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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Os Waimiri-Atroari – Parte II


Os Waimiri-Atroari – Parte II - Gente de Opinião

Porto Alegre, RS, 04.03.2019

 

Expedição do Padre Giovanni Calleri


A abertura de novas áreas de extrativismo, em Rios habitados por indígenas, Padre Giovanni Calleri, o Missionário que Amou os Índios...

(Por Gianfranco Graziola)

 

Nascido em Carrù em 1934, Giovanni foi ordenado padre em 1957 pela diocese de Mondovì. Após a experiência pastoral de vigário paroquial em três paróquias de sua diocese, amadureceu sua vocação missionária e o desejo de partir para terras longínquas. Após um tempo de preparação, não sem obstáculos, em fevereiro de 1965 partiu como missionário da Consolata para a Prelazia de Roraima, norte do Brasil.

 

Dinâmico, generoso, carismático, e, sobretudo, apai­xonado pelo Senhor, foi enviado para a Missão Catri­mani, onde estabeleceu com os indígenas Ianomâmi, povo da floresta amazônica, uma relação de amizade e confiança recíproca. Por essa razão foi convidado a chefiar a expedição pacificadora entre os indígenas do Rio Alalau alarmados pela construção da BR-174 cru­zando e ferindo sua terra. A expedição tinha objetivos humanitários e pacificadores, mas, [...] se transfor­mou num massacre dos seus membros, cujos restos foram encontrados somente no dia primeiro de novembro de 1968.

Os restos mortais de padre Giovanni Calleri, por vontade de Dom Roque Paloschi, então Bispo de Roraima, foram colocados debaixo do altar mor da Igreja Matriz, em Boa Vista.

Na sua última carta à família, padre Calleri escreveu: “se acontecer de eu morrer, saibam que foi por uma nobre causa”. [...]

 

Diário Carioca, n° 11.309 ‒ Rio de Janeiro, RJ

Terça-feira, 02.02.1965

Dente de Elefante paga
Catequese de Índio da Amazônia

 

Roma ‒ Tapetes russos do século XVI, armas árabes do século XVII, escudos Mau-Mau do Quênia e dentes de elefante entalhados na China no século XV serão leiloados na Itália, em benefício de uma missão religiosa dirigida pelo Padre Giovanni Calleri, de 30 anos, que pretende ir a zonas selvagens do território do Rio Branco, Brasil, onde os índios quase nenhum contato tiveram como o homem branco. Os 4 mil objetos da coleção de arte artesanato estão sendo exibidos em Roma atualmente e os preços variam de mil liras para pequenas bonecas japonesas até um milhão e meio para um ídolo chinês de marfim. O padre Calleri pensa partir para a Amazônia em meados de fevereiro, via Brasília, onde chegará de avião. Os cinco mil quilômetros de Brasília até o Rio Branco serão percorridos de jipe, bote e a pé. “Depois de tomar contato com os índios ‒ disse o Padre ‒ antes de catequizá-los, ou ao mesmo tempo, me ocuparei com o seu desenvolvimento econômico e social”. (DIÁRIO CARIOCA, N° 11.309)

 

Jornal do Comércio, n° 19.925 ‒ Manaus, AM

Quinta-feira, 10.10.1968

Expedição Tentará Pacificação
de Índios que Impedem Estrada

 

Uma nova fase para a construção da Rodovia BR-174, que ligará Manaus a Caracaraí, se iniciará no próximo sábado quando desta capital partirá a expedição que vai tentar a pacificação dos índios Waimiri e Atroari. Sem a integração desses silvícolas não se pode pensar na continuação da abertura da estrada, e isso ressa­ltou antes o Cel Mauro Carijó, ao participar da entre­vista que o Padre João Calleri concedeu à imprensa para anunciar o trabalho que agora vai realizar. A entrevista, convocada pelo Cap Alexandre de Souza, inspetor regional da Fundação Nacional do Índio [FUNAI], foi iniciada pelo Padre Silvano Sabatini, apresentando o seu colega roraimense, a quem a direção geral da FUNAI autorizou comandar a edição que agora se forma com aquele fim.

 

FEROZES

 

A experiência do Padre João Calleri, que há alguns anos vem se dedicando ao contato com os silvícolas, foi convocada tendo em vista a ferocidade ímpar dos Waimiri e Atroari que são os mais temidos da região. A isso se acrescenta uma tradição de ódio e descon­fiança formada ao longo dos últimos 300 anos de infelizes contatos que com eles e os brancos tentaram estabelecer. Entretanto, a Prelazia de Roraima vem se firmando e adquirindo larga experiência de pacificação havendo sido notável o trabalho realizado com os Catrimani, como o Padre Silvano Sabatini lembrou ao apresentar João Calleri.

 

Os índios Waimiri e Atroari, cujas malocas se localizam exatamente na faixa por onde deverá passar a BR-174, são, por isso mesmo o grande de objetivo desta fase de construção da estrada estando sua pacificação a justificar a reunião de esforços da FUNAI, da Prelazia de Roraima, do Distrito local do DNER, que financiará quase tida a Expedição, do DER-AM, da Aeronáutica e do GEF.

 

EXPEDIÇÃO

 

Liderada pelo Padre João Calleri a expedição será for­mada por 08 homens e 2 mulheres [cuja presença da­rá aos silvícolas a impressão de um movimento normal de família] que de Manaus sairá no próximo sábado, em avião com destino ao KM 150 da Rodovia. Daí, os expedicionários em helicóptero, atingirão o KM 212, último acampamento do DER-AM. (JDC, n° 19.925)

 

Jornal do Comércio, n° 19.961 ‒ Manaus, AM

Sábado, 23.11.1968

Buscas do PARASAR Revelam
Chacina no Alalau

 

No voo de reconhecimento, realizado a partir das 09h15 de ontem, é que os observadores do PARASAR, a bordo do “Catalina” 6225, localizaram alguns cadáveres da expedição comandada pelo Padre João Calleri, trucidada selvagemente pelos índios Atroari, nas proximidades do Alalau.

 

AS INFORMAÇÕES DO PARASAR

 

Logo após o regresso do “Catalina”, e depois de conferenciar com os componentes da tripulação, o Tenente Ribas, coordenador geral da operação, reuniu os jornalistas que estão fazendo a cobertura do acontecimento e informou que os observadores do PARASAR haviam confirmado a existência de cadáveres nas proximidades da maloca 2 [esta é a identificação dada as malocas sobrevoadas na busca], sendo que dois corpos se encontram juntos, dando a acreditar-se que tenham sido trucidados, pois os cadáveres não estão completos.

 

Outros cadáveres foram vistos nas proximidades pelos observadores, sendo difícil acreditar-se que existam sobreviventes, pois os índios usaram o sistema de torturas para liquidar os expedicionários, isto porque os dois cadáveres vistos com mais precisão estão amarrados.

 

PROVIDÊNCIAS ADOTADAS

 

Informou o Tenente Ribas aos jornalistas que diante do fato já havia solicitado ao Rio os recursos necessários para o resgate dos corpos e possíveis sobreviventes.

 

Assim é que somente hoje, provavelmente pela parte da tarde, estarão chegando a Manaus os elementos necessários, incluindo um avião Búfalo que trans­portará o PARASAR para a localidade de São Gabriel, que será a base de operações da equipe de resgate; um helicóptero “sapo”, à jato, que fará o resgate dos corpos, além de outros aparelhos que sobrevoarão o local para assustar os índios durante as operações do PARASAR.

 

O LOCAL DO MASSACRE

 

Conforme já dissemos acima os expedicionários foram massacrados na maloca 2, a 235 quilômetros de Manaus, e a 61 quilômetros distante do posto do DER-AM, onde iniciaram a jornada para tentar a Pacificação dos Atroari.

 

Durante o voo do “Catalina” os observadores não constataram a presença de índios no local do mas­sacre, mas nas aldeias próximas eles existem em quantidade, vindo todos a observar o voo do avião. O capitão Cordovil calculou que existem na localidade mais 3 mil indígenas.

 

EQUIPE CONFIANTE

 

A equipe de resgate se encontra confiante na sua missão que deverá começar provavelmente hoje mesmo, afirmando o comandante que todos os corpos serão resgatados, qualquer que seja a condição dos mesmos.

 

TORTURAS

 

Acreditam os observadores que os expedicionários foram torturados até morrer, motivo porque os seus corpos ainda se encontram praticamente inteiros.

 

Foram morrendo aos poucos, de acordo com as torturas que lhes foram aplicadas, daí surgir uma hipótese embora muito vaga, de que possa ser encontrado alguém com vida, desde que tenha tido forças para suportar os sofrimentos.

 

QUEM ERA O PADRE CARELLI

 

O Padre João Carelli, chefe da expedição era italiano de nascimento e se encontrava no Brasil há apenas cinco anos. Apesar disso já dominava bem o nosso idioma, chegando inclusive a falar alguns dialetos indígenas. Passou 3 anos pacificando os índios Catri­mani e tinha larga experiência com os silvícolas e seus métodos de vida.

 

Antes de partir para esta expedição trabalhou cuida­dosamente na sua organização, cuidando de detalhes que poderiam ser úteis ao bom desempenho do seu trabalho.

 

Lamentavelmente não alcançou o êxito desejado, sendo vítima dos elementos que tentava trazer para o seio da civilização.

 

OS COMPONENTES DA EXPEDIÇÃO

 

Além do Padre Calleri seguiam com a expedição duas mulheres, sendo uma delas esposa do radioperador, que fez questão de acompanhar o marido, pois era entusiasta de aventuras como essas; a outra era uma jovem amante de aventuras, já tendo participado de outras expedições no Catrimani, em Roraima; os restantes eram trabalhadores e funcionários do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem.

 

SERTANISTAS VIRÃO PACIFICAR

 

Com o propósito de colaborar nas operações deverão chegar hoje, em aviões da FAB, três sertanistas da Fundação Nacional do Índio, que juntamente com elementos do PARASAR, tentarão alcançar o local por terra, visando uma aproximação com os índios. Será uma iniciativa arriscada mas necessária, que muito virá ajudar nos trabalhos de resgate, possibilitando a que os elementos encarregados de içar os corpos para os helicópteros trabalhem com mais calma, deixando os índios de lado.

 

BASE AVANÇADA

 

Brasília, 22 [M] ‒ O Serviço de Busca e Salvamento da FAB, informa que se for confirmada a existência de brancos massacrados nas proximidades da maloca de número dois, coordenada 012S/602W será instalada uma base avançada no campo de pouso de São Gabriel, para as operações de resgate dos corpos e possíveis sobreviventes. Fotografias tiradas à bordo de um avião “Catalina” revelam a existência de corpos, próximos àquela maloca. De São Gabriel partirá uma expedição de sertanistas e da PARASAR, a fim de pacificar os silvícolas.

 

Serão utilizados helicópteros e aviões para a opera­ção, que contará com o integral apoio do Centro de Busca e Salvamento, em Manaus, inclusive para contatos radiotelegráficos. (JDC, n° 19.961)

 

Diário de Notícias, n° 232 ‒ Porto Alegre, RS

Sábado, 30.11.1968

Surgiu a Estória de um Branco no Massacre

 

MANAUS, 29 [Meridional] ‒ Os silvícolas da região amazônica, numa autenticação de que alguma coisa está ocorrendo de anormal, receberam com flechadas um avião “Catalina” que sobrevoava o local, ao contrário do que faziam a anteriormente quando acenavam amigavelmente e para qualquer aparelho. Os ocupantes do aparelho da FAB todavia, não perceberam qualquer branco nas imediações, e já chegou a Manaus, vindo de São Paulo, outro heli­cóptero a jato, para substituir o aparelho que está operando na selva apoiado pela base avançada do Moura. Este, já esgotou o limite de horas de voo e deverá ser submetido a completa revisão.

 

Está circulando na capital amazonense a informação de que missionários norte-americanos teriam comuni­cado ao programa radiofônico “A Voz da América”, dos EUA que a expedição do Padre Calleri não foi dizimada pelos índios. Seus elementos estariam perambulando pelas selvas. Na dolorosa sucessão de massacres dos Rios Alalau e Camanau sempre aparecem suspeitas de que hajam brancos por trás dos índios, insuflando-os contra a civilização ‒ destaca o “Jornal do Comércio”, órgão líder dos “Diários Associados” no Amazonas, comentando os chocantes acontecimentos nas selvas do nosso Estado.

 

Quando do ataque ao PostoIrmão Brígliado então SPI, em 1942acrescentacorreu a notícia da existência de um índio branco, até louro, entre os invasores. Causou desconfiança, também a trans­formação em pontas de lanças, usadas na ocasião, por instrumentos de corte, obtidos no mesmo Posto em troca de paz.

 

Ninguém ignora que a área que agora se desbrava é considerada como uma das reservas naturais mais importantes da região, flora e fauna, com indícios de outras riquezas.

 

O BRANCO MARUAGA

 

Rio [Sucursal] ‒ A expedição do Padre Calleri pode estar prisioneira na tribo dos Atroari, ou ter sido massacrada pelos índios que são incitados por um branco venezuelano conhecido por Maruaga, segundo versão do PARASAR e confirmada pelo engenheiro-agrônomo Eduardo Celestino Sanata, que está abrindo a BR-174 e é profundo conhecedor da região.

 

Esta versão ganhou consistência na localidade do Moura, depois que as autoridades da FAB deram maior atenção ao depoimento do mateiro Álvaro Paulo da Silva, que no seu relado inicial, fez referência à preserva de um branco entre os Atroari, que havia passado até então desaparecido.

 

A versão de que os membros da expedição estejam aprisionados numa das malocas geminadas dos Atroari é consideraria importante pelas autoridades responsáveis pelas buscas e salvamento pois os cadáveres que foram fotografados e vistos anteriormente desapareceram, além de não ter sido encontrado nenhum vestígio concreto de violência. Um novo avião “Catalina” está sendo aguardado em Moura para auxiliar nas buscas.

 

Também deverá chegar um Búfalo, que tem condições para pousar e decolar de até 300 metros e oferece a vantagem de poder transportar mais homens e material.

 

Durante as buscas que compreendem um vasculha­mento completo das malocas geminadas nas margens do Igarapé de S. Antônio, serão jogados centenas de espelhos de formato pequeno e cerca de cinco mil panfletos com instruções aos possíveis sobreviventes sobre os sinais que deverão emitir para os aviões que sobrevoam a região.

 

Indicam também os panfletos que devem ser construídas cruzes gigantes de madeira em todas as clareiras para observação dos tripulantes dos voos de reconhecimento.

 

As notícias sobre a presença de um branco entre os Atroari, ocupando uma função de liderança, corre há muito tempo por toda a região. Após o relato do mateiro Álvaro Paulo da Silva e a confirmação feita pelo engenheiro Eduardo Celestino Santana ‒ que constrói a BR-174 ‒ as autoridades colocaram o fato como uma pista importante para elucidar o desapa­recimento dos membros da expedição.

 

As pessoas que já viram o branco venezuelano descrevem-no como um elemento alto e idoso e que exerce autoridade muito grande entre os indígenas que demonstraram em seus contatos anteriores com a equipe que trabalha na abertura da rodovia terem “profundo respeito pelo chefe Maruaga”.

 

As operações de vasculhamento da área onde se localizam as malocas geminadas, último contato conhecido da expedição na selva, não evoluíram em nada mas deverão continuar com dois helicópteros. [...] (DDN, N° 232)

 

Fontes:

 

DDN, N° 232. Surgiu a Estória de um Branco no Massacre ‒ Brasil – Porto Alegre, RS – Diário de Notícias, n° 232, 30.11.1968.

 

DIÁRIO CARIOCA, N° 11.309. Dente de Elefante paga Catequese de Índio na Amazônia – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Diário Carioca, N° 11.309, 02.02.1965

 

JDC, N° 19.961. Buscas do PARASAR Revelam Chacina no Alalau ‒ Brasil – Manaus, AM – Jornal do Comércio, n° 19.961, 23.11.1968.

 

 

Solicito publicação:

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

E-mail: [email protected];

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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