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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

730 Dias de Revolução


730 Dias de Revolução - Gente de Opinião

Bagé, RS, 24.12.2025

 

Vamos continuar reproduzindo as reportagens da Revista Manchete:

 

Manchete n° 729, Rio de Janeiro, RJ

Sábado, 09.04.1966

 

730 Dias de Revolução

 

 

Divergindo de Ademar de Barros, Cordeiro de Farias tem Orgulho em Servir à Revolução

 

“Os Mais Graves Problemas
Estão Sendo Equacionados”
(Cordeiro de Farias)

 

Manchete: O Marechal Osvaldo Cordeiro de Farias, principal artífice da Revolução de 31 de março, foi grande articulador que armou toda a conspiração. Soldado por pura vocação, participou, de todas as atividades militares dos últimos tempos, no Brasil, desde as guerrinhas da Coluna Prestes, até a Guerra na Itália, onde comandou, com brilho, a artilharia divisionária. Grande administrador, tem hoje sob sua responsabilidade, o Ministério do Interior, onde realiza notável administração. É este o seu depoimento:

 

Cordeiro de Farias: Dois anos após a Revolução, sinto-me satisfeito pelos seus resultados e orgulhoso de fazer parte da equipe do Governo Castello Branco. É certo que nas grandes cidades que são sempre centros de efervescência política, a Revolução poderá ser impopular. Mas, no interior do País, verifica-se o oposto. As razões da aparente impopularidade são mais do que evidentes: a mudança de métodos administrativos, a austeridade com a qual passaram a ser tratados os problemas nacionais, a tenaz luta anti-inflacionária com suas consequências em todos os setores, a expectativa exagerada em torno de milagres imediatos, que eram esperados com o advento da Revolução, a verdade salarial, a verdade cambial entre outras. Toda Revolução é coercitiva e corregedora. A nossa não deve fugir à regra. Se possível fosse a transformação, em apenas dois anos, de toda uma estrutura viciosa e inadequada, com a modificação de seus hábitos e costumes, sem choques e ressentimentos, a Revolução não teria sentido. Hoje, se não atingimos todos os seus objetivos, não se poderá negar que todos os graves problemas foram enfrentados, estão equacionados, planejados a uma nova mentalidade – à custa de que sacrifícios – vem-se impondo a todas as classes, desde as mais beneficiadas até as menos privilegiadas. Nestes dias de tanta evocações e esperanças, reafirmo a minha crença na Revolução de 31 de março, porque acredito no Brasil de amanhã, porque tenho memória e me recordo dos dias, meses e anos que a antecederam e que espero não mais retornarão. Creio na Revolução e na sua continuidade, porque ela encarna e corporifica os ideais que nortearam toda a minha vida, desde os meus 20 anos.

 

Ademar de Barros

“Meus Sonhos Estão Frustrados”

 

Manchete: O Sr. Ademar de Barros, Governador do Estado-de São Paulo e um dos líderes civis da Revolução, posição que ele próprio reivindica embora já afastado de seus companheiros de jornada, é uma voz destoante:

 

Ademar de Barros: Esta Revolução frustrou os meus sonhos. Liderei-a, ao lado de valorosos militares e prestigiosos líderes civis, com um objetivo certo e definido, o de impedir que o Brasil fosse arrastado para uma ditadura de esquerda. Caminhávamos para o regime do partido único, para o império do Estado-patrão. Estávamos sendo convertidos em senzala, éramos conduzidos a um abismo insondável. Pisoteavam-se sobre as liberdades públicas, a mazorca ([1]) já ganhara as ruas, a subversão invadia os próprios quartéis, onde a hierarquia e a disciplina eram tripudiadas. Pela minha voz levantou-se, unido e coeso, o Estado de São Paulo. E a Bastilha caiu, no histórico dia 31 de março de 1964, como um castelo de areia. Vivemos, a partir de então, dias de esperança e de acalentados anseios. Indicamos ao Congresso Nacional um Presidente constitucional, que jurou manter a Carta Magna da República, com todos os direitos e conquistas sociais outorgadas ao povo. Editou-se o Ato Institucional n° 1, pelo qual se autolimitava pelo prazo de 180 dias o poder constituinte da Revolução. Esperávamos, ainda empolgados pelos compromissos sagrados de manter esta Pátria sob a égide inviolável da lei que, findo o período da autocontenção, o Brasil retornasse aos quadros da ordem jurídica democrática.

 

Nossos sonhos logo se desvaneceram. Mudaram-se as regras do jogo, num abrir e fechar de olhos. Ambições desaçaimadas começaram a macular ideais tão puros e tão nobres. O poder político passou a ser perseguido pelas tramas mais insidiosas. Transformou-se a Constituição em farrapo de papel. Sufocaram-se as franquias democráticas. Violaram-se os conceitos normativos, os princípios fundamentais da lei suprema. Até mesmo o instituto da estabilidade, prerrogativa inalienável do operariado, tornou-se alvo de manobras brutais. Lançou-se, assim, a inquietação no seio das classes trabalhadoras, perturbou-se a harmonia das relações do capital e do trabalho. Aconteceu o inaudito: em vez de incorporar-se o Ato Institucional n° 1 à Constituição, jungiu-se esta àquele, tornando a ordem jurídica esdrúxula, incapaz de resistir ao menor sopro de análise. Um direito que é divino, um direito que é universal, o de defesa, foi asfixiado. Acusados não podiam defender-se. Fundou-se o regime da lista negra, dos listões, sem que se ouvissem os indiciados. Proferiram-se sentenças condenatórias sumárias, sem o julgamento realizado nos moldes impostos pela civilização e pelos supremos direitos do homem.

 

Fez-se, da Justiça, letra morta. A violência é a razão máxima do Estado. Desencadeou-se o Ato Institucional n° 2, que produziu o caos jurídico e esmagou as garantias constitucionais. Mesmo depois de cessado o poder constituinte da Revolução, erigiu-se, como norma, o direito da força. Lavra, hoje, a desesperança. Sobreveio o supremo atentado: decretou-se a supressão do voto direto, universal e secreto. O poder já não emana da vontade soberana do povo, porém da prepotência e do despotismo. A candidatura do General Costa e Silva, apoiada por ponderável parcela da opinião pública, é tolhida em seu propósito legítimo. Democracia é o regime eminentemente pluriparti­dário. Por isso, massacraram-se os partidos. Escoou-se a esperança. Não há horizontes além dos espigões. O segundo aniversário da Revolução não será data festiva. Será dia de lamentações. Lamentações nos lares que sucumbem sob a aflição do pífio salário de 84 mil cruzeiros. Lamentações no seio da família democrática brasileira. Lamentações no cemitério das liberdades extintas.

 

Ademar de Queiroz

“Fé e Esperança Animam o Brasil”

730 Dias de Revolução - Gente de Opinião

 

Manchete: O Marechal Ademar de Queiroz, cuja resistência ao governo deposto vinha já do episódio da posse do Sr. João Goulart, só tornada possível, na ocasião, com a adoção do parlamentarismo, assumiu, com a vitória da Revolução, a presidência da PETROBRÁS. É assim que ele se pronuncia:

 

Ademar de Queiroz: É com grande lastro de fé e uma preciosa bagagem de esperança que o Brasil comemora o segundo aniversário do movimento de 31 de março de 1964. Um governo irresponsável não poderiam deixar de acender a reação de um povo sofredor e já quase desesperançado. E as Forças Armadas, fiéis guardiães das gloriosas tradições do povo, não deveriam faltar na hora da suprema decisão. Levaram de vencida as hienas do mal e, logo a seguir, restauraram os preceitos democráticos. O movimento vitorioso começou por fazer voltar a ordem, estancando, de imediato, a avalanche comunista que caminhava, célere, para atingir a sua negra meta, despida de ideal, mas eivada de sombrias traições. E o Governo, que se instalou como consequência natural da ação Revolucionária, vem demonstrando amplamente a pureza de suas intenções e a sinceridade de seu espírito público, assumindo atitudes de valor inegável. Dentre as suas principais realizações, destacam-se, em primeiro plano, um elevado senso de responsabilidade na administração, o restabelecimento do crédito externo e um trabalho árduo, perseverante e honesto, no sentido de fazer do Brasil um grande País, um paladino do desenvolvimento, uma bandeira de progresso no panorama internacional.

 

Em sã consciência, podemos afirmar que, no nosso entender, vêm sendo atingidos, plenamente, os altos objetivos que incitaram o País a fazer a Revolução. Mesmo aqueles que rezam pela cartilha do pessimismo não poderiam exigir maior velocidade na execução dos planos traçados pelo Governo, para o reerguimento de uma Nação seriamente ferida e vilipendiada quando no auge de uma terrível anarquia social, econômica e financeira. As convicções democráticas que lideram as forças vivas do País tiveram a felicidade de encontrar um brasileiro dos mais dignos para dirigir os seus destinos. Com efeito, o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, correspondendo à expectativa de todos aqueles que confiavam no seu equilíbrio, no seu discernimento e no seu dinamismo, está realizando uma administração que merece o respeito geral. Uma personalidade invulgar e um notável patriotismo credenciam o seu nome para ficar na memória dos pósteros, como o de alguém que soube e pôde dar ao Brasil um momento luminoso na história dos povos. Praza aos Céus que os continuadores do atual Presidente da República consigam dar prosseguimento à sua obra, que é a obra da Revolução. Que a nobreza de suas aspirações sirva de exemplo àqueles a quem serão entregues, no futuro, os destinos desta grande Nação, que, numa das horas mais difíceis de sua vida, encontrou, para apoiá-la, a fé, o ideal, a decisão e a esperança de um povo!

 

Peri Beviláqua

“Que a Fase de Transição Passe Logo”

 

Manchete: O Marechal Peri Constant Beviláqua, Chefe do Estado-Maior do Exército por ocasião da Revolução e hoje Ministro do Superior Tribunal Militar, declara:

 

Peri Beviláqua: O Movimento de 31 de março de 1964 foi uma Revolução restauradora da democracia, que se baseia no voto livre. Oxalá atinja plenamente os seus objetivos: o restabelecimento da disciplina e da hierarquia militar, cujo solapamento vinha se processando; a contenção da ameaça comunista, o restabelecimento da legalidade e assim do princípio da autoridade dentro da lei e, por via de consequência, a restauração e consolidação da democracia que se baseia no voto livre. Dessas metas, merece referência especial a que diz como restabelecimento e consolidação da hierarquia e da disciplina militares, fundamental para a normalidade da vida constitucional do País. Com Forças Armadas instruídas e disciplinadas e perfeitamente integradas em sua missão constitucional, fiéis ao seu juramento perante a bandeira, não há porque temer o povo brasileiro subversão da ordem, seja de origem sindical, comunista, fascista ou pretoriana. Que esta fase de transição em que vivemos – de limpeza da área, como se ouve dizer – passe logo e que venham dias radiosos de estabilidade política, de vida democrática em sua plenitude, com segurança e tranquilidade, com estabilidade de nossa moeda, dias de abundância e de euforia para o povo brasileiro, confiante e orgulhoso de suas instituições políticas e de seus grandiosos destinos.

 

E que a República possa ser o regime ideal sonhado pelos seus fundadores, que a instituíram e a queriam pura, fecunda e benfazeja, nobre e abençoado regime orgânico da liberdade e da fraternidade, de conciliação sistemática da ordem e progresso, de confiança plena a par da mais completa responsabilidade, de respeito meticuloso à dignidade e às convicções políticas ou religiosas dos cidadãos – regime de separação bem definida entre poder espiritual e força temporal, regime de liberdade, de absoluta liberdade espiritual! Que Deus assim o queira e inspire os nossos compatriotas, governantes e governados, e que se estabeleça, o quanto antes, uma perfeita harmonia e cordialidade entre todos os brasileiros e nunca mais haja motivos para revoluções no Brasil. Que se aperfeiçoem as nossas instituições de forma a que tenham sempre solução legal as crises políticas ou de qualquer índole. Sem justiça não pode haver paz. Que o povo brasileiro viva sempre sob a égide da lei e da justiça. Que a questão social multissecular seja resolvida no Brasil, com sabedoria e espírito de fraternidade cristã, dentro dos quadros da lei e com a brevidade que o nosso sentimento de solidariedade humana legitimamente anseia. Que Deus abençoe o povo brasileiro, tão bom e tão merecedor!

 

Daniel Krieger

“Os Objetivos da Revolução Estão Sendo Alcançados”

 

Manchete: O Senador Daniel Krieger, líder do Governo no Senado Federal, declara:

 

Daniel Krieger: Os objetivos imediatos da Revolução foram plenamente atingidos: restabelecimento da ordem moral e material. Os mediatos estão sendo e serão alcançados no decurso do tempo, porque só com o tempo e com uma administração do estilo da atual se poderá deter a inflação e concretizar as reformas necessárias ao bem-estar do povo, ao funcionamento normal e correto do sistema democrático e ao desenvolvimento do País. A resposta aos adversários da Revolução é simples e clara: emerge do confronto entre os últimos meses do Governo deposto e o presente. Quanto aos que negam fundamento à política do Governo, nada mais inconsistente do que tal negação. O Governo tem dito redito que, tecnicamente, sua política econômica é gradualista. Ela decorre da situação de fato encontrada: inflação galopante e desenvolvimento estagnado. Para um País sob inflação galopante só era admitida, até a atual experiência brasileira, uma terapêutica: o choque, com as suas consequências – congelamento total dos salários, completa paralisação das obras públicas, racionamento do consumo de bens exportáveis, impedimento das importações e imobilização do mercado de crédito.

 

Essa, sim, a solução monetarista. O Governo a desprezou por inconveniente e impertinente, daí porque são falsas as acusações de que sua política é tecnocrata e monetarista. A rejeição do sistema de choque não poderia significar a adoção do “desenvolvimento inflacionário” que nos levara aos caos. Também isso o Governo rejeitou. Criou, então, o atual sistema, pelo método gradualista, que combate a inflação, evitando até onde é possível os efeitos da deflação. Seus fundamentos econômicos, na verdade, são conhecidos, mas a rigor estão se consolidando com a própria aplicação da política. Sua estrutura parte da teoria da desinflação progressiva, agora já reconhecida nos meios mais autorizados como tecnicamente válida para Países em desenvolvimento.

 

A meu ver, o aspecto mais positivo da Revolução foi ter evitado a entrega da Nação ao domínio dos extremistas, que vinham intensamente agindo com esse objetivo. No início, com a omissão e, na parte final, com a cooperação do governo deposto. Quanto à pergunta sobre “porque a revolução se tornou impopular?”, não vemos razão para a impopularidade da Revolução, posto que a popularidade não tenha constituído o objetivo do Governo. A meta deste é a recuperação do País, prejudicado pela demagogia e pela irresponsabilidade. Para a consecução desse programa se viu na contingência de adotar medidas impondo sacrifícios e restrições Dia virá – se é que existe razão na pergunta em que a opinião pública, estamos certos, iluminada pelo patriotismo e pelos resultados, fará um julgamento justo da obra Revolucionária e do Presidente Castello Branco.

 

Mourão Filho

“A Revolução Ainda não Terminou”

 

Manchete: O General Olímpio Mourão que comandou, em Minas Gerais, as Forças Revolucionárias; em marcha para o Rio, e que é hoje Ministro do Superior Tribunal Militar, começou por declarar que a Revolução tem base doutrinária:

 

Mourão Filho: Enganam-se aqueles que a inquinam de balda de doutrina. Ela não somente a possuía como ainda a tem. E não terá término, enquanto não esgotar todos os objetivos decorrentes de sua filosofia. Ninguém terá força suficiente para impedir-lhe o desenvolvimento, que é dialético. Seus ideais descem, como uma catadupa, do alto de 73 anos de presidencialismo e de seus inexoráveis, incoercíveis e incorrigíveis erros. Chefiada pelo Governo de Minas, foi ela desencadeada pela audácia dos Cadetes da Gasconha mineira. Apoiada pelo povo não foi feita contra ele e a favor de uma classe. Demonstrá-lo-á o tempo. Aqueles que se arriscaram tremendamente na arrancada merecem os versos admiráveis de Jean Rostand que foram dirigidos aos chefes:

 

Dans le livre aux sublimes chapitres, / Majuscules c'est vous qui composez les titres / Et c'est sur vous que s'arretent les yeux! / Mais les milles petites lettres... ce sont eux! / Et vous ne seriez rien sans l'armée humble noite / Qu'il faut pour composer une page d'histoire!

 

No livro de capítulos sublimes, / Letras maiúsculas, são vocês que compõem os títulos / E é em vocês que os olhos repousam! / Mas as mil letrinhas... são elas! / E vocês não seriam nada sem o humilde Exército / Que é necessário para compor uma página da história! (REVISTA MANCHETE N° 729, 09.04.1966)

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas Jornadas YYY

https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos

 

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);

Ex-Vice-Presidente da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);

Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);



[1]    Mazorca: tumulto, baderna, desordem política e social. (Hiram Reis)

730 Dias de Revolução - Gente de Opinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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