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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Colônia do Santíssimo Sacramento (Parte III)


 

O Uraguai- Sete Povos

(José Basílio da Gama)

Vossa fica a Colônia, e ficam nossos

Sete povos, que os Bárbaros habitam

Naquela Oriental vasta campina

Que o fértil Uraguai discorre e banha.

Quem podia esperar que uns índios rudes,

Sem disciplina, sem valor, sem armas,

Se atravessassem no caminho aos nossos,

E que lhes disputassem o terreno!

Do Tratado de Madri ao Tratado de Badajoz

O Tratado de Madri, celebrado a 13.01.1750, determinava que Portugal entregasse a Colônia do Sacramento à Espanha e recebesse em troca o território dos Sete Povos das Missões. Em decorrência das dificuldades encontradas nas demarcações e na Guerra Guaranítica foi celebrado o Tratado de El Pardo, de 12.02.1761.

Tratado de Madri

Artigo XVI:

Das povoações ou aldeias que cede S.M.C. (Sua Majestade Cristianíssima – soberanos franceses da dinastia Bourbon), na margem Oriental do Rio Uruguai, sairão os missionários com todos os móveis e efeitos, levando consigo os índios para os aldear (construir aldeias) em outras terras de Espanha; e os referidos índios poderão levar também todos seus bens móveis e semoventes (animais e carroças), e as armas, pólvora e munições que tiverem; em cuja forma se entregarão as povoações à Coroa de Portugal, com todas as suas casas, igrejas e edifícios e a propriedade e posse de terreno. [...]

Artigo XXIII:

Determinar-se-á entre as duas Majestades o dia em que se hão de fazer as mútuas entregas da Colônia do Sacramento com o território adjacente, e das terras e povoações compreendidas na cessão que faz S.M.C. da margem Oriental do Uruguai, o qual dia não passará de ano depois que se firmar este Tratado.

Reporta-nos Capistrano de Abreu:

[...] O prazo de um ano para a entrega dos Sete Povos foi tacitamente prorrogado; a demarcação principiou a Este, desde as margens do Oceano.

A primeira conferência dos régios comissários António Gomes Freire de Andrade por Portugal, Marquez de Valdelirios pela Espanha, realizou-se a 09.10.1752. As operações iniciadas correram plácidas até Santa Tecla, um pouco ao Norte de Bagé. Aí apareceram Tapes estranhando a presença dos portugueses, opondo-se à sua passagem, dizendo que as terras eram suas, que as herdaram de seus maiores a quem Deus as dera. Tiveram de retirar-se os comissários.

A 15.07.1753, reunidos na ilha de Martim Garcia resolveram Gomes Freire e Valdelirios atacar as missões, se antes de 15 de agosto não começassem a mudança. As tropas espanholas deviam ir pelo Uruguai a São Borja, Gomes Freire apoderar-se de Santo Ângelo. Marcharam ambos; mas as circunstâncias correram desfavoráveis e nem um proveito se apurou.

Finalmente em princípios de 1756, das cabeceiras do Rio Negro seguiram unidos os dois exércitos português e espanhol fortes (contando com uma força) de 3.000 homens. Os Jesuítas, depois, de hesitar algum tempo, tomaram o partido dos índios e combateram a seu lado. Entrado o povo de São Miguel em 17 de maio, fraca resistência opuseram os outros, que dentro de um mês ficaram subjugados. Um poeta de mais talento que brio cometeu a indignidade de arquitetar um poema épico sobre esta campanha deplorável. [...]

Depois de esgotado todo o mal contido no bojo do Tratado de Madri, anulou-o, cancelou-o, cassou-o o Tratado de Pardo, de 12.02.1761, subscrito por D. José da Silva Peçanha, do Conselho de S.M.F. (Sua Majestade Fidelíssima – tratamento concedido a El-rei D. João V, em 1748, pelo Papa Bento XIV, aos soberanos portugueses), seu Embaixador e plenipotenciário na Corte de Madri, e D. Ricardo Wall, Cavaleiro Comendador de Peña Uzende da Ordem de Santo Iago, Tenente-General dos exércitos de S.M.C., do seu Conselho de Estado, seu primeiro Secretário de Estado e do despacho, Secretário Interino da Guerra e Superintendente Geral dos Correios e Postas dentro e fora da Espanha. (ABREU)

No contexto da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a Colônia do Sacramento permaneceu portuguesa até ser novamente tomada pelos espanhóis comandados por D. Pedro de Cevallos, em 30.10.1762. Conta-nos Varnhagen:

Pela sua parte Cevallos preparava uma expedição de perto de seis mil homens, comboiados por uma pequena esquadrilha de cinco barcos de guerra; e deixando quase sem guarnição Buenos Aires e Montevidéu, se apresentou diante da Colônia no princípio de outubro. Tinha apenas desembarcado e em começo as primeiras baterias de sítio, de que ao todo haviam resultado na Praça dezoito mortos, quando no dia 29 desse mesmo mês, o Governador Vicente da Silva da Fonseca, sem poder alegar falta de munições de guerra, nem de boca, sem ter havido assalto, sem brecha aberta, esquecido dos exemplos que tinha para imitar do seu bravo e heróico predecessor Pedro de Vasconcellos, cometeu a covardia de entregar ao inimigo a Praça que jurara ao Rei defender até a última extremidade. À sua memória se associará pois para sempre nos nossos anais um dos exemplos mais frisantes da desonra militar e do perjúrio; e qualquer expressão de caridade por ela neste lugar fora repreensível e antipatriótica; e tanto mais quando essa inqualificável rendição da mencionada Praça, além de outras perdas que trouxe ao Brasil, foi causa da morte do melhor Governador e Vice-Rei que teve o estado colonial. Sim, a notícia da perda da Colônia chegou ao Rio de Janeiro em 6 de dezembro seguinte, e o Governador Vice-Rei experimentou, ao recebê-la, tão grande paixão, que logo degenerou em um ataque maligno, o qual se apresentou rebelde a todos os auxílios da medicina... E entre delírios de dor pela perda da dita Praça, veio o Conde de Bobadella (António Gomes Freire de Andrade) a falecer no dia 01.01.1763, pelas 10h00. (VARNHAGEN)

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O Uraguai- Invicto Andrade

(José Basílio da Gama)

Abraçou-os a todos, como filhos,

E deu a todos liberdade. Alegres

Vão buscar os parentes e os amigos,

E a uns e a outros contam a grandeza

Do excelso coração e peito nobre

Do General famoso, invicto Andrade.

Este tristíssimo e não pensado evento” da perda da Colônia (escrevia para a Corte o governo interino que sucedeu ao herói do poema Uraguai – António Gomes Freire de Andrade) “sendo geralmente sensível, foi muito mais penetrante ao Ilm°. e Ex°. Conde de Bobadella, e tanto que dele se originou a causa principal de sua moléstia, e por consequência a do seu falecimento; pois havendo sido aquela Praça tanto do seu particular cuidado, nos repetidos e avultados socorros... nada bastou..., e muito mais se confundia vendo que aquele Governador sem perda considerável de gente, com pólvora, balas e mantimentos, e tantos que ainda os conservava a bordo das embarcações chegasse a capitular.

Aqui permita o leitor que paremos um pouco e demos um desafogo ao coração. Sentimos as lágrimas arrasando-nos os olhos, entusiasmados na presença de tanto brio, de tanto zelo, de tanta virtude, de tanto patriotismo. De tanto patriotismo sim; que, embora nascido na Europa, Bobadella era todo do Brasil, onde governara quase trinta anos; e sendo nós, mercê de Deus, dos menos partidários do incoerente sistema do patriotismo caboclo (empregando a feliz expressão de um ilustre contemporâneo) não.poderíamos deixar de proclamar ante o Brasil de hoje, por mais patriotas os antigos colonos probos, embora filhos da Europa, mãe da América atual , do que quaisquer filhos do país, inúteis ou até prejudicais a ele e à sua civilização. (VARNHAGEN)

Relata-nos, por sua vez, Hernani Donato no “Dicionário das Batalhas Brasileiras”:

30.10.1762 – COLÔNIA DO SACRAMENTO. [...] A 28, intimou a rendição. Ante a recusa do Comandante Vicente da Silva da Fonseca, ocupou a jornada de 29 com o disparar sobre a Colônia 863 tiros de canhão, quase dois por minuto do tempo útil para a artilharia. [...] (DONATO)

A Praça foi entregue novamente aos Portugueses conforme acordado no Tratado de Paris de 1763. O Governador português Francisco José da Rocha capitulou frente às tropas de D. Pedro de Cebállos, no dia 03.06.1777. Relata-nos Carlos Calvo no Tomo 6 de sua obra “Colección Completa de Tratados, Convenciones, Capitulaciones, Armisticios y Otros Actos Diplomáticos ...”, editada em Madri nos idos de 1864:
 

Año de 1777

Noticia individual de la expedición encargada al Excmo. Sr. D. Pedro Cebállos contra los Portugueses del Brasil inmediatos á las provincias del Río de la Plata […] Los Portugueses conocieron toda esta fuerza y tuvieron de ella noticia individual, conocieron cuál debería ser la triste suerte de la Plaza, aun antes de estar perfeccionadas nuestras baterías.

En consecuencia de esto, propusieron en 1° de junio una capitulación extendida en 22 artículos arreglados al método de que podría usar el más famoso General de la Europa, después de defender por un año vigorosamente la Plaza más fuerte de ella. El General desatendió enteramente este despropósito, y le pasó el día inmediato el siguiente oficio:

Por el manifiesto que en 20 de febrero de este año hice al Comandante de la isla de Santa Catarina, Antonio Carlos Hurtado de Mendoza, de que me acusó el recibo, debo suponer que todos los gobernadores y comandantes portugueses, dependientes del Virreinato del Brasil, estarán muchos días ha instruidos de las justas causas con que el rey mi señor se ha dignado enviarme á estas regiones, á tomar satisfacción de las injurias que las armas del rey Fidelísimo han cometido contra los dominios, vasallos, tropa y pabellón español, abusando de la moderación, magnanimidad y escrupulosa buena fe del rey.

Con todo, para que el Sr. Gobernador do la Colonia no pueda alegar ignorancia, le remito en esta carta un duplicado del mismo manifiesto, intimándole al mismo tiempo la rendición y entrega de la Plaza y de la isla de San Gabriel con sus municiones y artillería, armas, pertrechos y municiones de guerra y boca, como también de las embarcaciones que hay en el puerto con todos los caudales y efectos que hubiese en ellas, y los que se hallaren en la Plaza y la isla citada de San Gabriel, manifestando al mismo tiempo las minas que hubiere dentro y fuera del recinto de la Plaza, todo en el término de 48 horas, sin ocultación ni menoscabo alguno, y por inventario que deberá formarse con intervención del intendente del ejército, por ausencia de los oficiales reales de Buenos Aires, en la inteligencia que de no cumplirlo todo de buena fe en el término dicho, será responsable de las desgracias que son inevitables en las Plazas tomadas por fuerza.

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Campo delante de la Colonia, 2 de junio de 1777.

D. Pedro de Cebállos.

Esta carta dejó al gobernador de la Colonia con muy limita-das esperanzas de dejar su Plaza con algún decoro. Extrañó mucho que no se le contestase á los artículos de su propuesta capitulación, y conociendo que la causa no podía ser otra que la misma exorbitancia de lo que pedía, le suplicó á S.E. el día 3 le diese el permiso para presentarla nuevamente en mas moderados términos; pero el General le respondió en los siguientes en aquella misma hora:

Sr. Francisco José da Rocha.

La Plaza se debe entregar en el término que previne ayer á V. S., á quien no debo ampliar las condiciones, atendidas todas las circunstancias y el estado actual de las cosas. Espero que V. S. no dará lugar á que, cumplido el tiempo de la suspensión de armas, se dé principio á las operaciones, porque le pueden ser muy sensibles las resultas. Nuestro Señor guarde á V. S. muchos años.

Campo delante de la Colonia, 3 de junio de 1777.

B. L. M.(Besa La Mano) V. S. (Vuestra Señoría) su mayor servidor.

D. Pedro de Cebállos.

Dentro del mismo día 3, sabiendo la Plaza que las baterías estaban en estado de obrar, y asegurados de que no les quedaba otro arbitrio que el de rendirse á la discreción del General, ó el de experimentar y sufrir los últimos rigores de la guerra, se resolvió á la rendición y entrega, y lo hizo saber á S. E., quien luego dio orden para que el día siguiente, á la una, entrasen las tropas de S. M. á ocupar la Plaza , y efectivamente entraron á la orden del Mariscal de Campo D. Victorio de Navia. Luego formaron una calle desde el portón hasta el paraje señalado para embarcarse la guarnición prisionera, que distaba de la muralla como 200 toesas, y por medio de ella llevando al Gobernador á su cabeza, y los oficiales en sus respectivos puestos, desfiló esta tropa portuguesa sin armas, sin municiones y con sus mochilas, viéndolo todo S. E., que asistió oculto en paraje proporcionado para ello: á los oficiales prometió sus espadas, y con ellas volvieron á la Plaza á disponerse para navegar á Rio de Janeiro, quedando todos los demás embarcados en 8 buques, esa misma noche del día 4, y en el siguiente dieron fondo delante de Buenos Aires, de donde sin detención pasaron á la Provincia de Tucuman, con órden de que se les deje trabajar en sus oficios, y cultivar la tierra á los que no lo tuviesen. (CALVO)

O Primeiro Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, na cidade espanhola de San Ildefonso, na Província espanhola de Segóvia, tinha como objetivo principal encerrar a disputa entre Portugal e Espanha pela posse da Colônia do Sacramento. Ficou, então, estabelecido que a Colônia de Sacramento, a Ilha de São Gabriel e a região dos Sete Povos das Missões, hoje fazendo parte da região Oeste do Estado do Rio Grande do Sul, ficariam de posse da Espanha, Portugal, por sua vez teria domínio sobre a margem esquerda do Rio da Prata e da Ilha de Santa Catarina, ocupada pelos espanhóis. O Tratado de Badajoz, de 1801, não ratificou o Tratado de Santo Ildefonso, fixando a fronteira Sul na linha Quaraí-Jaguarão-Chuí.

Independência do Uruguai

D. João VI, em nome de Portugal, tomou posse, novamente, da Colônia do Sacramento, a partir de 1817, até a Independência da República Oriental do Uruguai, em 1828. Relata-nos Capistrano de Abreu:

De 1817 a 1828, sob os reinados de D, João VI e D. Pedro I a Banda Oriental integralizou-se com o Reino e Império do Brasil; mas a 18.04.1825 trinta e três patriotas desembarcaram no Uruguai, dispostos a conquistar a independência de sua terra. A luta durou o resto do ano de 1825, todo 1826, todo 1827, ainda entrou por 1828, graças ao auxílio dos Argentinos, a quem o Brasil declarou guerra. Finalmente pela convenção de 27 de agosto deste último ano, sob a pressão do embaixador da Inglaterra no Rio de Janeiro, a Província Cisplatina foi declarada independente do Brasil e da Argentina. (ABREU)

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Centro Histórico (Casco Histórico de Colonia del Sacramento)

O Conselho Executivo Honorário, criado em 1969, realizou escavações arqueológicas, restauração dos casarios, mudança dos nomes de logradouros e ruas seguindo a toponímia antiga. Na década de 1970 foi restaurada a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, o Portão das Armas e parte e parte da muralha utilizando-se as pedras originais.


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Planejamento Urbano: diferente da rigidez do padrão de tabuleiro de xadrez das povoações castelhanas, o Planejamento Urbano da Colônia do Sacramento segue nitidamente os padrões portugueses que se adaptavam ao traçado das ruas, aos Largos, às muralhas, à topografia e à localização das edificações mais importantes, como conventos e igrejas. As moradias portuguesas foram edificadas com paredes de pedra e telhados de duas ou quatro águas, enquanto as espanholas de tijolos com coberturas planas. Vale a pena salientar que apesar da diversidade entre estas duas correntes arquitetônicas existe uma curiosa harmonia que permeia por todo o Bairro Histórico, uma dicotomia que faz parte da cultura e da alma dos sacramentanos.

Puerta de la Ciudadela: construída pelos portugueses, no século XVIII, a Cidadela possuía um único Portão das Armas que ostentava orgulhosamente o brasão da Coroa Portuguesa e uma muralha e um fosso que cercavam toda o povoado. A muralha foi demolida por volta do século XIX, e suas pedras foram usadas para aterrar o fosso.

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Ruínas do Convento de S. Francisco Xavier e Farol: o convento franciscano, dedicado a S. Francisco Xavier, construído no final do século XVII, foi parcialmente destruído, por um incêndio, no final do século XVIII. Em 1857, foi erguido sobre as ruínas do convento um farol, ainda em atividade. O farol possui uma sólida base quadrangular encimada por uma torre cilíndrica do alto da qual o turista, depois de subir 118 degraus, pode avistar a cidade de Buenos Aires, a 45 km de distância, rumo OSO (oés-sudoeste) na margem oposta.

Basílica do Santíssimo Sacramento: a primeira igreja construída, em 1680, era apenas uma tapera. No seu local foi erigida, em 1808, a igreja atual com paredes de pedras em estilo tradicional português. Em 1823, logo depois da realização de uma cerimônia de batismo, um raio provocou uma explosão num depósito de pólvora localizado na sacristia (segundo outros autores no forro), causando o colapso de parte do edifício. Permaneceram de pé somente as duas colunas frontais e parte das paredes. Há pouco mais de seis décadas, a arquitetura original foi restaurada, mantendo-se as duas colunas e as paredes que tinham resistido à tragédia.

Praça Manuel Lobo: fronteira à Basílica, neste local se encontra parte da Praça de Armas e as ruínas da Casa dos Governadores portugueses.

Praça 25 de Maio ou Praça Maior: era usada antigamente em exercícios militares. No seu entorno encontram-se alguns importantes edifícios históricos: a Casa de Nacarello, a Casa de Lavalleja, o Farol e as Ruínas do Convento, o Arquivo Regional, o Museu Municipal e o Museu Português.

Rua dos Suspiros: a “Calle de los Suspiros” segue paralela à muralha, desde a Praça Maior rumo ao Rio da Prata. Possui característico calçamento de pedra e antigas casas portuguesas e espanholas.

Museu Português: casa portuguesa, construída entre 1717 e 1722. A decoração do Museu, doada pelo governo de Portugal, guarda reproduções de mapas antigos e o escudo português original, do antigo Portão das Armas.

Museu do Azulejo: casa portuguesa do século XVII que abriga uma coleção de azulejos franceses e catalães, dos séculos XIX e XX, e uruguaios da década de 1840.

Fontes:

ABREU, João Capistrano Honório de. Ensaios e Estudos (Crítica e História) – Brasil – Rio de Janeiro – Edição da Sociedade Capistrano de Abreu – Livraria Briguiet, 1938.

CALVO, Carlos. Colección Completa de Tratados, Convenciones, Capitulaciones, Armisticios y Otros Actos Diplomáticos ..., Tomo 6 – España – Madri – Editado por Carlos Bailly-Bailliére, 1864.

DONATO, Hernani. Dicionário das Batalhas Brasileiras – Brasil – São Paulo – IBRASA, 1987.

VARNHAGEN, Francisco Adolfo de (Visconde de Porto Seguro). História Geral do Brasil, Isto é do Descobrimento, Colonização, Legislação, Desenvolvimento e da Declaração da Independência e do Império, Escrita em Presença de Muitos Documentos Inéditos Recolhidos nos Arquivos do Brasil, de Portugal, da Espanha e da Holanda (Tomo II) – Brasil – São Paulo – Editora Itatiaia/EDUSP, 1981.

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM - RS);

Sócio Correspondente da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER)

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

E-mail: [email protected];

Blog: desafiandooriomar.blogspot.com.br

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