Quinta-feira, 4 de junho de 2009 - 16h31
Silvio Persivo (*)
Aberta na segunda feira, 02 de junho, e se estendendo até o próximo sábado a M&T EXPO 2009- 7ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e a 5ª Feira Internacional de equipamentos para Mineração não se apresenta apenas com a principal vitrine do mercado de máquinas e equipamentos para a construção e a mineração do Hemisfério Sul como também demonstra que venceu o desafio de fazer uma das maiores feiras mundiais no meio de uma grave crise econômica internacional. A feira, no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo já demonstrou que é um sucesso com a presença maciça no seu evento paralelo o 2° ELACOM- 2° Encontro Latino-Americano da Construção e Mineração mais de 4 mil pessoas que irão assistir palestras de especialistas nos mais diversos temas, bem como pela afluência de público e interessados em seus lançamentos e produtos.
Se havia um entusiasmo contido nas palavras do presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Equipamentos e Manutenção-Sobratema, Afonso Mamede, da entidade responsável pela realização da feira, que, na abertura, destacou números que impressionaram,como de que a MT & EXPO 2009 tem 52 mil metros quadrados, 424 expositores e mais de 500 marcas ou que são expositores de 28 países que mostram mais de 1.000 equipamentos que, em conjunto, representam um valor estimado de mais de R$ 200 milhões, agora, alguns especialistas com a introdução de novos produtos estimam que serão negociados acima dos 10% da expectativa de gerar negócios nos próximos três anos da ordem de US$ 1,5 bilhão. È um espetáculo, de fato, verificar que todo o centro de exposição está tomado de máquinas e equipamentos que exigiram a abertura de mais três pavilhões até o limite físico do parque e, mesmo assim, houve expositores que ficaram fora da feira que cresceu 57% em relação a sua última edição, em 2006, de vez que ela somente acontece de três em três anos.
Por outro lado, também se verifica que o avanço dos asiáticos no mercado brasileiro é visível, pois, os chineses chegaram junto com os coreanos ocupando na feira, em conjunto, 20% do seu espaço. Também vale ressaltar que 191 expositores, ou seja, 45% dos expositores não tem representação no Brasil. Interessante é ver que isto é resultado de todo um trabalho de marketing, de vez que a feira se apresentou num novo visual ressaltando o seu papel como a supermáquina do desenvolvimento, ou seja, um fator essencial no que é um problema da America Latina, o da infraestrutura. Isto, porém, não funcionaria se, como se verifica com os empresários e jornalistas, não houvesse a percepção de que, na crise, os países da América do Sul serem, hoje, passaram a ser encarados como solução e não como problema. Neste contexto o Brasil se destaca como um mercado atrativo que pode impulsionar os negócios de todo o continente e há uma grande esperança de que os investimentos públicos, em especial o PAC, seja o estopim de melhores dias. E há, como se pode constatar na feira, a percepção de que os dias piores da crise, pelo menos na América do Sul, já passaram.
(*) Silvio Persivo viajou para São Paulo a convite para a MT & EXPO 2009 a convite da Sobratema- Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção
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