Quinta-feira, 7 de dezembro de 2023 - 13h45
Acabou o
campeonato brasileiro de 2023 e, surpreendentemente, o Palmeiras foi, mais uma
vez, campeão. Não há dúvidas que, com méritos, principalmente por sua
capacidade de resistência e capacidade de jogar intensamente. O fato é que,
pelas circunstâncias, o campeonato caiu no seu colo. Vou, logo, esclarecendo que não sou botafoguense, mas, é
preciso dizer que, ao contrário do que se propala, o grande destaque deste
campeonato foi o Botafogo. Quem, no começo do certame, ousaria dizer que o
Glorioso passaria 30 rodadas na liderança? Que chegaria, como chegou, a ter
tantos pontos de diferença? A grande verdade é que o campeonato brasileiro é
uma máquina de triturar jogadores com seu calendário cansativo e exigência de
intensidade constante. O Botafogo é um time de elenco limitado. E conseguiu
jogar, no primeiro turno, com uma intensidade maravilhosa. Porém não só previ,
como disse para muitos amigos, que seria normal que tivesse uma queda grande na
sua performance. Foi maior do que esperei-é verdade. Ainda esperava que ficasse
com o título, todavia não aconteceu. E não aconteceu por falta de peças de
reposição e, num determinado momento, pelo motivo demasiado humano que o time
estava cansado e, psicologicamente, abatido. Levou alguns gols nos momentos
finais por falta de capacidade de resistência. Mas, fez uma campanha
maravilhosa alcançando o 5º lugar. Só a falta de análise e a paixão cega não
aplaude o time botafoguense, com todos os erros que possam ter sido cometidos,
porque lutaram até o fim, tentaram até o último minuto. Honraram a camisa da Estrela Solitária. Aqui
cabe falar também do que o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira disse, com
propriedade, que há uma falta de bom senso tanto da imprensa, quanto de
torcedores que não entendem de futebol. Reclamava das críticas, até muitas
ofensivas, ao seu trabalho. Não é somente ele, entretanto que sofre com a falta
de bom senso. Claro que não se pode deixar de ter paixão, de pedir que joguem
bem, que se entreguem para ganhar. Porém, só um ganha e, muitas vezes, o acaso,
um erro, um chute mal dado faz toda diferença. Isto não pode desmerecer o
trabalho de uma equipe. Basta ver o caso do Vasco, que reforçou seu time, e tem
nomes como o de Medel, de Payet ou de Vegetti, indiscutíveis como jogadores de
qualidade. Com tudo isto, com um grande treinador, como é o caso de Ramón Diaz,
esteve para ser rebaixado. O América Mineiro, o Goiás ou o Curitiba não são
times fáceis de serem batidos. Dos que foram rebaixados o elenco do Santos é o
pior. Mesmo assim, em determinados momentos, parecia ter escapado da degola.
Isto mostra como o Brasileirão é competitivo. É uma maratona e se deve
respeitar o esforço, a dedicação não apenas dos jogadores, mas há um imenso
trabalho de equipe por trás do que fazem. O choro dos jogadores do Santos ou a
alegria dos jogadores do Vasco e do Bahia são parte de uma mesma tragédia: a
maratona insana do campeonato brasileiro. Existem erros, é evidente. Porém
errado é se cobrar dos técnicos e dos jogadores resultados sem terem condições
de desenvolver seus trabalhos. E, o que é pior, muitas vezes, injustiçados por
assédios absurdos. É preciso repensar o futebol brasileiro para termos jogos
melhores, mais qualidade e segurança nos campos.
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