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Leo Ladeia

POLÍTICA & MURUPI 24/07


POLÍTICA & MURUPI

 

FRASE DO DIA

"São uns imbecis. O Brasil não precisa de ajuda internacional. Eles que cuidem do espaço aéreo deles e nós cuidamos do nosso"- José Carlos Pereira, presidente da Infraero, rebatendo críticas da Federação Internacional dos Controladores Aéreos.

Pauta política de 01 a 10

 

01-Farwest caboclo:

Continua a briga entre o Estado de Rondônia e a União Cascavel. Adversários políticos, Acir e Cassol lutam agora na justiça e claro o estado tem um arsenal bem maior a ser usado contra o empresário. Para manter um razoável equilíbrio de forças, a justiça concedeu liminar para impedir que a Semfaz e o Devop inscrevam o nome da empresa na dívida pública. Ao conceder a liminar, o juiz Flávio Melo atentou para a atual fase do processo e conseqüências futuras que poderiam ser geradas agora causar danos irreversíveis. Acir mostra que é um osso duro de roer e Cassol pelo seu estilo, não desiste.  É só mais um golpe. A luta continua.

 

02-Rota do pó:

Quem primeiro levantou a lebre foi o Carlos Sperança e observando as ocorrências policiais dá para ver que o “bruxo” está certo. O volume de drogas, traficantes e aviões em Porto Velho chegou a um nível assustador. A droga é a porta aberta para uma série de outros crimes, um câncer que corrói o tecido social e a origem da violência urbana. Notícias dão conta que Porto Velho já conta com “delivery” de pó. A fronteira desguarnecida faz de Rondônia, corredor obrigatório para os cartéis que precisam levar a porcaria para o sul e exterior. Denarc, PF, Exército poderiam e deveriam estar atuando juntos hoje. Amanhã pode ser tarde e mais caro. 

 

03-Liberdade de escolha obrigatória:

O deputado Valter Araújo que criou a “lei da derrubada” se enrolou para explicar que não é contra o Shopping da Ancar. Falou da amplitude da lei, disse ser favorável à criação de mais dez shoppings e depois entregou a rapadura: O shopping pode ser construído, desde que não seja naquela área, a menos de 70 metros do olho d´água e sugeriu a área próxima ao Colégio Tiradentes, sem declinar os motivos da indicação. Lembrei da frase atribuída a Henry Ford, inventor do automóvel: “podem escolher qualquer cor de carro desde que seja preto”. Aí tem.

 

04-Desmentidos extra-oficiais:

O deputado Efraim Filho abriu a boca lá nos EUA e disse que o piloto da TAM não tentou arremeter o avião. Pausa e algumas horas e o desmentido. Efraim disse que não era bem assim. O deputado aspone prestou um desserviço e entrou para o anedotário político e tudo pago pela viúva. O caos resolveu aparecer para desmentir Lula e seu governo. Primeiro foi o Cindacta 4 que literalmente apagou. Aviões internacionais no céu fizeram o meia volta volver. E hoje a velha rotina de sempre. Vôos cancelados ou atrasados. O busão está em alta. 

 

05-De volta pra casa:

Depois da vaia e do acidente da TAM, Lula ficou esperto com os locais aonde vai. Região Sul e Sudeste, nem pensar. Rio de Janeiro, “zulivre”. Sobrou o Nordeste e seu monumental índice de aprovação. Quinta e sexta, Lula vai a Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí. Vai se sentir em casa e fazer o que mais gosta: posar de pai dos pobres. No bolso o PAC e na ponta da língua o discurso. Na cabeça do povo o Bolsa Família. Aplauso fácil, garantido, sem risco. Mas bom mesmo será uma viagem ao exterior de Aerolula. Falar em português e ouvir gringo falando estrangerês no primeiro mundo. Uma hora dessas ele vai. É só baixar a poeira.  

 

06-Chama o Freud:

O país não tinha até o momento uma política de aviação nem um plano aeroviário nacional, o que implicava a ausência de uma "unicidade de comando", disse o presidente da Infraero. A análise com os verbos no passado leva-nos a pensar que tudo já passou, que a crise deixou de existir e que o futuro é rosa. E fala acreditando no que fala. Mente e crê na sua mentira, tanto que já fala em aumento de passagens e contra tudo e todos é taxativo: "Congonhas é um aeroporto razoavelmente seguro". Mitomania clássica. Se o brigadeiro pirou? Pinel nele!

 

07-Para não esquecer do Renan:

Verônica Calheiros, mulher do Renan Calheiros, disse que teve crise de ansiedade, princípio de diabetes, pressão desregulada e que ganhou 20 quilos como conseqüência da crise. Mas conta que tem recebido apoio, como de D. Marisa, mulher de Lula. “A dona Marisa veio falar comigo e disse uma sábia frase: Eu sei que não passou ainda, mas vai passar. Isso é certo em política. Tudo passa”. Zé de Nana vê de outra forma: “O homem tá desacorçoado seo Léo. A muié óia pra cama vê aquilo largadão e vai comer o que tá na cozinha. Aí engorda mesmo”. 

 

08-Exportar é a solução:

Durante 11 anos dormiu um projeto criando as ZPEs. Sexta feira Lula sancionou a Lei 11.508 que cria e regulamenta forma, regime e o surgimento de novas ZPEs. É que o Brasil já tem 17 ZPEs, mas que não deslancharam porque o governo não regulamentou o regime tributário para indústrias instaladas. As ZPEs serão formadas por empresas beneficiadas com isenção de impostos, para que destinem a produção à exportação. O Executivo será responsável pela criação de ZPEs por recomendação do Conselho das ZPEs. Deve-se a Sarney a aprovação da lei, mas há problemas a se resolver. O Brasil não tem infraestrutura para dar tal salto.

 

09-Decurso de prazo:

Perguntado sobre sua permanência frente à pasta da Defesa, o ministro Valdir Pires disse que seu ministério não é responsável pela aviação civil e logo pela crise, que Lula confia no seu trabalho e que é uma honra servir ao seu governo, mas nos bastidores sua saída é tida como certa, bem como a do presidente da Infraero. Lula aguarda seus pedidos de demissão e luta com sua histórica inapetência para demitir. Pires faz-se de surdo ou não sentiu o calor da fritura. Seu ministério exposto mostra que é apenas um mito da democracia. Os militares não se submetem, apenas convivem, com o poder de um chefe civil. É da tradição brasileira.

 

10-Censura nunca mais:

O PPS entrou com uma Adin no STF pedindo a suspensão da portaria do Ministério da Justiça que regulamenta a classificação indicativa. Para Freire, a portaria censura e "os brasileiros não precisam que o Estado lhes diga o que seus filhos devem e o que não devem assistir". É a segunda vez que o PPS questiona a as regras de classificação indicativa que o governo federal tenta implantar. "É inadmissível, nos termos constitucionais brasileiros, a intervenção no conteúdo de produção artística, intelectual, literária ou audiovisual e o governo, mesmo substituindo as portarias, mantém a prerrogativa de intervir", afirma Roberto Freire.

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