Quarta-feira, 24 de abril de 2019 - 11h06
Os líderes amazônicos não têm a
pretensão de que só aqui há problemas sérios a resolver. O Sul revela
preocupação com questões como desindustrialização e desemprego. O Nordeste
reclama a equalização com as demais regiões. O Sudeste sente as tragédias que
obrigam a repensar noções de gestão e segurança. O Centro-Oeste requer ações
que reforcem seus pontos fortes.
Todas as regiões do país merecem
soluções e providências adequadas aos princípios constitucionais, claramente
determinados pelos propósitos de “erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades”.
A determinação consta da
Constituição de 1988, mas já desde o pós-II Guerra o governo compreende as
carências e especificidade de cada região. Essa compreensão faz parte do que
foi delineado com Vargas, com JK e consubstanciado no regime militar com a
criação da Suframa.
Embora a Amazônia seja a região
brasileira que mais preocupa o mundo, seus líderes só querem que os princípios
constitucionais de combate às desigualdades sejam de fato cumpridos. A sensação
de que a Amazônia está em pé de guerra com o governo federal deriva de um
desmonte do que foi estabelecido no pós-II Guerra sem a construção de um novo
pacto social desenvolvimentista. Sem ele o barco ficará à deriva.
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Nossos federais
Existe certa tradição rondoniense
de eleger deputados federais para prefeito no estado. Porto Velho, por exemplo,
já teve a frente do Executivo municipal, Chiquilito Erse (já falecido), José
Guedes e Mauro Nazif que segue na função parlamentar na Câmara dos Deputados. A
tendência de um federal voltar ao Paço Tancredo Neves é grande, talvez com Léo Moraes.
A mobilização
Do lado da atual gestão
situacionista na capital, a mobilização é grande no tucanato com o projeto de
reeleição do prefeito Hildon Chaves. A deputada Mariana Carvalho não mostra
intenção de entrar no páreo, o ex-senador Expedito Junior se reserva para a
peleja do governo ou o Senado daqui a quatro anos e na sua legenda, por
conseguinte, Chaves não tem predadores.
Os governadores
Outra tendência verificada nas
eleições municipais de Porto Velho – além das surpresas de última hora - é a do
candidato apoiado pelos governadores levarem pau e isto já vem de longe. Ivo
Cassol que apoiou Everton Leoni e depois Garçon, Confúcio que apoiou Wilians
Pimentel, são alguns exemplos. Como se vê, para governador se desgastar em
Porto Velho é só se coçar...
Banho de sangue
Nossa amada Rondônia segue como um
dos estados com maior índice de violência no campo no País, ao lado dos
renitentes estados do Pará e Mato Grosso. A regularização fundiária precisa ser
intensificada para reduzir o banho de sangue derramado no campo com os
conflitos pela terra em solo rondoniense, da bravia Jacinópolis a região de
Corumbiara.
Plano Diretor
O Plano Diretor de Porto Velho, nestes trabalhos
de revisão desenvolvidos por técnicos da Secretaria de Planejamento, precisa
definir um projeto de expansão da zona urbana para a cidade. Ocorre
que a capital espicha para o setor chacareiro na Zona Leste, estoura na Zona
Sul e nas margens da BR 319, depois da ponte. Com o crescimento irregular, as
invasões ficam sem infraestrutura.
Via Direta
*** Roubar fiação elétrica e
registro de água (hidrômetros) é para os fracos em Rondônia *** Os ladrões estão desmontando muros e roubando até enormes portões
de ferro de entrada de veículos nas residências de Porto Velho *** A venda
é feita pela metade do preço pelas mídias sociais *** Trocando de saco para mala: já foram flagrados motoristas de aplicativos
usando tornozeleiras na capital rondoniense *** É coisa de louco!
O clã Rocha vem com tudo para as eleições de 2026
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