Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022 - 08h05
O
general Hamilton Mourão corre o sério risco de atrair a ira dos negacionistas
ao reconhecer que o governo teve seu “pior janeiro” em registros de
desmatamento desde o início da atual gestão federal. Com a responsabilidade de presidente
do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Mourão não aderiu ao recurso muito usado
por líderes políticos astuciosos de mascarar o fel dos fatos ruins com o mel de
falsas notícias boas.
No
entanto, é impossível começar a corrigir um problema sem antes reconhecer que
existe, medir-lhe a gravidade e chamar a nação a criar soluções. Como não há
solução em negar problemas, a chave está no conhecimento. Ninguém mentalmente
sadio pode dizer que conhece bem a Amazônia porque ela apresenta diversidades a
cada légua, imperceptíveis até a um grande gênio que pudesse palmilhar cada
metro dessa fantástica região dominando todos os ramos da ciência.
Felizmente,
dia a dia surgem novas contribuições da tecnologia para permitir um escrutínio
mais exato do que está à vista e nem sempre se vê. É o caso do Flutuante
Vitória Régia, primeiro laboratório satélite do projeto Sistema Amazônico de
Laboratórios Satélite, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações,
inaugurado em Tefé (AM). Criar laboratórios de selva, sem trocadilho com o
sobrenome do ministro, estende pontes magníficas de apoio à pesquisa científica
na região.
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A banda toca
Como
é de conhecimento geral, no ápice da estação das chuvas os prefeitos repassam
os cargos para seus vices em Porto Velho. Ocorre que o período do inverno amazônico
provoca alagações pelos bairros, muita sujeira provocada pelos ralos entupidos
e pelos igarapés repletos de lixo, onde se joga até carcaças de fusca e de
geladeiras. Assim sendo, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) passou a função para
seu vice Mauricio Carvalho para os próximos 30 dias, período que verá ele e
seus familiares xingados pela população. Na volta Hildon já terá o sol
brilhando – e menos chiadeira. É assim que a banca toca por aqui.
O bolsonarismo
Já
pode ser riscada a possibilidade do senador Marcos Rogério, possível aspirante
ao CPA, impor a candidatura ao Senado no PL, que ele assumiu recentemente, ao
ex-senador Expedito Junior. Ocorre que o megaempresário Jayme Bagatolli confirmou
o apoio dos irmãos Bolsonaro a sua candidatura ao Senado em Rondônia na semana
passada. Anteriormente ele tinha limpado a área tirando da jogada o ex-ministro
Salles da corrida ao cargo em nosso estado. Já tem liderança do Cone Sul
rondoniense querendo projetar seu nome ao governo estadual caso haja a desistência
de Marcos Rogério.
Troca de padrinho
Corre
nos bastidores uma possível troca de padrinho político pelo deputado federal
Leo Moraes (Podemos-RO). Ele deixaria o seu atual guru Ivo Cassol (PP) se bandeando
para o guarda-chuva do senador, o ex-governador Confúcio Moura. Havendo o
troca-troca, que aconteceria no período da janela partidária, onde se muda de partido
sem punições, Leo Moraes seria o candidato ao governo de Rondônia pelo MDB.
Nada mal: Leo sairia com um pé no segundo turno. Ganha fácil na capital e com
apoio de Confúcio se consolida por Ariquemes e todo o Valer o Jamari, as duas
regiões mais densamente povoada de eleitores do estado.
Uma reviravolta
Por
outro lado, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) anunciou a desistência
de uma candidatura ao governo do estado nesta de eleição de outubro. Ocorre que
ele já está pulando cirandinha com o governador Marcos Rocha (União Brasil) e
anunciou ainda no sábado sua decisão. Está disposto de levar até o fim o seu
mandato, onde tem obras que pode consagrar seu nome para sempre, como a conclusão
da restauração do complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, com área de lazer
na orla do Rio Madeira, a avenida Parque na Zona Leste, nova rodoviária,
sistema de água e esgoto de Porto Velho. Proezas que não poderia levar adiante
se fosse candidato ao CPA, pois teria de se desincompatibilizar já.
Na capital da BR
Nos
bastidores políticos fala-se que Ji-Paraná, o segundo maior colégio eleitoral
de Rondônia, terá dois fortes candidatos a Câmara dos Deputados nas eleições de
2022. Além da atual deputada federal Silvia Cristina (PDT), a região central contaria
com o nome do ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB). São duas
postulações expressivas e a região tem amplas condições de eleger dois representantes,
como já fez em ocasiões anteriores. Ainda na primeira eleição estadual a Câmara
dos Deputados m 1982, Jipa emplacou Assis Canuto (PDS) e Orestes Muniz (MDB). Ambos
foram vice-governador em pleitos seguintes.
Via Direta
*** Instalada ainda na década de 90, a
rede Irmãos Gonçalves de Supermercados ganhou a preferência dos portovelhenses.
Já são sete lojas instaladas, a última no Jardim Eldorado, no centro comercial da Av. Jatuarana, na Zona Sul da capital *** Com o mercado
propicio outras redes estão ampliando o número de unidades, como a Meta 21, Araújo,
Assay, Nova Era, Oliveira, entre outras marcas que estão crescendo nestas
bandas *** Grupos empresariais do interior
do estado estão desembarcando em Porto Velho também para concorrer no ramo de eletrodomésticos,
caso do Grupo Navalar, com sede em Ariquemes que cresceu por todo o estado ***
Também impressiona a expansão de empresas dedicadas a clinicas de saúde com
preços populares. Vários políticos instalaram laboratórios na capital, alguns
para funcionar como moeda de troca para eleição de vereadores e deputados.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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