Quarta-feira, 13 de novembro de 2019 - 11h22
Há
uma enorme taxa de analfabetismo funcional no Brasil, sempre ignorada –
provavelmente por vergonha. Aprender a desenhar o nome e ler sem entender os
textos lidos são as expressões mais simples do analfabetismo funcional, que
também ocorrem na limitação do aprendizado mínimo de Matemática. Mas até os
analfabetos totais aprendem a lidar com dinheiro. Não é difícil, para ignaro ou
sábio, compreender que ganhar oito vezes mais sobre um valor investido vale a
pena.
Mas
é a questão. Enquanto desmatar, queimar e poluir render mais, haverá quem
derrube, incendeie e emporcalhe terra, água e ar. Assim o Estado se verá
forçado a um máximo de repressão para não destrambelhar de vez, entregando-se
ao domínio do crime organizado. Que, aliás, usa o poder econômico para abrir
brechas de conivência na política e setores governamentais permeáveis à corrupção,
ainda longe de ser vencida.
Na
ponta do lápis, o açaí gera oito vezes mais receitas por hectare que a produção
de soja e a de cacau vale cerca de sete vezes mais por área que a pecuária, segundo
comprovações já estabelecidas pelos pesquisadores.
Quando
o Estado identificar claramente e privilegiar o que rende melhor com menos
destruição vai economizar as altas somas gastas com repressão aos predadores.
Mesmo analfabetos, eles também verão que podem ganhar mais de outra forma.
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A reação
A
PEC que barra a criação de novos municípios e que incorpora aqueles com menos
de 5 mil habitantes a cidades mais estruturadas dificilmente vai passar no
Congresso Nacional. Escalados por prefeitos e pelas entidades municipalistas,
deputados e senadores estão reagindo à iniciativa governamental anunciada pelo
presidente Jair Bolsonaro e ministro Paulo Guedes. Acredita-se que o projeto só
será examinado no ano que vem.
O congelamento
Depois
de uma verdadeira farra de criação de municípios nos anos 80 e até ao meio da década
de 90, o Congresso Nacional congelou em 1996 a criação de novos. Em Rondônia,
distritos sem condições na época, como Santa Luzia (Zona da Mata) e Pimenteiras
(Cone Sul) foram elevados a municipalidades pela Assembléia Legislativa. Já, as
autonomias de Extrema e Tarilândia foram barradas pelo Congresso.
Novo partido
Com
a decisão do presidente Jair Bolsonaro em criar um novo partido a maior parte
dos convencionais rondonienses seguirão o presidente e o governador Marcos
Rocha. Não se sabe ainda como será o rateio do fundo partidário, já que a
legenda tem direito a uma verdadeira fortuna para ser gasta como quiser pelos
dirigentes. Aliás, este é o motivo da disputa entre Bolsonaro e Bivar.
A confirmação
Com
investimentos na ordem de R$ 45 milhões, depois de Campo Grande (MS),
Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Brasília (DF) e Porto Velho (RO), também o Rio
Grande do Sul receberá sua penitenciária federal de segurança máxima. Será o presidio
de Charqueadas, na região carbonífera, no interior dos Pampas, que deverá estar
concluido segundo as autoridades federais nos próximos tres anos.
Presente de grego
Para
a cidade que recebe “o benefício”, presídio federal é uma fria, um baita
presente de grego. Depois que foi instalada a penitenciária em Porto Velho os
parentes de celebridades nacionais da criminalidade desembarcaram aqui e a
criminalidade desandou de vez. Não bastasse, constantemente nosso presidio é
ameaçado por forças mercenárias ligadas ao narcotráfico. Não é a toa que a unidade
federal é vigiada por forças da guarda nacional.
Via Direta
***Um novo ano eleitoral esta chegando e
os políticos começam a fazer as contas sobre suas candidaturas a prefeito e
vereador ***
Mas no pleito 2020 não haverá coligação para as chapas a vereança e isto obriga
a todos partidos ao lançamento de chapas “puro sangue” *** Como para a eleição a prefeito serão permitidas pela justiça eleitoral
alianças, o exagero de possiveis postulantes, indica que muitos deles –alguns
já negociam – querem ser vice *** Muitos são a cara desta estratégia de se
projetar vice na capital: pastor Valadares (PSC), o novo verdinho Herminio
Coelho, Edgar do Boi (DC), Cristiane (PP), Lindomar Garçon (Republicanos),
entre outros *** È o que rola,
cara-pálidas e Karitianas, na bolsa de apostas, dos bastidores políticos da
capital *** Marcos Rocha quer quebrar um tabu político na capital: ocorre
que nenhum governador até agora conseguiu emplacar seu candidato a prefeito em
Porto Velho *** Ele quer ser o primeiro,
seja com Eyder Brasil ou com Chrisostomo.
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