Quarta-feira, 30 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Leo Ladeia

Conheça Léo Ladeia, rei da latinha e analista genteopinião


Quem diria? O rei da latinha do rádio, Léo Ladeia, era um garoto que amava os Beathes e curtia rock com Raul Seixas. O nome diferente – Eulélio Brito Ladeia - indica que nosso herói é baiano, lá de Itororó, a mesma cidade que deu Juvenal (do Macalé) ao mundo. Nasceu no dia 28 de agosto de 1949 e, de imediato foi  morar em em Nanuque, Minas Gerais.

Seu pai era tropeiro e queria mudar de vida. Inscreveu-se num concurso na Bahia para Guarda Rodoviário, passou e voltaram ao solo baiano. "Fui morar numa cidade do recôncavo a 50 km de Salvador. São Sebastião do Passe, que continua do mesmo jeito que começou. Se alguém tomar um laxante tem que ir para Santo Amaro (do Caetano) ou Feira de Santana", afirma.

Em 1964 mudou para Salvador. "Aí fiquei de cara com o mundo e não deixei por menos. Queria tudo de vez e nada tinha para dar em troca. Descobri que mais que TER é preciso SER. Fui para a Aeronáutica tentando ser piloto e vi a face negra do poder em 1968. Adquiri uma deformação de caráter que nunca mais me deixou: o cinismo como arma contra a prepotência e arrogância", confessa.

Nessa época Ladeia  se virava com um violão tocando MPB, quando Raulzito lhe apresentou os  Beatles. Foi paixão à primeira ouvida. Entre Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Elvis, Noel e Cole Porter, optei por todos pois no fim tudo era baião.

Léo relata que veio do ramo pobre de uma família rica, o trabalho foi o caminho. Deu sorte. Não existia o ECA e os meninos podiam trabalhar. Um dia foi adotado pela Brahma num programa de trainees. "Era tudo que eu queria. Ganhava, estudava, trabalhava e bebia todas. Saí da Brahma, fui para a Sadia e de repente Porto Velho. Por duas vezes tentei ir embora e nada. Fui ficando e não saio mais", lembra.

Há quatro anos,  ele pensou que tivesse cometido todos os pecados da juventude, quando o rádio o escolheu. Pelas mãos do Ayres do Amaral foi entregue a Everton Leoni e ganhou um monitor de primeira – Sérgio Lemos. "Três dias depois de começar o Sala Vip, Sérginho me disse com a maior cara de pau que eu estava pronto. Não estava e nem estou, pois cada dia é um dia diferente. Veio daí a necessidade de escrever, e de levar o rádio para a TV com o Câmera 11 junto com o Everton Leoni. Na minha idade, quando subir três degraus é considerado esporte radical, é preciso devolver o que a sociedade me deu de alguma forma. Afinal o tempo urge e a BR é longa", encerra.

Fonte: gentedeopinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 30 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

A crise voltou de Roma

A crise voltou de Roma

Sem as bênçãos do falecido, a “Trupe Lulex do Triplex” formatada para a ocasião com os 5 da foto acima e mais 13 – que coincidência – voltou à Terra

O bate cabeça polida em Ponta Porã

O bate cabeça polida em Ponta Porã

Gozado pelos juristas “divera” e pelos “juristas da internet”, por decretar a prisão domiciliar para Vasil Vasilev, um traficante búlgaro sem residê

José Guedes, o ex-tucano

José Guedes, o ex-tucano

José Alves Vieira Guedes, advogado, ex-vereador de Porto Velho, ex-deputado federal constituinte, ex-prefeito com dois mandatos em Porto Velho, fund

Perdida na selva

Perdida na selva

Bela, fulgurante e irascível como toda musa, Marina Silva, trocou o Acre por São Paulo, elegeu-se deputada federal, é “dona de partido”, famosa no p

Gente de Opinião Quarta-feira, 30 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)