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O USO DE FAKES COMO DIFAMAÇÃO - Por Pimenta Murupi


O USO DE FAKES COMO DIFAMAÇÃO - Por Pimenta Murupi - Gente de Opinião

A BAIXARIA SE ALASTRANDO

Não que baixaria seja normal, mas, é uma pratica nas campanhas eleitorais majoritárias. Quem concorre ao governo, à prefeitura ou ao senado enfrenta campanhas de tudo ou nada na qual precisam ter predominância. Neste caso é preciso tanto angariar votos, quanto impedir que o adversário tenha. São celebres os casos de plantação de notícias e tentativas de fazer escândalo contra o outro em campanhas. Mais campanha majoritária é o vale tudo. O tudo ou nada. Não é o caso das proporcionais. No entanto, deve ser uma questão de inveja ou de mau caratismo mesmo, a baixaria está se alastrando para as eleições proporcionais onde, como é sabido, a liderança de um candidato não afeta tanto as possibilidades de outro.

O USO DE FAKES COMO DIFAMAÇÃO

Talvez um candidato como Williames Pimentel incomode. É uma pessoa sem artifícios, muito ativa, muito focado no que faz. Deve ter, pelo menos, uns oito anos de administração da saúde, nos últimos tempos, e é ficha limpa. Fez um trabalho elogiado na saúde municipal e estadual. Tem o nada consta do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. De fato, teve problemas, mas, é impossível um gestor público atualmente passar incólume por uma administração, quanto mais sendo secretário em mais de duas. Seu nome foi divulgado, por engano, numa lista de pessoas com problemas. É um fato que ocorre. Mas, bom jornalismo se faz checando as fontes. Pelo menos, ouvindo a outra parte. Se tivesse mesmo problemas Williames Pimentel não aceitaria o pedido de lideranças políticas do MDB para ser candidato. Vai ser por ter trabalhado muito e por ter liderança. Ocorre que, para divulgar a lista de pessoas, supostamente, com problemas escolheram logo a foto dele. Não é por acaso. Não se joga pedras em árvores que não dão fruto. É o uso de notícias falsas para difamar. Ressaltar uma pessoa numa lista enorme, ainda mais sem ouvir o que a pessoa tem a dizer, não é o que se pode denominar de bom jornalismo.

A VERDADE REPOSTA

É impossível a um gestor público saber de tudo que acontece na sua gestão. Pimentel é um que tentou, desesperadamente, ter um imenso controle sobre tudo. É conhecido por seu temperamento, algumas vezes, explosivo (apesar de ser uma pessoa muito gentil, quando se conhece) para fazer com que as coisas aconteçam. Houve sim irregularidades durante seu período administrativo, mas, não por culpa dele e sim apesar dele. Foi feita uma tomada de contas especial que o inocentou. Por isto o nome dele constou no portal. Mas, ele tem sim o nada consta do TCE. E é candidato. Candidatíssimo. Morram de inveja os adversários. É nome forte para ser deputado federal na próxima legislatura. Apesar dos Fake news.

PAÍS RUIM DE NEGÓCIOS

Mudando de assunto, é preciso dizer que o Brasil tem um péssimo ambiente de negócios. Num levantamento do Banco Mundial, entre 190 países, o Brasil, em 2018, caiu duas posições, da 123ª posição para 125ª, com 56,45 pontos entre os cem possíveis quando se mede itens como abertura de empresas, burocracia, carga de impostos, etc. Para se ter uma ideia de como é difícil a vida do empresário brasileiro basta dizer que é mais difícil ter fazer negócios aqui do em países como o Paraguai, Honduras, Botsuana e até, engulam esta, o Irã! Entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nós, somos disparados, o de que tem o pior ambiente de negócios, pois, entre os 190 países do mundo estamos na 184ª posição para se pagar impostos e entre as quinze piores para começar um negócio (176ª posição). E nada se fez, praticamente, em termos de reformas para mudar isto. Pelo que se lê na imprensa internacional o único negócio que parece bom é a corrupção.

E PIORANDO MAIS
Para fazer negócios um bom ambiente exige que se tenha segurança. E não é só no sentido da violência, mas, também a segurança jurídica. No Brasil se afeta os negócios de uma hora para a outra sem pensar muito. Nossos legisladores, sem o menor conhecimento nem de negócios, economia ou direito, cometem barbaridades sem fim. Aqui, a mais recente, foi a regulamentação do Ubber. O Ubber, uma fenomenal ideia para utilizar os veículos privados e dar ocupação as horas livres de profissionais liberais, em Porto Velho foram punidos com uma taxa e, a magnífica ideia de que devem colocar um enorme papel com o número no vidro da frente como identificação. É o cúmulo: além de ser taxado o aplicativo deve fazer propaganda da Prefeitura! Um veículo privado, que pode ser usado só ocasionalmente, para transporte de pessoas tem que ter um papel do setor público pregado! É uma ideia de jerico! De muitos juntos, aliás.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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