Segunda-feira, 9 de maio de 2016 - 17h06
Seria uma brincadeira perigosa para as instituições do País aceitar que um deputado isoladamente fizesse às vezes de juiz de decisão do plenário soberano da Câmara atendendo a interesses escusos
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que dará prosseguimento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, ignorando a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). A avaliação de Renan é de que o ato de Maranhão foi "ilegal" e "intempestivo". Ele disse ainda aos senadores que a Câmara não poderia tomar a decisão de anular a sessão em que 367 deputados deram aval ao prosseguimento do processo de impeachment para o Senado quase 30 dias após a votação da admissibilidade - muito menos quando o Senado está prestes a deliberar sobre o tema. "O presidente do Senado disse que é uma decisão contra a qual não caberia recurso quase 30 dias depois. Isso deveria ter sido analisado 48 horas após a sessão", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Com isto, a leitura do parecer da comissão especial que, na última sexta-feira, deu aval para o seguimento do processo contra Dilma será feita hoje, abrindo prazo de 48 horas para que o plenário do Senado julgue se abre processo contra a petista - decisão que, se tomada, afasta a presidente do cargo por 180 dias. É preciso considerar ainda que o ministro do Supremo Tribunal Federa (STF) Luiz Fux negou, na sexta-feira, 6, um mandado de segurança do governo que pedia a anulação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff com os mesmos argumentos que Maranhão, contra a decisão soberana do plenário, decidiu tentar anular . Na decisão, o ministro Fux destacou que não cabe ao Supremo decidir sobre uma questão interna da Câmara.
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