Quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 - 06h16
A interiorização
O governador Confúcio Moura (PMDB) vai abrir seu programa de interiorização, com gestão itinerante - como fazia Teixeirão nos anos 80 - neste final de semana em Guajará Mirim - na região da fronteira. Serão dois ônibus lotados de secretários e assessores, buscando alternativas para tirar aquela cidade da letargia provocada por falta de projetos governamentais.
Escolhida a dedo
A Pérola do Mamoré foi escolhida a dedo pelo governador para abrir seu governo itinerante: além de ser um município que atravessa uma grave crise econômica, foi nesta cidade onde o Confúcio obteve sua maior votação em termos percentuais no estado nas eleições de outubro. É prioridade para o novo governo reerguer Guajará-Mirim.
Fim do recesso
A Assembléia Legislativa do estado abriu as portas para as sessões extraordinárias da nova legislatura ontem, agora sob nova direção. A palavra de ordem é manter o parlamento estadual dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, como ocorreu na gestão Neodi Carlos, economizando recursos para colaborar com o governo estadual através de emendas parlamentares.
Os naufrágios
O Rio Madeira, na altura da região de Nova Olinda, no Amazonas, esta se transformando num verdadeiro “Triângulo das Bermudas” amazônico. Os naufrágios se sucedem na região, sempre com vitimas fatais, como ocorreu no final de semana. Também foi naquela região que ocorreu a grande tragédia dos anos 90, com dezenas de mortos, com uma visão macabra dos corpos descendo pelo Madeirão abaixo.
Estréia no parlamento
Com as sessões extraordinárias, vários parlamentares estão estreando no parlamento estadual, casos de Jaques Textoni e Marcelino Tenório (Ouro Preto), Adelino Follador, Saulo da Renascer e Lourival Amorim (Ariquemes) Ana da Oito (Nova Mamoré), Glaucioni Néri (Cacoal), Epifânia Barbosa, Zequinha Araújo, José Hermínio, Jean de Oliveira e Flávio Lemos (Porto Velho), além de Davi Chiquilito, que já tinha sentido o gostinho na legislatura passada.
Bons resultados
A parceria estabelecida entre o governo do estado e a nova mesa diretora Assembléia Legislativa já começa com bons resultados para a capital, como a construção de um pronto socorro municipal para amenizar os graves efeitos da crise da saúde na capital. Da parte dos deputados estaduais serão destinados recursos oriundos de emendas parlamentares para a obra.
Força amazônica
A bancada da Amazônia no Senado esta recheada de ex-governadores: De Rondônia, Valdir Raupp e Ivo Cassol; do Acre, Jorge Viana; do Amazonas Eduardo Braga; de Roraima Romero Jucá, do vizinho Mato Grosso, temos Blairo Maggi. Além deles, temos José Sarney, que é senador do Amapá, que já foi governador do Maranhão e presidente da República, eleito pela quarta vez presidente do Senado.
Do Cotidiano
Consumo de agrotóxicos
O Brasil é um dos países gigantes em extensão territorial. Apenas Rússia, Canadá, China e EUA apresentam territórios maiores. Não é incomum que por aqui haja muita coisa também grande além do território. É um dos maiores mercados internos do planeta, e isso tem sido uma âncora para resistir à crise. Mas também é um dos maiores em desigualdades sociais, entraves burocráticos, carga tributária e mortalidade infanto-juvenil.
Já tivemos o maior estádio do mundo (Maracanã), a maior hidrelétrica do mundo (Itaipu) e muitos ainda acreditam que o nosso é o melhor futebol do mundo. Até recentemente, tínhamos o justificado orgulho de contar com o Aquífero Guarani, o maior ou um dos maiores do mundo, dependendo do critério de avaliação, pois esse negócio de medir volume de água é tarefa complexa e demorada. E sequer tínhamos certeza dessa imensidão quando se anuncia que o Aquífero Amazônia (a reserva Alter do Chão) pode conter cerca de 86 mil quilômetros de água potável, com chances também de vir a ser considerado o maior do mundo.
Se, porém, serão necessários vários meses de estudos até chegar a uma definição mais precisa do volume de água oferecido pelo Aquífero Amazônia, para estímulo e orgulho ao caráter nacional, já está comprovado que o Brasil é, vergonhosamente, o maior do mundo em consumo de agrotóxicos.
Na última safra, o País consumiu ao redor de 700 milhões de litros de veneno, aplicados em 50 milhões de hectares, equivalente a 14 litros por hectares, que, desgraçadamente, vem a ser também a maior média do mundo.
Isto significa que as regiões produtoras de soja são aquelas que mais sofrerão com suas consequências, uma vez que os agrotóxicos são produzidos a partir de petróleo e de químicos não degradáveis. Depois de aplicados, eles permanecem na natureza, matando a biodiversidade.
Além de afetar a fertilidade natural do solo, contaminam o lençol freático e a qualidade das águas da chuva: os venenos secantes evaporam para a atmosfera e depois regressam com a chuva. Afetam também a qualidade dos alimentos, que quando ingeridos sistematicamente podem causar destruição das células e resultar em câncer.
Com justo orgulho podemos afirmar que temos no conjunto dos nossos aquíferos as maiores reservas de água doce do mundo.
Via Direta
*** Com o preço da soja em alta, os produtores da leguminosa no cone sul rondoniense já estão exultantes *** O reflexo da boa colheita deverá influir no aumento da área de plantio na próxima safra *** A ameaça de uma epidemia de dengue mobiliza quase todos os estados brasileiros *** Alto Paraíso já está tinindo para a grande festa de jericos racionais, irracionais e motorizados no final de semana.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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