia poderia gerar energia elétrica a toda nossa população, mas está sendo desperdiçada", afirmou.
Gasoduto Já! - O movimento estudantil de Rondônia aguarda a visita do ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, ao estado desde setembro para buscar esclarecer os motivos da demora na construção do Gasoduto Urucu-Porto Velho. Integrantes da mobilização cobram mais interesse político e boa vontade dos governantes para que a obra seja, enfim, autorizada. O presidente da União Estadual Rondoniense dos Estudantes Secundaristas (UERES), Israel Trindade, acredita que o Governo Federal precisa esclarecer os pontos negativos que impedem a liberação da obra. "Dizer que não há gás suficiente é fácil, mas precisamos de bons argumentos que comprovem a inviabilidade da obra para o Estado, o que não acreditamos existir", disse.
Fonte: Ascom
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