Segunda-feira, 23 de outubro de 2006 - 11h39
A avaliação e o prognóstico dos resultados das pesquisas das campanhas políticas no Brasil, é, e sempre foi, seara de jornalistas por formação e interesse, e, dos assim chamados e cada vez mais especializados, analistas políticos.
Daí que dia desses na Folha de SP, chamou-me a atenção a afirmativa de "Já ganhou", título de uma crônica do grande jornalista (e vice-versa) Clóvis Rossi, minha leitura on line diária.
Datada de dias antes do primeiro turno, o Sr. Rossi considerava já, naquela altura do campeonato eleitoral, como líquida e certa a eleição no primeiro turno do Sr. Lula. (Em chat, posteriormente, promovido pelo UOL, no qual o competente e respeitado jornalista participou respondendo às perguntas dos internautas, fiquei sem saber a certeza, que não houve, da aludida afirmação dele).
Ora, essa conturbada eleição presidencial, recheada mesmo de lances estapafúrdios, patrocinados pelo lulo-petismo, e com vestígios pseudo-stalinistas, está sendo, sem sombra de dúvidas, um vale-tudo para abiscoitar a vitória no segundo turno, dia 29, custe o que custar, para a reeleição do candidato do PTrapalhadas.
Senão vejamos: o "mensalão", a partir das revelações/acusações do bravo Deputado Roberto Jefferson na CPMI dos Correios e na mídia em geral, e, sucessivamente, na esteira dos novos escândalos de toda ordem e desordem que vieram a pipocar nos meandros dos novos ilícitos, que culminou na divulgação para a sociedade brasileira, e ao que parece parcela desta mesma sociedade já a esqueceu, que foi a grave denúncia de 40 quadrilheiros (somente?) do governo do Sr. Lula, feita pelo Senhor Procurador Geral da República.
O (Des)Guia-mor, não é mais novidade para ninguém, que é pródigo em entregar os seus comparsas, tem o conhecimento de causa e o vocabulário próprio da sua turma, que sempre foi de convivência diária, quando e desde de iniciada as fundações de sindicatos que originou o PT.
O tratamento "aloprados", para citar só o último (?) vocábulo pronunciado pelo presidente Lula, reflete a intimidade e o conhecimento de causa para com os envolvidos, e aduzem a pensar-se como improvável admoestação de Sua Excelência, o que de si já seria suspeito, pareceu mais uma espécie de frustração com a desinteligência operacional do grupelho encarregado de perpetrar o ato criminoso do documento-fantasma contra o tucanato.
Ou, em sã consciência, pode-se acreditar que os mesmos companheiros de sempre, tendo à frente o Sr. Dirceu & Cia, não sabiam de nada? Nunca sabem de nada? Taí a prova da última (?) trapalhada da compra de um dossiê assombração contra os tucanos, que a criatividade midiática passou a denominar de "dossiêgate".
Será, retomando o título desta despretensiosa crônica, de incontida indignação cívica diante de tudo isso o que está aí, repito, ele será reeleito?
Tenho ultimamente, na medida do possível, visitado e feito comentário junto ao BLOG DO JEFFERSON, o que muito me honra. Em um mais recentemente, comentei que ouvira de funcionários de uma instituição de crédito cooperativo a que pertenço, de que votariam no Sr. Lula porque ele vai governar (?) para os pobres, enquanto o candidato Geraldo Alckmin, para os ricos. Mais: nem me questionaram quando lhes disse que os banqueiros deste sofrido País, pelo lucro auferido no atual governo petista, só têm muito que agradecer... ao presidente Lula e aos demais conhecidos seus antecessores.
E, para encerrar, este outro ouvido do proprietário da maior banca de jornais, revistas e livros usados da cidade: - "Henrique, agora a eleição é de ricos contra pobres". Não houve meio de remover tal sofisma. E fiquei pensando, com os meus agredidos neurônios, nas célebres palavras do admirável francês e que tanto admiro, Voltaire (François-Marie Arouet, 1694-1778): "Não concordo com o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo". Não obstante, ler-se no livro As mais famosas Lendas, Mitos e Mentiras da História do Mundo, Richard Schenkman, Prestígio Editorial: "(...)Há quem, contestando tão famosa afirmação de Voltaire, a considere "uma invenção do séc. XX, feita por Beatrice Hall...". Mas, isto é uma outra história... Claro que "menos, menos!" -, prezado leitor: sem esta de "até a morte", no caso em tela, por conta da nebulosa e questionável reeleição do Sr. Lula. Será reeleito?
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