Sábado, 20 de agosto de 2016 - 17h06
A utilização de sementes transgênicas tem sido cada vez mais presente nas lavouras brasileiras, seja pelo menor custo de produção ou pela praticidade no manejo das culturas. Na safra 2016/17, essa tecnologia deverá ser observada em 49 milhões de hectares. Isto significa que as sementes transgênicas estarão em 93,4% da área total onde são produzidos soja, milho (verão e inverno) e algodão no país, de acordo com a previsão da consultoria Céleres, especializada na análise do agronegócio, para o próximo ano. O aumento em relação à safra 2015/16 passa de 7%. Entre essas três culturas, é na da soja que se observa a maior presença de sementes transgênicas, chegando perto de 100%. Segundo a consultoria, a soja deverá totalizar 32,7 milhões de hectares, que equivalem à adoção de 96,5%. De uma safra para a outra, o crescimento registrado é estimado em 4%.
Para se ter uma ideia de como essa tecnologia vem sendo mais utilizada ao longo dos anos, na safra 2003-2004, quando o plantio foi regulamentado, a adesão era de 22,1% do total de terras onde a soja era cultivada. A produção da oleaginosa foi a primeira a receber autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O levantamento da consultoria também aponta que a área total de milho verão avançará pela primeira de uma safra para a outra desde 2013. Em 2017, o grão geneticamente modificado deverá estar presente em 5,3 milhões de hectares – ou seja, em 82,3% da área total semeada.
Quanto ao milho inverno, a adoção das sementes transgênicas é ainda maior. O cultivo deverá chegar a 10,4 milhões de hectares, ou 91,8% da área total, de acordo com a Céleres.
Fonte: Jornal Diz Persivo com informações da Agrobrasil./Ilustração: cib.org.br
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