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Carlos Sperança

Abalos no fundo Amazônia - Daniel Pereira não decidiu - Ainda a recessão - Tomás Correia e o dedão pisoteado


Abalos no fundo Amazônia - Daniel Pereira não decidiu - Ainda a recessão - Tomás Correia e o dedão pisoteado - Gente de Opinião

Abalos no fundo

Os abalos no Fundo Amazônia vieram da incapacidade de levar adiante o diálogo entre governo, banco gestor e doadores. Um simples e rápido freio de arrumação, limitado ao âmbito do BNDES, bastaria para fazer deste um caso superado.

Infelizmente a situação se agravou, contra todas as expectativas, uma vez que o país clama pela atração de recursos externos para apoiar seu desenvolvimento, paralisado pelas tensões mundiais e cortes drásticos nos investimentos nacionais. 

A perda dos R$ 155 milhões que não vêm mais da Alemanha, acusada de querer “comprar” a Amazônia, apresentará prejuízos em cascata além do mero valor em reais, piorando a imagem já desagastada do Brasil.

Como a natureza abomina o vácuo, os governadores da região tomaram a iniciativa de buscar parcerias diretas com doadores para financiar ações de combate ao desmatamento, já que a gritaria negacionista, ao contrário de desmentir, chamou ainda mais atenção ao problema.

Há um pensamento em curso nos meios empresariais que os fatos vêm confirmando: “Se Brasília não atrapalhar, a coisa anda”. Resta confiar que os governadores conseguirão captar os recursos necessários para combater o desmatamento sem grandes atrapalhos.

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O que passa?

O ex-governador tampão Daniel Pereira (Solidariedade) ainda não decidiu seu futuro político no que tange a disputa da prefeitura de Porto Velho. Mas tem estimulado o surgimento de candidaturas em partidos que ele considera aliados do seu. Nos bastidores ele trabalha para uma aliança Solidariedade/PDT/PSB no pleito do ano que vem - e com ele pilotando a coalizão.

Ainda a recessão

A recessão ainda esta brava em Porto Velho. As panificadoras que viviam lotadas estão quase vazias. A capital ainda esta longe de retomar a pujança de anos passados nos segmentos hoteleiros e imobiliario, por exemplo. Além disto, a venda de carros usados patina. A midia do comércio em jornais impressos e eletronicos, emissoras de rádio e televisão esta em queda livre.

Os indicativos

Temos indicativos ruins nas esferas da segurança pública e na saúde para o governador Marcos Rocha em Rondônia e para o presidente Jair Bolsonaro no País. Alguma coisa ainda pelo legado recebido das gestões anteriores e pelos seguidos contingenciamentos de recursos gerados pela recessão economica e pela queda de arrecadação, de outra parte por estratégias atuais equivocadas.

A bandidagem

 Uma onda de assaltos a clinicas médicas e odontológicas e escritórios de outros ramos dos profissionais liberais vem ocorrendo na capital rondoniense. A bandidagem esta solta, muitos marginais com tornozeleiras perambulando pela região central e nos bairros, roubando e assaltando, demonstrando a falta de controle do sistema de monitoramento. É a nossa segurança em colapso.

 Dedão pisoteado

Depois daquele barraco geral da convenção do MDB no ano passado, onde rolou desde pernadas a cadeiradas, o ex-dirigente do partido, o cardeal Tomás Correia sumiu do pedaço. Deve estar ainda curando o dedão pisoteado pelo ex-chefe da Casa Civil Emerson Castro e curtindo mágoa contra o senador Confucio Moura, possivel mandante da agressão para tumultuar aquela convenção.

Via Direta

 *** No interior do estado os municípios, em convênio com o governo estadual estão acelerando os processos de regularização fundiária *** Abandonados à própria sorte, os mendigos, doidos e noiados (drogados) de Porto Velho, fazem ponto nas padarias e restaurantes em horários selecionados *** A estratégia funciona, pois para se verem livres, os comerciantes se veem obrigados a dar alguma coisa para não perder os fregueses habituais *** Acabam fazendo o que as esferas governamentais não estao fazendo.

  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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