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Leo Ladeia

Política & Murupi - Semana passada o Brasil perdeu um dos nomes mais ilustres da propaganda e o marketing


Política & Murupi - Semana passada o Brasil perdeu um dos nomes mais ilustres da propaganda e o marketing - Gente de Opinião

Semana passada o Brasil perdeu um dos nomes mais ilustres quando o assunto é a propaganda e o marketing. Duda Mendonça, criador de cases de sucesso como “o primeiro sutiã a gente nunca esquece” ou “passa Gelol que passa”, morreu aos setenta e sete anos vítima de um câncer no cérebro. Mas, foi a propaganda política a área em que o publicitário Duda Mendonça se fez, fez escola e revolucionou aquilo que se convencionou chamar de marketing político e onde fez seguidores na arte malandra de mascarar a realidade política, as contas de campanha e como disse Ramiro Batista, ser um bruxo capaz transformar sapos em príncipes e eleger um poste.

Trago este assunto porque desde o dia 18 de novembro de 2020 o Governo de Rondônia anunciou que iria abrir uma concorrência para contratar uma agência de publicidade e até indicando a data de 16 de dezembro para abertura das propostas o que não ocorreu, sabe-se lá o porquê. Aí partir daí só marchas, contramarchas, impugnações, investigações, confusões, gravações, delações, boatos, composições, demissões, ações, choro, ranger de dentes e de novo, um boato dando conta de que já há um resultado da desnecessária pendenga vez que a empresa venceu o certame e logo já pode e deve ser declarada vencedora. Simples assim.

Porém de novo a coisa pode empacar, pois corre à boca pequena que um “boca grande” quer melar a decisão que deve ser pública, até porque se trata de algo sensível ao governo e à sua comunicação com e para o povo, sendo é claro, imperiosos que à uma decisão deste jaez, seja dada  ampla divulgação para evitar o resultado similar ao já ocorrido no Detran de Rondônia que se viu prejudicado sem fazer campanhas educativas por falta da agência de publicidade que seria contratada e não foi, face ao cancelamento lastimável do certame licitatório. 

A disputa acirrada entre agências concorrentes é normal, salutar e necessária ou nem mesmo precisaria haver licitação e assim, a atual disputa chegou enfim, à fase final e despertando o interesse geral, pois a “parte que nos toca nesse latifúndio” é acompanhar o bom serviço que deverá ser prestado e o valor que será pago com o nosso imposto.

Nós pagamos tudo o que o governo contrata ou determina que seja feito, desde salários, obras e penduricalhos, mas no caso de publicidade governamental deve-se pagar o acordado em contrato para produzir as peças publicitárias. Para veiculação que é a segunda parte do ato, é necessário ater-se às medições de audiência, feitas por instituto de pesquisa, com resultado aferido e fiscalizado por órgãos de controle e com ampla divulgação.

Para entender: a publicidade de governo não tem o objetivo de enrolar um pacote num papel de presente e nem criar a falsa ilusão de que Rondônia é uma Suécia tropical, mas é preciso ter uma linguagem universal que atinja suecos, chineses, alemães e outros investidores que queremos atrair para participarem do nosso desenvolvimento. O alvo da publicidade não pode ser apenas e tão somente quem mora em Rondônia. É preciso bem mais que isso.

A Agencia Nacional, vencedora do certame, conhece bem Rondônia. Atuou aqui como agência de publicidade da Prefeitura de Porto Velho de 2000 a 2005. Está no mercado há 30 anos e vive uma fase de modernização, comprometida com um rígido sistema de compliance, uma garantia da lisura em suas operações. Atende relevantes clientes na área governamental como a Terracap no Distrito Federal, os Ministérios do Turismo e da Cidadania, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro-FIRJAN, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, a Prefeitura de Nova Iguaçu, a Band Sports e acaba de sagrar-se vencedora de outra licitação para atender outro governo estadual além de Rondônia, que é o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Em linguagem popular, a Agência Nacional não é só nacional ou tem só o nome de nacional. A Nacional é do ramo. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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