Quarta-feira, 24 de setembro de 2025 - 18h38
É
impossível, e centenas de tentativas já provaram isso, desmerecer o notável e
duradouro sucesso de Roberto Carlos. Ele reina absoluto na música brasileira há
décadas, tornando-se um fenômeno que transforma até canções simples em sucessos
inesquecíveis, cheios de brilho e vida. Não há como negar o imenso talento de
alguém que conseguiu se enraizar na memória musical de tantas gerações. E,
convenhamos, essa longevidade não se constrói sem muito trabalho, empenho, uma
disciplina incomum e, sobretudo, um carisma inegável.
Manter-se
no topo, sob os holofotes, através de tantas mudanças na mídia e na indústria
musical, é uma façanha. Para continuar relevante e expandir seu público para as
novas gerações, o Rei demonstra não apenas talento musical, mas uma intuição
afiada e uma capacidade única de sintonizar com os desejos do público.
O sucesso
sempre foi uma gangorra, e permanecer no alto, como Roberto Carlos, exige um
padrão de qualidade e a capacidade de adaptar a sua obra. Isso, sem dúvida,
mata de inveja os críticos que, na falta de argumentos melhores, insistem que
ele se baseia apenas em uma "fórmula pronta" de canções
"sentimentalóides". A ironia é que ele, que foi um triturador de
tradições com a Jovem Guarda, hoje é chamado de "tradicionalista".
Mas essa "tradição" é, na verdade, a autenticidade de um artista que
se manteve fiel a si mesmo.
Muitos
cobraram dele uma atuação política ou uma renovação estética, o que seria
desonestidade intelectual. Roberto Carlos sempre foi o que se propôs a ser: um
artista que busca exercer sua arte da melhor maneira possível. E, nessa
jornada, ele só se aprimorou, em grande parte com a ajuda fantástica do maestro
Eduardo Lages, seu arranjador e produtor musical por mais de 40 anos, e de uma
plêiade de músicos excepcionais.
É comum
também atribuir seu sucesso aos especiais de fim de ano na TV. A verdade é que
a Globo não o manteve no ar por acaso; Roberto Carlos sempre esteve no topo.
Não se fala em sucesso musical no Brasil sem pensar em seu nome.
Enfim,
ele foi, é e continua a ser o maior sucesso da música brasileira por sua
coerência, visão de vida e carisma extraordinário, que continuam a seduzir
multidões e a criar sonhos. Sua voz pode ter envelhecido, como acontece com
todos que não morrem, mas seu público fiel jamais irá faltar. Ele só parará de
cantar se assim quiser. Pode falhar em uma canção ou outra, mas nenhum outro
intérprete, até hoje, se compara a ele. Que os invejosos morram de inveja. Ele
continua a ser o maior fenômeno da música brasileira.
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