Sábado, 20 de setembro de 2025 - 10h40
O Brasil,
como sabiamente disse Tom Jobim, "não é para principiantes". Essa
frase se aplica perfeitamente aos desafios econômicos que o país enfrenta,
especialmente quando se olha para a desindustrialização. É um problema
de longa data, agravado por um ambiente de negócios hostil, marcado por
burocracia excessiva, alta carga tributária e insegurança jurídica.
O cenário
é alarmante. Em agosto, a Sondagem Industrial da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) revelou o pior desempenho do setor desde 2015, com queda na
produção e redução de empregos. Essa situação não é culpa dos empresários, que
lutam para manter seus negócios, mas sim de um sistema que dificulta a
competitividade.
A
situação é ainda mais complicada com o avanço de plataformas de e-commerce
chinesas como Shein, AliExpress, Shopee e Temu. O Brasil é o único país
do mundo onde todas essas gigantes operam conjuntamente, criando uma
concorrência predatória. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que,
entre 2019 e 2024, as vendas online no Brasil cresceram 75%, impulsionadas por
essas plataformas que oferecem preços baixos e vantagens fiscais.
Para as
empresas brasileiras, especialmente as pequenas e médias, competir com um país
inteiro é quase impossível. O resultado é um dilema crucial: a produção
nacional versus preços mais baixos. Essa concorrência desleal, com plataformas
estrangeiras submetidas a uma carga tributária menor, coloca a indústria e o
varejo brasileiros em uma posição de desvantagem.
O dilema
é claro: ou o país protege seu mercado interno para garantir a sobrevivência da
indústria, ou assiste à aceleração da desindustrialização, voltando a ser uma economia
primário-exportadora. Proteger a indústria não significa fechar o mercado,
mas criar condições para que ela se modernize e se torne competitiva.
Ignorar
essa realidade é entregar o futuro da economia a mercados e produções
estrangeiras. Estamos em uma encruzilhada, e a decisão que for tomada agora
terá um impacto decisivo no futuro do Brasil. O que o Brasil deve fazer para
resolver essa situação? É uma questão decisiva para o nosso futuro.
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