Quarta-feira, 13 de agosto de 2025 - 07h57
Bagé, RS, 13.08.2025
Ester 3:13
(Bíblia Sagrada)
E enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a todas as Províncias do Rei, para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o jovem até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês [que é o mês de Adar], e que saqueassem os seus bens.
O capítulo 13, do versículo 1 ao 18, do
livro do Apocalipse faz referência ao anticristo, à besta e aos seus fiéis
seguidores que passaram a ostentar na testa ou na mão direita a sua marca pois
do contrário seriam impedidos de “comprar
ou de vender”.
Apocalipse 13:1
(Bíblia Sagrada)
Vi
uma besta que saía do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças, com dez coroas,
uma sobre cada chifre, e em cada cabeça um nome de blasfêmia.
Gênesis 14:4
(Bíblia Sagrada)
Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se.
Na Última Ceia estavam presentes 13 indivíduos ‒ Jesus Cristo e os seus 12 apóstolos. Nessa oportunidade, Cristo foi traído por Judas Iscariotes.
1307 – No dia 13.10.1307, o rei da França, Filipe IV, considerou ilegal a ordem dos Cavaleiros Templários e decretou que os membros da ordem deveriam ser perseguidos, presos, torturados e mortos.
1647 – No dia 13.05.1647, um forte terremoto destrói Santiago do Chile.
1692 – No dia 13.02.1692, quase 80 integrantes do Clã Macdonald, em Glen Coe, na Escócia, são mortos no início da manhã por não jurarem fidelidade ao novo rei, Guilherme de Orange.
1915 – No dia 13.01.1915, um terremoto destrói por completo a cidade de Avezzano, na Itália, provocando a morte de quase 30 mil pessoas.
1919 – No dia 13.04.1919, o exército britânico, destrói uma cidade sagrada da Índia e executa pessoas que protestavam contra as novas leis impostas pelo império.
1926 – No dia 13.08.1926, nasceu, em Havana, Cuba, o famigerado revolucionário Fidel A. Castro Ruz.
1935 – No dia 13.08.1935, o rompimento da represa de Orada, ao Norte de Gênova, deixa centenas de mortos.
1972 – No dia 13.10.1972, acontece um acidente aéreo na Cordilheira dos Andes com um avião uruguaio em que viajavam 45 pessoas, a maioria membros de uma equipe de rúgbi.
1982 – No dia 13.12.1982, um terremoto no Iêmen, resulta em 3 mil mortos e 2 mil feridos.
1985 – No dia 13.11.1985, a erupção do vulcão Nevada Del Ruiz, na Colômbia, causa a morte de mais de 20 mil pessoas.
1992 – No dia 13.03.1992, um terremoto na Turquia, deixa 570 mortos.
1994 – No dia 13.01.1994, o calor e a seca provocam o maior incêndio na Austrália dos últimos 200 anos.
1994 – No dia 13.11.1994, onze alpinistas, morrem ao cair de uma encosta do Himalaia, no Nepal.
1997 – No dia 13.03.1997, um avião militar se choca contra uma montanha no Irã, matando 88 pessoas.
2001 – No dia 13.02.2001, um terremoto, deixa centenas de mortos em El Salvador.
A Data Fatídica
(Jornalista Marta Leite Ferreira)
Eram tempos difíceis para os cristãos. Aqueles que se dirigiam a Jerusalém para rezar no berço do Cristianismo eram atacados pelos muçulmanos que perseguiam os reinos cristãos fundados no Oriente pelas Cruzadas. Precisavam de proteção. Por isso, em 1119, um fidalgo francês natural de Champanhe [França] decidiu fundar uma organização de “anjos da guarda” para os peregrinos. Hugo de Payens juntou-se então a oito cavaleiros com o aval do Rei Balduíno II de Jerusalém e fez nascer a “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”, cujos membros eram conhecidos por “Cavaleiros Templários”. Mas 118 anos mais tarde, a 13.10.1307, os cavaleiros conheceram um fim sangrento. E nós ganhamos o fardo do seu azar.
Um Poder que Desagradava ao Rei
Quem entrava na Ordem dos Templários tinha de fazer um voto de pobreza e castidade. Durante dois séculos, os membros entregavam todos os seus bens e todo o dinheiro à organização, que ganhou um poder financeiro imensurável. Eram vistos com grande prestígio na Europa, ganharam cada vez mais membros fiéis e a sua filosofia tinha de ser digna dos princípios cristãos. Aliás, o mote que seguiam tinha sido retirado dos ensinamentos de São Bernardo: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas pela Glória de teu nome”. Mas um rei francês viu pouca pureza debaixo dos fatos ([1]) brancos com a cruz de Cristo vermelha ao peito. E armou uma cilada aos cavaleiros numa madrugada de outubro de 1307. Era sexta-feira, 13. Filipe IV, o Belo, não gostava do poder que os Cavaleiros Templários tinham acumulado ao longo dos últimos dois séculos. A sua magnificência era tal que só o Papa, na época Clemente V, podia ter mão sobre a Ordem. Por isso, Filipe IV usou do seu poder de persuasão e tentou convencer o Papa a acusar a Ordem de crimes de heresia, imoralidade e sodomia. Não foi fácil, porque Clemente V sabia que a sua aliança com os Templários era útil para manter uma presença militar bem vincada na Palestina.
No entanto, não foi capaz de travar o plano do rei porque os boatos que circulavam sobre os templários já começavam a denegrir a imagem da própria Igreja: se continuasse a defender a Ordem, também a sua boa imagem seria arrastada pela lama. O rei francês planejou então acusar os cavaleiros, todos eles impedidos de casar para respeitar as regras da organização, de manter relações sexuais homossexuais entre eles, uma acusação particularmente humilhante no século XIV. Nenhuma destas acusações era suportada por fatos.
O único dado concreto é que a coroa francesa precisava do dinheiro da Ordem, a quem já havia recorrido para empréstimos. Mas Filipe IV sabia que, com o poder e prestígio que os Templários tinham conquistado, só a morte os arruinaria. A última gota d’água para o rei foi quando Tiago de Molay, último grão-mestre dos Templários, pediu ao Papa para perceber o que se passava para que tantos boatos corressem sobre os seus cavaleiros. O Papa acedeu ao pedido de Molay, mas avisou o rei, que bateu punho e, aconselhado pelo ministro Guillermo de Nogaret, enviou em agosto uma carta a todo o reino com instruções claras para que só fosse aberta na noite de 12 de outubro de 1307.
O Castigo Eterno
Toda a gente seguiu as ordens do rei. Na noite marcada, Tiago de Molay foi capturado juntamente com a maior parte dos templários. Todos os bens foram confiscados pela Inquisição. De madrugada, já Filipe IV de França tinha emitido um comunicado onde sugeria que o papa Clemente V concordava com a morte dos Templários.
Enfurecido, o Papa enviou dois cardeais para repreender o rei. Vieram de lá com um negócio: a Igreja ficava com parte dos bens dos Templários, mas o rei podia escolher a forma de julgar os cavaleiros. Escolheu então condená-los de acordo com o direito canônico, o mais pesado. Não sabia que estava a cavar a própria sepultura. Os Templários foram sujeitos às mais cruéis formas de tortura, alguns ficaram em prisão perpétua e outros foram queimados na fogueira, um castigo normalmente aplicado às bruxas. Um dos Templários condenados à morte por fogo foi o próprio Tiago de Molay. Perante o rei e todas as tropas do reino que tinham conduzido a Ordem dos Templários à morte, Molay lançou uma maldição mortífera:
Deus sabe que nos trouxe para o limiar da morte com grande injustiça. Em breve virá uma enorme calamidade para aqueles que nos condenaram sem respeitar a verdadeira justiça. Deus vai retaliar a nossa morte. Vou perecer com essa garantia.
As palavras proferidas por Molay no leito da sua morte ecoaram pelo reino durante um ano. E concretizaram-se. O rei Felipe IV morreu com um derrame cerebral e, pouco depois, também o papa Clemente V sucumbiu. O povo levou a sério a ameaça de Molay e, a partir daquele dia, qualquer sexta-feira 13 era vista com receio: o azar podia bater à porta de qualquer um nesse dia.
O
medo foi ainda mais instigado já no século XX com o lançamento do livro “Sexta-feira 13” por Nathaniel Lachenmeyer, que argumenta que a sexta-feira
era um dia pouco afortunado e que o número 13
estava cheio de fantasmas. [...] (https://observador.pt)
(*) Hiram Reis e
Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor,
Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
YYY Coletânea desafiando o Rio-Mar YYY
https://www.ecoamazonia.org.br/2022/05/projeto-desafiando-rio-mar/
YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas
Jornadas YYY
https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);
Ex-Vice-Presidente
da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);
Ex-Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);
Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);
Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);
Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
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