Sexta-feira, 8 de outubro de 2010 - 05h52
Debate quente
Vem aí o primeiro debate do segundo turno, programado pela Rede TV, na próxima quarta-feira, com transmisssão ao vivo também pela Rádio Alvorada de Ji-Paraná. Tanto Confúcio Moura (PMDB) como João Cahulla (PPS) já confirmaram a presença e a tendência é de um debate quente. Moura vai tentar ampliar sua vantagem. Já, Cahulla buscará reverter à situação desfavorável sobre o seu oponente.
Barba, cabelo...
A oposição veio mais organizada nesta temporada e por isso poderá fazer barba, cabelo e bigode. Caso o peemedebista Confúcio Moura confirme sua eleição ao governo estadual no segundo turno (a coisa esta virando uma verdadeira avalanche), ele terá ampla maioria na Assembléia Legislativa. É o sonho de consumo de qualquer governador.
Nova mesa diretora
Com maioria na sua base de sustentação, o novo governador eleito dia 31 de outubro terá forte influência na eleição da próxima mesa diretora e deverá emplacar o próximo presidente do Parlamento estadual, numa composição envolvendo os partidos de sustentação da Aliança e os novos aliados que estão chegando, o PT, o PSDB e o PSB.
Refeitos do susto
Refeitos do susto de 3 de outubro, depois de alguns dias cabisbaixos, o governador João Cahulla (PPS)) que pleiteia a reeleição e o senador eleito Ivo Cassol (PP) vão a luta. No lado governista a expectativa é de uma reviravolta que vai envolver uma verdadeira campanha paralela para reduzir os votos nulos e brancos (a maioria deles foi do meio rural, o segmento de Cahulla).
Cizânia e discórdia
Numa outra frente, os governistas querem explorar o fato das diferenças antigas entre as lideranças que apóiam Confúcio. Isso no entanto, já foi tentado no primeiro turno – de que os ex-governadores Raupp e Bianco pulam cirandinha no mesmo palanque etc – e não colou. Agora, pelo que se fala nos bastidores os palacianos vão tentar descobrir pelo em ovo contra o senador Acir Gurgacz (PDT) e o tucano Expedito. Que os alquimistas oposicionistas já preparem as vacinas...
Pequenos municípios
Os pequenos e médios municípios conseguiram mais uma vez eleger representantes na Assembléia Legislativa. Cacaulândia, com Adelino Follador, Nova Mamoré com Ana da Oito, Machadinho com Neodi Carlos, Urupá com Edson Martins. No entanto, Ministro Andreazza perdeu seu deputado (Maurão de Carvalho) assim como Montenegro (Jair Miotto).
Criando asas
Os pequenos municípios também criaram asas com relação à representação na Câmara dos Deputados. Foi mantido Lindomar Garçon (PV), que é de Candeias do Jamari, e elegeu em 3 de outubro o Padre Ton, aquele que tem cara de cangaceiro, ex-prefeito de Alto Alegre dos Parecis. Já, Vilhena ficou no prejuízo sem a eleição de um estadual (Marco Antonio) e um federal (Natan Donadon).
O faro de Expedito
É preciso reconhecer. O ex-senador tucano Expedito Júnior tem um faro aprimorado para escapar de barco furado e, mesmo quando as coisas ficam pretas para ele (como foi em 2010), ele sabe remanejar os acontecimentos a seu favor. Vale lembrar – e já é uma tradição - ele sempre acaba se aliando aos candidatos vitoriosos ao governo do estado. Assim já foi com Bengala, com Piana, com Ivo e Bianco.
Armado até aos dentes
Caso não consiga virar o jogo, emplacando seu ungido chapa branca João Cahulla para mais um mandato no Palácio Presidente Vargas, o ex-governador Ivo Cassol (PP) estará armado até aos dentes para fazer oposição. Terá um jornal e uma rede de emissoras de rádio e televisão para fustigar os adversários durante os próximos quatro anos.
Do Cotidiano
Guerra contra a ignorância
Na guerra contra a ignorância, o estímulo à leitura precisa ser a arma principal. Se esta afirmação é verdadeira e já consegue uma natural unanimidade, a maneira de levar analfabetos às letras e analfabetos funcionais a aprender mediante a correta interpretação da escrita suscita as mais diferentes propostas e recomendações.
Uma dessas propostas se baseia em que as pessoas só vão ler se a leitura lhes trouxer prazer ou vantagem. No momento em que perceberem estar usufruindo de uma delas ou das duas possibilidades, não precisarão ser forçadas a ler. Mas há outros pontos de vista, que defendem a obrigatoriedade da leitura através de normas impostas por lei. Espontaneamente ou na marra, o que vai funcionar melhor?
Obviamente, obrigar a criança e o jovem a ler não funciona. Em prejuízo das próprias crianças e jovens, as listas de leituras obrigatórias trazem obras que só deveriam ser consumidas pelos leitores em uma outra etapa de sua formação. A obrigação de ler e resumir livros antigos criou a indústria dos resumos comprados, hoje fáceis de obter na Internet.
A editora Sônia Machado Jardim, presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros e do Instituto Pró-Livro, acredita que o grande número de alunos que saem da escola sem ter adquirido o prazer ou o hábito de ler deve ser combatido com uma nova forma de obrigar os escolares a ler: “Na minha opinião, a escola deveria ter uma hora de biblioteca na grade curricular, como um momento de prazer num ambiente agradável”.
A proposta da editora é combinar obrigação com prazer. De fato, talvez ler e interpretar na mesma aula textos escolhidos pelos próprios alunos funcione mais que a “tarefa de casa” de ler e resumir livros clássicos de José de Alencar ou Machado de Assis. Mesmo sendo uma aula obrigatória de leitura, a possibilidade de o aluno poder escolher o tema e o autor dos textos pode permitir, abaixo de certas regras, a busca do prazer e da utilidade que a leitura pode proporcionar.
Sônia Jardim é uma otimista. O Brasil completou a primeira edição trienal (2006/2009) do seu primeiro Plano Nacional do Livro e Leitura positivamente, segundo ela. “O lado positivo do Plano Nacional do Livro e a Leitura foi a articulação entre o Ministério da Educação, o Ministério da Cultura e a sociedade civil, identificando e estimulando iniciativas em favor do livro e leitura”.
Via Direta
*** Vários deputados da base governista já estão se bandeando para as fileiras do peemedebista Confúcio Moura ***A coisa já está virando uma bola de neve *** O deputado Lebrão (São Francisco) foi muito cumprimentado pela performance no Médio Guaporé *** Outro que surpreendeu e garantiu a reeleição foi Ezequiel Neiva, com base no Cone Sul.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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