Terça-feira, 17 de setembro de 2019 - 09h05
Para
tristeza da comunidade amazônica, seus problemas não são abordados com a resolutividade
necessária. Não é um fenômeno recente. Há décadas se acumulam obstáculos de
infraestrutura, atribulações dos povos da floresta e dramas ambientais. Quando
se acreditava que mudaria, já antes da posse o ministro Paulo Guedes ameaçava a
Zona Franca.
Com
a fumaceira da temporada, também não funcionou bater só na tecla da soberania,
que jamais esteve em questão na ONU, embora um dia ainda possa estar. Não será
possível com trivial propaganda de sabão, ainda que cara inflar o boicote aos
nossos produtos recuperar investimentos estrangeiros, atrair turistas, reverter
à péssima imagem do país.
Supor
que a propaganda resolve tudo é uma ilusão que vem da velha crença nazista em
que basta repetir a mentira mil vezes para se tornar verdade. Isto só funciona
em ditaduras, que calam a imprensa, mas ainda assim se limita ao território
militarmente ocupado pela força opressora.
Parte
do mundo ainda sofre com a “verdade” palaciana, mas a informação ao se
democratizar causa erosão em blocos rígidos – vide Hong Kong. O mundo não quer
propaganda de sabão sobre a Amazônia. Quer a verdade: a parte ruim para ser resolvida
e a boa para ser usufruída por clientes, investidores e visitantes.
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Movidas à soja
A
soja tem sido a mola propulsora do desenvolvimento de muitos municípios no
País. Cascavel, no PR, Rondonopolis (MT), Barreiras (BA) e Vilhena em Rondônia
são alguns casos de indices espetaculares de crescimento movido pela oleginosa.
O plantio da soja se espraia em Rondônia, seja em fazendas no Vale do Guaporé
ou na região do Vale do Jamari ou até mesmo em Porto Velho.
Bancada do Senado
Rondônia
elegeu pela primeira vez em 1982 tres senadores – todos do PSD - com apoio do
então governador Jorge Teixeira. Com a morte de Odacir Soares, todos os tres já
foram para o andar de cima, endo eles também Claudionor Roriz (Ji-Paraná) e
Reynaldo Galvão Modesto. Os dois senadores eleitos em 1986 também já nos
deixaram: Ronaldo Aragão (Cacoal) e Olavo Pires (Porto Velho).
Autonomia gorou
A
emancipação de novos municípios no País e algumas localidades com mais de 300
mil habitantes, esta paralisada e sem data para os processos voltar criar
pernas no Congresso. Só em Rondônia dois distritos já aprovaram seus
plebiscitos, casos de Extrema (separando de Porto Velho e incorporando Vista
Alegre, Fortaleza do Abunã e Nova Califórnia) em novo município e Tarilândia,
no município de Jaru.
Perdendo território
Com
possiveis emancipações, Porto Velho seria o município com maiores perdas, pois
além de Extrema e dos distritos do Abunã incorporados na nova municipalidade, outros
estão se destacando na última década, como as localidades de Jacy-Paraná (sede
da Usina de Jirau) e União Bandeirantes. Com os lugarejos emancipados, Porto Velho
perderia além da maior parte do seu território, pelo menos 70 mil habitantes.
Depenando casas
Em
Porto Velho, agora não são apenas prédios no centro histórico sendo depenados
por ladrões e drogados. A prática se estendeu para as residências centrais e
dos bairros. Fiação eletrica, portas, janelas, telhas, hidromêtros, torneiras,
pias e em alguns casos até mobilia inteira são roubadas pelos meliantes. Como
existem muitos imoveis
para alugar ainda desocupados, a festa é grande para a bandidagem.
Via Direta
*** Quando a economia brasileira
começava a dar os primeiros sinais de recuperação, eis uma nova crise no
petróleo para atazanar *** Depois da morte de Odacir Soares, outras lideranças dos
tempos do território também “bateram na trave” na semana passada, seja
revisando marca-passo ou com operação no coração *** Desunida, a esquerda rondoniense vai às urnas nas eleições
municipais do ano que vem na capital em baixa *** O próprio PT, que já foi
grande em Porto Velho, com prefeito, uma senadora, dois deputados federais e
quatro estaduais esta com as asas quebradas.
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