Quarta-feira, 30 de abril de 2025 - 10h30
No Fórum de Desenvolvimento
Econômico de Rondônia, realizado nesta última terça-feira (29 de abril), o
Governo de Rondônia marcou um gol ao encher o auditório do Teatro Palácio das
Artes, em Porto Velho, para uma palestra do economista e consultor Ricardo
Amorim. Foi um momento de reflexão sobre desenvolvimento e Amorim explica
economia para qualquer leigo sem perder de vista a complexidade do cenário. Sua
palestra demonstrou que o Brasil peca muito por não agregar valor aos produtos com
o exemplo do café. E acentuou como a burocracia e os impostos são nocivos,
hostis mesmo, ao ambiente de negócios. Acentuou que a reforma tributária irá
destravar, daqui a anos, o crescimento do país, mas que os impostos continuam a
ser um entrave ao desempenho econômico das empresas. Depois mostrou a
irracionalidade da falta de controle das
contas públicas apontando que o país possui o maior gasto público e é o 2º mais
endividado entre os emergentes. Para ressaltar que o relacionamento entre saúde
fiscal e crescimento, daí o fiasco do crescimento brasileiro. Sem saúde fiscal
o país encolhe e sua moeda perde valor. Mostrou também que a inflação é responsável pelas taxas elevadas de juros e
que as expectativas das MPEs têm deteriorado. Mas, apesar disto, nos últimos
anos, o Brasil tem crescido acima das expectativas. Aqui, a análise dele, de
que observando os dados dos últimos cem anos, o comportamento do crescimento
brasileiro tem se dado por ciclos e injeção de recursos externos (o que
concordo, pois o Brasil não possui poupança interna), daí a conclusão de que,
não importa a ideologia do governo, como estamos num ciclo de crescimento,
precisaremos fazer muita besteira para não crescer (o que temos feito, por
sinal). E foi otimista por considerar o Brasil a bola da vez quase que por
falta de opção. É uma visão muito correta e estimulante na medida em que Trump
e a China ajudam o Brasil a crescer. Interessante foi a leitura que fez a partir
deste cenário sendo também muito otimista em relação à Rondônia, em especial
pelo seu crescimento nos últimos dez anos, sua base agrícola, o crescimento dos
serviços e o espaço para crescimento industrial, afora o mercado de trabalho.
Quem conhece a economia de Rondônia não deixou de apreciar a leitura que fez
para realizar sua palestra. Não sou tão otimista por causa da questão da
infraestrutura, mas compartilho de sua visão da grande oportunidade que o
momento representa. Em especial considero a cereja do bolo da palestra seu
encerramento incitando os presentes a usar a Inteligência Artificial. E deu o
exemplo do seu impacto no Ifood. De fato, como Ricardo Amorim acentuou, não
usar a IA é como ter um trator à disposição e usar um arado. Nada mais preciso
de que sua fala de precisarmos usar a IA como parceiros para pensar sobre tudo.
Eu fiz isto para o título pedindo ao Chatbot para chamar atenção sobre a
palestra de Amorim como se fosse Washington Olivetto.
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