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Leo Ladeia

POLÍTICA & MURUPI 05/03


POLÍTICA & MURUPI

 

Frase do dia

"O Brasil precisa deixar o setor privado trabalhar, há um custo elevado com regulações". – Relatório do Banco Mundial sobre o baixo nível de investimentos em infra estrutura no Brasil

Pauta Política de 01 a 10

 

01-CIDADANIA – Trânsito:

As regras para carros no trânsito, são as mesmas para motos e bicicletas. Utilize apenas a direita da sua mão de direção e evite ultrapassagens. Adote o recurso de ver e ser visto utilizando com sinais luminosos e roupas claras, principalmente à noite. Mantenha sua motocicleta em bom estado de conservação e não esqueça os itens de segurança como freios e lanternas. O capacete é obrigatório mas o que salva mesmo a sua vida é não se envolver em acidentes. Fique vivo

 

02-Elis Regina e a velha querela:

Foi simultâneo. O mapa errado e a voz da Elis. As querelas de Aldir Blanc e Tapajós surgiram na última parte da reportagem, na verdade uma matéria paga por uma ONG. Se a idéia era mostrar caminhos da Amazônia, a revista Época errou mais uma vez, como errou com o caseiro Nildo. Uma atualíssima canção de 1978 desmascara a Globo que tenta mostrar a Amazônia, que ela só conhece por um tosco mapa feito numa sala em São Paulo. “O Brasil não conhece o Brasil“. E nem a Globo. E nem quem pagou a matéria. Para falar da Amazônia é preciso conhecê-la.

 

03-Nada como um shopping após o outro:

Creio que há espaço para os dois shopings. Um nacional e um outro internacional. Coisa boa. Campanhas publicitárias, empregos, dinheiro alavancando a economia. A concorrência é salutar e na selva dos negócios sobrevivem as empresas bem gerenciadas. Aos dois, vida longa, nesse mercado que exige cautela ao planejar, segurança ao executar e verdade ao se comunicar. O erro de hoje pode custar a marca amanhã. Por fim vale relembrar a frase do Gutenberg inventor da imprensa quando percebeu o poder do seu invento: “Nada como um jornal após o outro“.

 

04-Prisão democrática:

O Senador Expedito Jr defendeu o fim da prisão especial para presos com nível superior. Gostei Senador. A horizontalidade carcerária fazendo com que sejamos todos iguais no xilindró. E que tal avançarmos mais e acabarmos com o foro especial para os políticos? Todos iguais perante a justiça. Imagine só, a ceguinha dando ao cidadão comum o mesmo tratamento do senador. Mas se não for possível senador não desanime. Lute de forma santa para que a lei se cumpra, a justiça se faça e que os criminosos paguem por seus crimes, assim na terra como no céu, amém.

 

05-Nepotismo e esperteza na Ilha da Fantasia:

A Folha de São Paulo se deu ao trabalho e identificou 68 parentes de 52 deputados federais, nas tetas da viúva. Por ano R$ 3,6 milhões mas sabe-se que é muito mais. Com tantos Silvas e Souzas, como saber quem é ou não parente? Como identificar pelo sobrenome amantes, primos, cunhados, concunhados, ex-mulher e ex-cunhada. O buraco é bem maior. Deputados de primeiro mandato gerenciam promessas com o pé no freio. Depois que os eleitores desistirem do cargo prometido por decurso de prazo, é a vez parentada entrar para rachar a verba com o espertalhão.

 

06-Remendo a longo prazo:

O governo estuda como garantir apoio dos governadores para fazer a reforma tributária. No meio a costura de uma colcha de retalhos bem demorada. Num período de 12 a17 anos se agregariam ao ICMS, que é o principal tributo arrecadado pelos estados, os penduricalhos federais: o IPI, a PIS/Cofins e o ISS. A nova colcha teria o nome de IVA -Imposto sobre Valor Agregado. A proposta deve sair amanhã na reunião com os governadores. Lula joga no ataque para não ficar a reboque e manter acesa a chama do PAC. Será que agora vai mesmo ou é puro jogo de cena?

 

07-Maracutaia na jogatina oficial:

Em qualquer lugar do mundo onde houvesse um mínimo de respeito ao cidadão, a jogatina oficial já teria sido suspensa, administradores afastados, e o “barata vôa“ teria sido tocado para a baixa canalha. Mas estamos no Brasil. Aqui a denúncia de um Senador sobre a lavagem de dinheiro num órgão do governo, carece de comprovação. Lavagem de dinheiro é crime. Ninguém foi preso não houve desmentidos ou explicações e o prêmio acumulou. Da tribuna o senador se esgoela. As casas lotéricas abrem as portas da esperança, enquanto o poeta pergunta: Que país é esse?

 

08-Jornalista sempre um desmancha prazeres:

Cuidado com o que você pede a Deus, pois ele pode atender.O Deputado Neodi Oliveira deve estar matutando sobre o assunto. É que colocar ordem na ALE está mais difícil que tocar carroça usando ao mesmo tempo mulas e bois. Um tem mais força, o outro é mais ágil, mas não dá para juntar as parelhas sob a mesma rédea. Agradar a todos é tarefa impossível até para o filho de Deus. Aí o jornalista Paulo Andreoli foi na mosca: “Não está satisfeito com o local de trabalho e suas normas? É fácil de resolver. Pede as contas e vai embora...“ Um mal humorado esse Paulo.

 

09-Em Brasília em se plantando tudo dá:

O que fazer com uma horta de pepinos com baixa produtividade? Plantar mais pepinos ou trocar por abacaxi? Essa é a nova dúvida de Lula com a reforma ministerial e pelo visto a solução será plantar mais um ministério. O Ministério ou Secretaria dos Portos e Aeroportos, na verdade um baita pepinão aéreo e um senhor abacaxi aquático. A sugestão foi da D.Dilma e quando D.Dilma sugere, a ordem é cumprida imediatamente. O PSB será o capataz da roça. Boa sorte então, uai. 

 

10-PMDB ou vai, ou racha mas encaixa:

Se você é peemedebista, gosta do partido ou só acompanha o que ocorre, vai aqui o resultado das eleições que ainda vão ocorrer para presidente do partido. Deve ganhar o Michel Temer, ou o Jobim. Ou seja: nada muda. O PMDB continua como o maior partido do Brasil. Partido mesmo. Dividido no comando e unido nas extremidades. Não entendeu? É assim: Em Rondônia quem manda é o Raupp, com Nelson Jobim, Michel Temer ou qualquer outro nome.

 

leoladeia@hotmail.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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